sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Representantes do Governo Federal e de indústrias discutem a regulamentação sobre emissões setoriais de gases do efeito estufa

 

 
Reduzir o potencial de emissões da indústria brasileira sem reduzir seu crescimento potencial. Esta é a preocupação do Governo Federal e das indústrias na elaboração do plano setorial de mitigação das mudanças climáticas para a indústria brasileira, de acordo com a lei que instituiu a Política Nacional de Mudança do Clima e Decretos posteriores. Tendo como pano de fundo a proximidade da data-limite para a elaboração deste plano, 16 de abril, representantes do Governo Federal, de indústrias e de associações industriais se reuniram na FGV-SP em 27 de março, na terceira sessão do grupo de trabalho sobre o Plano Indústria coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O grupo de trabalho tem o apoio do programa Política e Economia Ambiental do GVces, com o objetivo de colaborar com o debate técnico e a cooperação entre poder público e iniciativa privada no processo de construção do plano setorial industrial.
Compromissos internacionais e desempenho econômico
Para Alexandre Comin, diretor do Departamento de Competitividade Industrial do MDIC e coordenador do Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano Indústria, o grande desafio do Brasil é conciliar seu papel de liderança política internacional em matéria de governança ambiental com as necessidades de desenvolvimento social e econômico. “Por um lado, temos os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil e a expectativa de que metas vinculantes de redução de emissão sejam estabelecidas para todos os países e para todos os setores a partir de 2020, o que nos exige uma preparação”, argumenta Comin. “Por outro lado, a continuidade do desenvolvimento econômico e social do Brasil requer o crescimento acelerado do consumo de bens industriais”, completa o representante do MDIC, fazendo referência a duas frentes de difícil compatibilidade.
Esta preocupação em conciliar os compromissos internacionais com diretrizes econômicas do país é um tanto complexa. “Como quase todos os produtos da indústria brasileira são comercializáveis internacionalmente, possíveis restrições comerciais e elevações dos custos decorrentes de compromissos internacionais poderiam levar à perda de competitividade e risco de substituição da produção doméstica por importações”, reflete Comin (foto ao lado), para quem as obrigações que o país tem assumido no plano da governança climática internacional não devem ser interpretadas como um impedimento ao crescimento econômico. “Precisamos estabelecer metas de redução de emissões potenciais não apenas por causa da lei, mas para mostrar ao mundo que o Brasil está em um patamar superior, com um comprometimento político mais avançado com temas de importância global, principalmente mudanças climáticas”, afirma o coordenador do Plano Indústria.
Setores industriais e inventário
Poucos setores industriais concentram a maior parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE) da indústria brasileira. Isso se deve à centralidade do carbono em processos industriais de transformação químico-física de bens minerais e ao uso de combustíveis fósseis em suas atividades. Esta concentração permitiu selecionar os setores industriais com maior capacidade de emissão para o início do Plano Indústria: cimento, alumínio, química, e papel e celulose. Para 2013, o MDIC prevê a inclusão das indústrias de cal, vidro, e aço e ferro-gusa nas atividades do Plano.
Uma das principais tarefas das indústrias elencadas para o Plano será a contabilização das emissões de GEE realizadas em suas operações (aquelas sobre as quais a indústria tem o controle direto), através de inventários de cada planta. Segundo Comin, esta abordagem permitirá construir um banco de dados sobre as emissões por setor industrial, que embasará o desenvolvimento de um padrão de medição das emissões industriais em relação às emissões totais do Brasil. Este banco de dados também servirá para que o governo estabeleça políticas direcionadas para os setores com maior capacidade de emissão, como linhas de crédito e apoio para ações de mitigação e adaptação no âmbito das atividades industriais.
Conhecimento técnico
Para Comin, com a elaboração do Plano Indústria, a discussão passa de uma fase política para uma fase técnica. Pelo lado do plano em si, um de seus principais pontos é a constituição da Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPIn), que será composta por representantes do governo, da indústria, da sociedade civil e da academia. Com função consultiva, a comissão será responsável pelo monitoramento das ações, pela elaboração de relatórios anuais e de revisões do Plano, pela fundamentação de decisões técnicas, entre outras atividades.
Outra iniciativa será apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas técnicas que visem à continuidade da política nacional. Neste sentido, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/EAESP (GVces) venceu uma Concorrência Pública e irá elaborar um estudo técnico, que será desenvolvido nos próximos meses, junto ao Governo e setores industriais já definidos para compor o Plano Indústria na primeira fase.

A recomposição mínima de mata nas margens de rios que será exigida de agricultores que ocuparam essas áreas com atividades consolidadas


A recomposição mínima de mata nas margens de rios que será exigida de agricultores que ocuparam essas áreas com atividades consolidadas – cultivos e criações implantados até 2008 – foi foco de embates nos mais de dez anos de tramitação da reforma do Código Florestal no Congresso e agora está no centro da polêmica da medida provisória (MP 571/2012) que complementa a nova lei florestal (Lei 12. 651/2012).
A presidenta Dilma Rousseff A questão levou ao impasse enfrentado esta semana pela comissão mista que analisou a MP e a solução encontrada pelos parlamentares na quarta-feira (28) motivou declaração da presidente Dilma Rousseff negando participação do governo no acordo.
O foco da divergência é o artigo que determina a faixa mínima de áreas de preservação permanente (APPs) a serem recompostas para a regularização de propriedades que desmataram além dos limites permitidos por lei. Ao sancionar o novo código, a presidente vetou a parte que tratava do tema e cobriu a lacuna por meio de artigo incluído na MP.
O governo introduziu regras escalonadas, apelidadas de “escadinha”, favorecendo mais as pequenas propriedades, mas também prevendo redução das exigências para os médios e grandes produtores. O mecanismo foi bem recebido no Congresso, mas a bancada ruralista conseguiu aprovar na comissão mista emendas que ampliam os benefícios.
Pequenas propriedades
O governo introduziu na MP três “degraus” para propriedades com até quatro módulos fiscais. Independentemente da largura do rio, imóveis com até um módulo fiscal devem recompor faixas de matas de cinco metros de largura; imóveis de um a dois módulos fiscais, faixas de matas de 8 metros de largura; e imóveis de dois a quatro módulos fiscais, matas de 15 metros de largura.
As regras para pequenas propriedades alcançam cerca de 85% das propriedades rurais. Em termos de área, porém, representam menos de um quarto do território ocupado no campo. A “escadinha” até quatro módulos fiscais foi mantida pela comissão que fez a análise prévia da MP.
Médias propriedades
Na MP, o governo previa que, para rios com até 10 metros de largura, imóveis com área de quatro a 10 módulos fiscais teriam que recompor 20 metros de mata. Isso significava uma diferença de dez metros na faixa obrigatória de mata ciliar exigida para rios desse tamanho, conforme estabelecido nas regras permanentes do Código Florestal que tratam da delimitação de APPs.
A diferença se explica pelo fato de o novo Código Florestal prever faixas de recomposição de áreas desmatadas ilegalmente que não alcançam o mínimo estabelecido para quem, por hipótese, comprar terras nas quais a lei anterior foi respeitada.
Na comissão mista, no entanto, o benefício foi ampliado para propriedades de quatro a 15 módulos fiscais, que representam as médias propriedades, e a faixa mínima de recomposição foi reduzida para 15 metros.
Médias e grandes propriedades
No texto original da MP, estava prevista uma regra geral de recomposição para rios com mais de 10 metros em propriedades de até 10 módulos fiscais e rios de qualquer largura em propriedades acima desse tamanho: a mata ciliar deveria ser equivalente à metade da largura do rio, observado o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros.
Para os mesmos casos, a comissão mista reduziu a largura mínima da mata para 20 metros, mantendo a largura máxima em 100 metros. Também transferiu para os Programas de Regularização Ambiental dos estados a definição do tamanho da recomposição obrigatória de mata que será exigida em cada bacia hidrográfica, dentro do mínimo e máximo fixado. Ou seja a obrigatoriedade de se recompor uma faixa de no mínimo a metade do rio foi retirada.
Polêmica
Na comissão mista, parlamentares da bancada ruralista pressionaram para incluir as mudanças em acordo que permitiu a volta da proteção obrigatória a rios temporários, excluída em votação de emenda no início de agosto. O acordo previa a revogação de uma questão já votada e, para se concretizar, exigiu apoio unânime da comissão, favorecendo a demanda dos ruralistas.
Como explicou o senador Jorge Viana (PT-AC), a lei florestal estaria comprometida caso fosse mantida a exclusão das margens de rios temporários da condição de APPs, situação que colocaria em risco o conjunto de rios do país. O texto aprovado na comissão, disse, representou o acordo possível, uma vez que os parlamentares ligados às questões ambientais são minoria nas duas Casas.
Frente aos poucos votos da “causa ambiental”, Jorge Viana considerou a volta da proteção a rios não perenes uma vitória e disse que as mudanças nas regras de recomposição de APPs não comprometem o novo código.
– O Brasil está implantando o Cadastro Ambiental Rural e pela primeira vez terá Programas de Regularização Ambiental [PRA]. Vamos dividir com os estados a responsabilidade de definir se a regularização vai ser de 20 metros ou de 100 metros. O PRA não é de brincadeira – disse.
Na avaliação do parlamentar, o acordo permitiu manter as regras permanentes de proteção florestal e a obrigação de recomposição pelo dano ao meio ambiente, fortalecendo a responsabilidade dos estados e de entidades locais, como os comitês de bacia hidrográfica.
Matéria da Agência Senado, publicada pelo EcoDebate, 03/09/2012
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Fonte:


Em uma economia globalizada as empresas precisam ser flexíveis e dinâmicas para responderem rapidamente as mudanças de mercado.

Em uma economia globalizada as empresas precisam ser flexíveis e dinâmicas para responderem rapidamente as mudanças de mercado. Com o advento da globalização, o potencial para um crescimento econômico é significativo, mas de uma forma ou outra as empresas são expostas uma pressão competitiva intensa.
Deste modo, as empresas precisam adotar estratégias que estejam alinhadas a este mercado de economia de escala, produção e estrutura organizacional globalizada, para que continuem sobrevivendo neste contexto de desenvolvimento sustentável.
O processo de globalização, segundo Bellia (1996), já se encontra no terceiro estágio, que consiste na globalização da produção, onde o sistema de operação e produção começa a ser organizado na lógica da produção integrada globalmente.
Para Fleury (1999), esta nova lógica gera profundas mudanças no gerenciamento operacional como também na estrutura organizacional das empresas multinacionais. Nas últimas décadas, o cenário mundial de avanços tecnológicos enfatiza assuntos relacionados à preservação ambiental.
A gestão ambiental se tornou uma importante ferramenta de modernização e competitividade para as organizações. Cada vez mais, o setor produtivo em diferentes países está incorporando em seus custos aqueles relacionados com a questão ambiental, implicando necessidades de mudanças significativas nos padrões de produção, comercialização e consumo (CARTILHA FIESP, 2008).
Estas mudanças respondem a normas e dispositivos legais rígidos de controle (nacionais e internacionais), associados a um novo perfil de consumidor. É fundamental que as empresas busquem uma relação harmônica com o meio ambiente, mediante a adoção de práticas de controle sobre: os processos produtivos e o uso de recursos naturais renováveis e não-renováveis (DONNAIRE, 1999 e DIAS, 2009).
A partir de meados dos anos 90, poderíamos caracterizar uma nova fase histórica da integração da gestão ambiental em organizações industriais. Nesta nova fase, algumas características se destacam segundo Corazza (2003):
a) a introdução progressiva de uma perspectiva de sustentabilidade;
b) a proliferação dos engajamentos coletivos – como os códigos de conduta, os convênios e os acordos voluntários;
c) a maior interação entre as esferas pública e privada – com a participação dessas organizações na formulação de objetivos e na escolha de instrumentos de política ambiental;
d) o maior envolvimento da sociedade civil organizada – como, por exemplo, por meio das Organizações Não-Governamentais.
Na esfera produtiva, a gestão ambiental intervém, por um lado, no controle do respeito às regulamentações públicas pelas diferentes divisões operacionais e, por outro, na elaboração e na implementação de ações ambientais. Estas ações dizem respeito à manutenção, à conformidade ambiental dos fornecedores, dos sítios de produção, etc.
Na dimensão da inovação, a gestão ambiental aporta um auxílio técnico duplo: de um lado, acompanhando os dispositivos de regulamentação e das avaliações ecotoxicológicas de produtos e emissões a serem respeitados; de outro, auxiliando a definir projetos de desenvolvimento (de produtos e tecnologias).
Na esfera estratégica, a gestão ambiental fornece avaliações sobre os potenciais de desenvolvimento e sobre as restrições ambientais emergentes (resultantes tanto da regulamentação quanto da concorrência).
Diversos autores ressaltam que, quando se trata de avaliar a influência da gestão ambiental sobre a orientação estratégica de uma organização, são determinantes o posicionamento dos “responsáveis ambientais” da gestão ambiental na estrutura hierárquica e o alcance de suas atribuições específicas, fatores que influenciam de forma relevante no resultado final.
BELLIA, V. Introdução à economia do meio ambiente. Brasília: IBAMA, 1996.
CARTILHA FIESP – Licenciamento Ambiental, 2008, terceira edição.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa, São Paulo: Atlas, 1999.
DIAS, R. Marketing Ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios, 1 ed. São Paulo, Altas, 2009.
CORAZZA, R.I. Gestão Ambiental e mudanças de estrutura organizacional, v.2 n.2, jun – dez 2003.
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
EcoDebate, 10/10/2012
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O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos – SINIR

O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos – SINIR, que será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente é um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010). Deve ser implantado até dezembro de 2012, agregando as informações da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Os objetivos do SINIR são coletar e sistematizar dados sobre a prestação de serviços públicos e privados de gestão e gerenciamento de resíduos, promover a organização, acesso e disseminação das informações de acordo com a importância e confidencialidade necessárias, disponibilizar estatísticas, indicadores e informações que facilitem a caracterização da demanda e da oferta dos serviços necessários, avaliar os resultados, impactos e metas dos planos e ações de gestão nos diversos níveis, inclusive dos sistemas de logística reversa e informar a sociedade periodicamente sobre a situação dos resíduos sólidos no país e as atividades realizadas para a implantação plena da PNRS.
As informações do SINIR serão fornecidas pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, Cadastro Técnico de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais, Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental, órgãos públicos sujeitos a elaboração de planos de resíduos sólidos (Lei 12.305/2010, artigo 14), Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente – SINIMA e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico – SINISA. O Ministério do Meio Ambiente é o responsável pelo apoio aos Estados, DF, Municípios e órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, no desenvolvimento de instrumentos, organização das informações e financiamento das ações de implantação e manutenção do SINIR.
Os planos de resíduos Sólidos devem ser disponibilizados pelos responsáveis ao SINIR, que também deverá estar articulado com Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos – SNIRH. Observando-se os sigilos comerciais, industriais e financeiros, as informações, estudos, relatórios, dados, inventários e outros instrumentos referentes à regulação e fiscalização dos serviços de gestão de resíduos sólidos, os direitos e deveres dos usuários e operadores serão disponibilizados na rede mundial de computadores.
REFERÊNCIAS:
- Lei 12.305/2010, artigo 8º, inciso XI;
- Decreto 7.404/2010, artigos 71 a 76.
Antonio Silvio Hendges, articulista do EcoDebate, é Agente Educacional e professor de Ciências e Biologia no RS. Email: as.hendges{at}gmail.com
EcoDebate, 07/07/2011
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PNSB 2008: Abastecimento de água chega a 99,4% dos municípios, coleta de lixo a 100%, e rede de esgoto a 55,2%

 


Entre 2000 e 2008, o percentual de municípios brasileiros que tinham rede geral de abastecimento de água em pelo menos um distrito aumentou de 97,9% para 99,4%; o manejo dos resíduos sólidos (que inclui coleta e destinação final do lixo e limpeza pública) passou a existir em todos os municípios em 2008, frente a 99,4% deles em 2000;e os serviços de manejo de águas pluviais (drenagem urbana), que existiam em 78,6% dos municípios em 2000, chegaram a 94,5% em 2008. Nesses oito anos, o único serviço de saneamento que não chegou próximo à totalidade de municípios foi a coleta de esgoto por rede geral, que estava presente em 52,2% dos municípios em 2000 e passou a 55,2% em 2008. Entretanto, nos municípios em que o serviço existia, houve, no mesmo período, um aumento dos que registraram ampliação ou melhoria no sistema de esgotamento, de 58% para 79,9% do total, e dos domicílios atendidos, de 33,5% para 44%. Em 2008, 68,8% do esgoto coletado era tratado – percentual bastante superior aos 35,3% de 2000, embora menos de um terço dos municípios (28,5%) fizessem o tratamento, com acentuadas diferenças regionais nesse percentual, que alcançou 78,4% dos municípios no estado de São Paulo e 1,4% no Maranhão.
Em oito anos, o percentual de municípios que destinavam seus resíduos a vazadouros a céu aberto caiu de 72,3% para 50,8%, enquanto os que utilizavam aterros sanitários cresceram de 17,3% para 27,7%. Ao mesmo tempo, o número de programas de coleta seletiva dobrou, passando de 451 em 2000 para 994 em 2008, concentrando-se, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter coleta seletiva em todos os distritos. Esses são alguns dos destaques da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008, que investiga os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos, tendo como fonte de informação as entidades formais (com CNPJ) prestadoras desses serviços em todos os municípios brasileiros. Essas entidades englobam órgãos públicos ou privados, tais como autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, consórcios públicos, empresas privadas, fundações, associações etc. A pesquisa foi realizada em convênio com o Ministério das Cidades e contou com a participação de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de técnicos especialistas da área.
De acordo com a PNSB 2008, em somente 17% dos municípios as prefeituras realizavam o abastecimento de água de forma exclusiva, ficando a prestação desse serviço, em maior medida, com outras entidades (58,2%) ou de forma combinada (24,7%). A situação se invertia quando se tratava do serviço de coleta de esgoto: em 55,6 % dos municípios, as prefeituras executavam o serviço de forma exclusiva, e 41,6% tinham a execução sob a responsabilidade de outras entidades. O manejo de águas pluviais era executado quase que exclusivamente pelas prefeituras municipais (98,6%). No manejo dos resíduos sólidos a maior parte das prefeituras se incumbia exclusivamente da prestação dos serviços (59,1%), enquanto em 31,2% delas a forma de execução compreendia outras entidades.
Quanto à existência de instrumentos legais reguladores dos serviços de saneamento básico, constatou-se que o abastecimento de água era regulado em 32,5% dos municípios, o esgotamento sanitário, em 18,4%, e o manejo de águas pluviais, em 18%.
ÁGUA: 99,4% dos municípios brasileiros têm rede de abastecimento de água
Em 2008, 5.531 (99,4%) dos 5.564 municípios brasileiros tinham abastecimento de água por rede geral, mesmo que apenas em parte do município. Entre 1989 e 2008 a cobertura desse serviço cresceu 3,5%, sendo que o maior avanço foi na região Norte (de 86,9% para 98,4% dos municípios). Desde 2000, o Sudeste é a única região com todos os municípios abastecidos por rede geral de água em pelo menos um distrito.
Em 33 municípios distribuídos em nove estados não havia rede geral de abastecimento de água, afetando cerca de 320 mil pessoas. Essa situação vem diminuindo sistematicamente no país: em 1989, eram 180 municípios sem rede de água, e em 2000, 116. Dos 33 municípios sem rede de água em 2008, 21 se localizavam na região Nordeste, com destaque para os estados da Paraíba (11 municípios) e Piauí (5), e 7 estavam na região Norte, com destaque para o estado de Rondônia (4 municípios).
Além desses 33 municípios sem rede geral de abastecimento de água em nenhum distrito, outras 794 cidades tinham ao menos um distrito em que também não havia rede, somando 827 municípios (14,9% do total) em que a água era fornecida por formas alternativas, como carros-pipas e poços particulares. O Nordeste tinha o maior percentual de municípios com outras formas de abastecimento (30,1%), sendo que os maiores percentuais entre os estados estavam no Piauí (58,3%), Ceará (35,9%) e Maranhão (30,4%).
6,6% dos municípios fornecem água sem tratamento
Em 2008, a maior parte dos municípios (87,2%) distribuía a água totalmente tratada. Em 6,2% dos municípios a água distribuída era apenas parcialmente tratada e em 6,6% a água não tinha nenhum tratamento. Em 2000, os municípios onde não se realizava nenhum tipo de tratamento na água representavam 18,1% do total. A região com maior percentual de municípios distribuindo água sem nenhum tratamento em 2008 era a Norte (20,8%), onde Pará (40%) e Amazonas (38,7%) tinham os maiores percentuais. Em seguida vinha o Nordeste (7,9%), com destaque para Piauí (24,3%) e Maranhão (21,8%).
Dos municípios que forneciam água sem tratamento, 99,7% tinham população de até 50 mil habitantes e densidade demográfica menor que 80 mil habitantes por quilômetro quadrado. A fluoretação da água para prevenção da cárie dental era realizada em 3.351 municípios (60,6% do total).
Em 1.296 municípios (23,4%) ocorreu racionamento de água em 2008, e as regiões com maior ocorrência foram Nordeste (40,5%) e Norte (24,9%). No Nordeste chama a atenção o conjunto de municípios em Pernambuco (77,3%), Ceará (48,9%) e Rio Grande do Norte (46,7%); no Norte, os de Amazonas (43,5) e Pará (41,4%). Os motivos mais apontados pelos municípios eram seca/estiagem (50,5%), insuficiência de água no manancial (39,7%), deficiência na produção (34,5%) e deficiência na distribuição (29,2%).
Menos de um terço dos municípios têm leis para proteção de mananciais
Em 1.749 municípios havia legislação municipal sobre proteção de mananciais (fontes de água utilizadas para abastecimento) em 2008. Dentre os 3.141 municípios (56,4% do total) que efetuam captação superficial de água, 83,2% informaram alguma proteção: isolamento com cerca (85,7%), preservação da vegetação (54,3%) e a proibição de despejos (44,6%). Menos da metade (45,1%) dos municípios brasileiros tinham legislação que exigia aprovação e implantação de sistema de abastecimento de água para loteamentos novos.
Domicílios atendidos por rede de água aumentam 30,8% entre 2000 e 2008
O número de domicílios abastecidos por rede geral de água cresceu 30,8%, de 34,6 milhões, em 2000, para 45,3 milhões, em 2008, segundo a PNSB. O maior crescimento foi no Nordeste (39,2%) e no Centro-Oeste (39,1%), e o menor no Norte (23,1%).
Os 5.531 municípios do país com abastecimento de água por rede geral tinham mais de 40 milhões de ligações das quais 84,2% contavam com medidores. Nos últimos oito anos, cresceu 30,8% no país o uso de hidrômetros, com destaque para o Norte (54,2%) e Centro-Oeste (53,1%). Os menores crescimentos foram no Sudeste (28,9%) e Nordeste (38,8%). No Sudeste, o baixo crescimento deveu-se aos avanços já obtidos: a região tem 92,5% das ligações de água com medidores.
Em 2008, em 94% dos municípios beneficiados por rede geral de distribuição, havia cobrança pelo serviço de abastecimento de água. A região Sul apresentava o menor percentual de municípios que não faziam cobrança (0,7%) e a Norte, o maior (13,6%).
ESGOTAMENTO SANITÁRIO: Coleta de esgoto estava presente em 55,2% dos municípios
A PNSB 2008 indica que 55,2% dos municípios brasileiros tinham serviço de esgotamento sanitário por rede coletora, três pontos percentuais acima do índice verificado em 2000 (52,2%). Os melhores desempenhos foram encontrados nos estados de São Paulo (apenas 1 dos 645 municípios não tinha o serviço) e Espírito Santo (2 de 78 sem coleta de esgoto). A principal solução alternativa adotada pelos municípios que não possuíam rede de coleta de esgoto sanitário, foi a construção de fossas sépticas, que aumentou 7,4% em relação ao levantamento de 2000.
Apenas o Sudeste registrava percentual elevado de municípios com rede coletora de esgoto em 2008 (95,1%). Nas outras quatro regiões, menos da metade dos municípios tinham o serviço: Nordeste (45,7%), Sul (39,7%), Centro-Oeste (28,3%) e Norte (13,4%). Apenas oito unidades da federação possuíam mais da metade dos municípios com rede geral coletora, sendo os casos extremos São Paulo (99,8%) e Piauí (4,5%).
Entre 2000 e 2008, o avanço no percentual de municípios com rede coletora de esgoto foi considerável no Norte (de 7,1% em 2000 para 13,4% em 2008) e no Centro-Oeste (de 17,9% para 28,3%). Já nas regiões com maior número de municípios, as melhoras foram pouco significativas: Sudeste (de 92,9% em 2000 para 95,1% em 2008) e Sul (de 38,9% para 39,7%). No Nordeste, houve pouca variação no registro dos municípios cobertos pelo serviço (de 42,9% em 2000 para 45,7% em 2008).
A presença de rede geral coletora de esgoto era mais elevada nos municípios de maior população. Todos aqueles com mais de 500 mil habitantes possuíam esse serviço, que também estava presente em mais de 90% dos municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. Com cobertura abaixo da média nacional estavam apenas os municípios com menos de 50 mil habitantes.
No conjunto do país, entre os municípios que possuíam o serviço, o número de domicílios com acesso à rede geral de esgotamento sanitário teve um avanço de 39,5% no período. As maiores altas foram registradas no Nordeste (64,7%) e no Norte (89,9%). O percentual de domicílios com acesso à rede geral de esgoto passou de 33,5% em 2000 para 44% em 2008. Apenas no Sudeste mais da metade dos domicílios (69,8%) tinham acesso à rede geral, seguido do Centro-Oeste (33,7%), Sul (30,2%), Nordeste (22,4%) e Norte (3,8%). As únicas unidades da federação com mais da metade dos domicílios atendidos eram Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%), e Minas Gerais (68,9%). Rio de Janeiro (49,2%) e Paraná (46,3%) ficavam próximos da marca de 50% e se situavam acima da média nacional (44%). Os demais estados tinham menos de um terço dos domicílios atendidos, ficando Amapá (3,5%), Pará (1,7%) e Rondônia (1,6%) com as menores coberturas.
Em 2008, 79,9% dos municípios ampliaram ou melhoraram o sistema de esgotamento
De 2000 para 2008 aumentou o percentual de municípios com serviço de coleta de esgoto sanitário que realizaram ampliações ou melhorias no sistema ou em parte(s) dele. Em 2008, 79,9% deles estavam ampliando ou melhorando o serviço, contra 58% em 2000. O avanço ocorreu em quase todas as regiões, com destaques para o Centro-Oeste, cuja taxa de melhorias ou ampliações passou de 50% dos municípios em 2000 para 78% em 2008; e para o Nordeste, de 47,6% para 73,1%. A exceção foi o Norte, cujo percentual de ampliações e melhorias se reduziu (de 53,1% para 48,3%). Os maiores percentuais foram encontrados no Sudeste (85,4%), Centro-Oeste (78%) e Sul (77,5%). Em 2008 a ampliação ou melhoria do sistema deu-se principalmente na rede coletora (88%) e nas ligações prediais (78,6%).
Menos de 1/3 dos municípios fazem tratamento de esgoto
Apenas 28,5% dos municípios brasileiros com esgotamento por rede geral fazia tratamento de esgoto (pelo menos um distrito do município tratava o esgoto coletado, mesmo que parte dele). Entre as regiões, o Sudeste liderava (48,4%), seguido do Centro-Oeste (25,3%), Sul (24,1%), Nordeste (19%) e Norte (7,6%). Com exceção do Distrito Federal, em apenas três unidades da federação mais da metade dos municípios tratavam seu esgoto: São Paulo (78,4%), Espírito Santo (69,2%) e Rio de Janeiro (58,7%). Os menores percentuais foram registrados em Sergipe (9,3%); Amazonas (4,8%); Pará (4,2%); Rondônia (3,8%); Piauí (2,2%) e Maranhão (1,4%).
Apesar de menos de um terço dos municípios terem tratamento de esgoto, o volume tratado representava 68,8% do total coletado no país. Houve melhora considerável frente a 2000 e 1989, quando o percentual de tratamento era, respectivamente, de 35,3% e 19,9%. E em grandes produtores como são os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, o percentual de esgoto tratado foi superior a 90%.
RESÍDUOS SÓLIDOS: “Lixões” ainda são destino final em metade dos municípios
Os vazadouros a céu aberto, conhecidos como “lixões”, ainda são o destino final dos resíduos sólidos em 50,8% dos municípios brasileiros, mas esse quadro teve uma mudança significativa nos últimos 20 anos: em 1989, eles representavam o destino final de resíduos sólidos em 88,2% dos municípios. As regiões Nordeste (89,3%) e Norte (85,5%) registraram as maiores proporções de municípios que destinavam seus resíduos aos lixões, enquanto as regiões Sul (15,8%) e Sudeste (18,7%) apresentaram os menores percentuais. Paralelamente, houve uma expansão no destino dos resíduos para os aterros sanitários, solução mais adequada, que passou de 17,3% dos municípios, em 2000, para 27,7%, em 2008.
Em todo o país, aproximadamente 26,8% dos municípios que possuíam serviço de manejo de resíduos sólidos sabiam da presença de catadores nas unidades de disposição final de resíduos sólidos. A maior quantidade estava nas regiões Centro-Oeste e Nordeste: 46% e 43%, respectivamente. Destacavam-se os municípios do Mato Grosso do Sul (57,7% sabiam da existência de catadores) e de Goiás (52,8%), na região Centro-Oeste, e, na região Nordeste, os municípios de Pernambuco (67%), Alagoas (64%) e Ceará (60%).
Número de programas de coleta seletiva aumentou de 58 para 994 em 20 anos
Os programas de coleta seletiva de resíduos sólidos aumentaram de 58 identificados em 1989 para 451 em 2000 e alcançando o patamar de 994 em 2008. O avanço se deu, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter programas de coleta seletiva que cobriam todo o município.
Os municípios com serviço de coleta seletiva separavam, prioritariamente, papel e/ou papelão, plástico, vidro e metal (materiais ferrosos e não ferrosos), sendo que os principais compradores desses materiais eram os comerciantes de recicláveis (53,9%), as indústrias recicladoras (19,4%), entidades beneficentes (12,1%) e outras entidades (18,3%).
ÁGUAS PLUVIAIS: Ocupação desordenada é uma das principais causas de erosão urbana
A erosão (destruição e arrastamento do solo pela chuva) no perímetro urbano afetava, em 2008, 27,3% dos municípios brasileiros que faziam manejo de águas pluviais (5.256 no total). Entre os principais fatores indicados como causas desse problema, estavam as condições geológicas e morfológicas (47,8%) e as ocupações intensas e desordenadas do solo (46,4%).
Dos municípios que informaram ter manejo de águas pluviais, 48,7% declararam não ter tido problemas com inundações nos últimos cinco anos, nem pontos de estrangulamento no sistema de drenagem. Já 27,4% informaram condição exatamente oposta; deles, 60,7% disseram haver ocupação urbana em áreas inundáveis naturalmente por cursos d’água e 48,1% informaram que havia áreas urbanas irregulares em baixios naturalmente inundáveis. A ocupação irregular era o principal fator agravante de inundações e alagamentos nas regiões Norte (50%) e Nordeste (45,8%) e dividia a mesma percentagem (35,5%) com a obstrução de bueiros e vias na região Centro-Oeste. No Sul e no Sudeste, a situação se invertia, e a obstrução era o principal fator (54,5% e 50,3%, respectivamente).
Um em cada três municípios tem áreas de risco urbanas que demandam drenagem especial
Um grupo de 1.933 municípios (34,7% do total) relatou ter, em seu perímetro urbano, áreas de risco que demandam drenagem especial. Os municípios declararam que as áreas sem infraestrutura de drenagem (62,6%) e as áreas de baixios (depressões) sujeitas a inundações e/ou proliferação de transmissores de doenças (56,8%) eram os tipos mais encontrados e suscetíveis a riscos no perímetro urbano. No Sudeste, percentual significativo (56%) era atribuído às áreas em taludes (planos inclinados que limitam aterros) e encostas sujeitas a deslizamentos, configuração geomorfológica peculiar aos estados desta região.

Comunicação Social
20 de agosto de 2010

Recicle celulares e baterias

 

Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a Claro lançou em março de 2008 o programa Claro Recicla. O objetivo da iniciativa é contribuir para a conscientização socioambiental da população sobre a importância de destinar corretamente o lixo eletrônico, em especial celular, baterias e acessórios fora de uso.

Você, cliente ou não da Claro, mediante conhecimento dos termos do regulamento do programa, pode depositar o material obsoleto de qualquer operadora e fabricante na urna coletora, disponível em cerca de 2.000 pontos instalados em lojas próprias e agentes autorizados da empresa. Não é necessário preencher formulários ou entrar em contato com os funcionários. Todo o material é separado, classificado e encaminhado para o processo de reciclagem, feito por recicladora certificada pelo IBAMA.

A Claro está em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o projeto atende 100% às resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.


Benefícios para o meio ambiente


Ao destinar seu celular ou bateria antiga e sem uso ao Claro Recicla, você automaticamente está ajudando a combater a contaminação da água e do solo do Planeta, já que será dado tratamento adequado aos materiais e elementos químicos destes objetos. Essa iniciativa é um exemplo de consciência e atitude a favor da preservação ambiental. Participe!
 
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