quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Plataforma seria uma forma de driblar as leis de imigração


Para conseguir fugir das rígidas leis de imigração dos EUA, uma empresa resolveu criar uma incubadora de tecnologia em alto-mar. A Blueseed, que lançou a ideia, quer construir um centro de pesquisa em águas internacionais, próximo à Califórnia. O argumento é que as leis bloqueiam a chegada de profissionais estrangeiros que poderiam trazer ousadia e criatividade ao Vale do Silício.
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Projeto prevê escritório em alto-mar para burlar imigração.//Crédito: Divulgação

O escritório flutuante deve ficar a 19 quilômetros costa norte da Califórnia. A ideia já ganha contornos, e um dos grandes investidores do projeto é o fundador do PayPal, Peter Thiel. Na última semana a empresa lançou uma maquete detalhada de como vai funcionar a incubadora flutuante.

Gabriel Jack, um advogado de imigração do escritório de advocacia MJ, no Vale do Silício, disse à revista Wired que a ideia é juridicamente viável. Os trabalhadores precisariam apenas do visto de visitantes, válido por 10 anos.

“Não há nada na lei que diga quantas vezes você pode visitar os Estados Unidos. Se eles deixam claro que eles trabalham em águas internacionais e estão usando um visto de visitante para ficar em terra, não vejo problema”, disse.

Segundo entrevista dos criadores da empresa, o CIO Dan Dascalescu, o CEO Max Marty e o presidente Dario Mutabdzija, a incubadora terá como foco profissionais da área de TI. O projeto prevê acomodação, área de trabalho e convivência. Eles ainda estudam se vão adaptar um navio de cruzeiro ou outro modelo.

Uma das principais dificuldades, no entanto, é conseguir o acesso à internet de forma barata e eficiente. Uma das possibilidades seria levar um cabo submarino até a plataforma, mas o preço ainda é muito alto _foi estimado em mais de US$ 1 milhão. A Blueseed busca parceiros para encontrar uma saída viável.

A ideia, de acordo com os criadores, é que a incubadora flutuante se torne o “Googleplex” do mar.
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por Redação Galileu

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