quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Programas de Governo Federal

Programas de Governo
Neste espaço é possível verificar os programas executados pelo Ministério do Meio Ambiente, como:

AGENDA 21
Pprograma de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econônica.

ÁGUA DOCE
Ação que visa o acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semi-árido. Leia mais sobre o Água Doce.

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Programa voltado para os mecanismos de articulação entre os entes envolvidos com as águas subterrâneas e a gestão integrada deste recurso, haja vista que os aqüíferos quase sempre extrapolarem os limites das bacias hidrográficas, estados e países, embora a legislação determine que o domínio seja dos estados. Nesse contexto, também considera-se o papel dos municípios na gestão de recursos hídricos, pois são os responsáveis pela política de uso e ocupação do solo, que tem relação direta com a proteção das águas subterrâneas.

ARPA
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia é o maior de conservação de florestas tropicais do Planeta e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. A iniciativa combina biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar unidades de conservação.

BOLSA VERDE
O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas consideradas prioritárias para conservação ambiental. A proposta, parte do Programa Brasil Sem Miséria, é aliar o aumento na renda dessa população à conservação dos ecossistemas e ao uso sustentável dos recursos naturais, destinado àqueles que desenvolvem atividades de uso sustentável dos recursos naturais em Reservas Extrativistas, Florestas Nacionais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável federais e Assentamentos Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária.

CERRADO SUSTENTÁVEL
Tem o objetivo de promover a conservação, a recuperação e o manejo sustentável de ecossistemas naturais, bem como a valorização e o reconhecimento de suas populações locais, buscando condições para reverter os impactos sócio-ambientais negativos no bioma Cerrado.

COMBATE À DESERTIFICAÇÃO
Busca identificar os fatores que contribuem para a desertificação e as medidas de ordem prática necessárias ao seu combate e à mitigação dos efeitos da seca.

CORREDORES ECOLÓGICOS
Projeto voltado para efetiva proteção da natureza, reduzindo ou prevenindo a fragmentação de florestas existentes na Amazônia e na Mata Atlântica, por meio da conexão entre diferentes modalidades de áreas protegidas e outros espaços com diferentes usos do sólo, que possuem ecossistemas florestais biologicamente prioritários e viáveis para a conservação da biodiversidade, compostos por conjuntos de unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício. A participação das populações locais, comprometimento e conectividade são elementos importantes para a formação e manutenção dos corredores ecológicos nestes biomas.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Programa destinado a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo.

FLORESTAS
o Programa Nacional de Florestas foi criado com o objetivo de articular as políticas públicas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando o uso com a conservação das florestas brasileiras.

MAIS AMBIENTE
Trata-se de uma ação do Governo Federal de apoio à regularização ambiental das propriedades e posses rurais em todo o território nacional. É uma oportunidade de legalização para proprietários e posseiros de terra que eventualmente avançaram no desmatamento além do que a lei permite, não conseguindo manter sua Reserva Legal (RL) ou Área de Proteção Permanente (APP).

PROJETO ORLA
Uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria do Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que busca o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.

PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS
É uma iniciativa do governo brasileiro em parceira com a comunidade internacional na procura por soluções que combinem a conservação da floresta Amazônica e da Mata Atlântica com o uso sustentável de seus recursos naturais, ao mesmo tempo em que melhoraram as condições de vida da população local. A maior parte dos subprogramas e projetos já está encerrada e uma parte pequena caminha para a consolidação, mas trata-se de programa de referência para criação de políticas públicas ambientais voltadas para o desenvolvimento sustentável.

REVITALIZAÇÃO DE BACIAS
O Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de Vulnerabilidade e Degradação tem ações voltadas às bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Tocantins-Araguaia, Paraíba do Sul, Alto Paraguai, Parnaíba e Paranaíba, que visam o desenvolvimento de ações integradas e permanentes para a promoção do uso sustentável dos recursos naturais, da melhoria das condições sócio-ambientais, do aumento da quantidade e da melhoria da qualidade da água para os diversos usos.

ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO
É um instrumento de gestão territorial e ambiental com a pretensão de integrar aspectos naturais e sociais na gestão do território. Busca planejar e ordenar o território brasileiro, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais que nele acontecem, demandando efetivo esforço de compartilhamento institucional, voltado para a integração das ações e políticas públicas territoriais, bem como articulação com a sociedade civil, congregando seus interesses em torno de um pacto pela gestão do território.

indicadores sociais

Síntese de indicadores sociais
Uma análise das condições de vida da população brasileira 2009

Esta publicação reúne indicadores sobre a realidade social brasileira, abrangendo informações sobre aspectos demográficos, educação, trabalho e rendimento, domicílios, famílias e grupos populacionais específicos – crianças, adolescentes e jovens, mulheres e idosos – entre outros temas, acompanhados de breves comentários que destacam algumas das principais características observadas nos diferentes estratos geográficos e populacionais.
Os indicadores estão apresentados em tabelas e gráficos, para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, e, em casos selecionados, também para Regiões Metropolitanas, visando a subsidiar políticas sociais específicas e ampliar o acesso da sociedade civil às informações estatísticas oficiais. São elaborados, principalmente, a partir de resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
A publicação apresenta, ainda, um glossário com os termos e conceitos considerados relevantes para a compreensão dos resultados. O conjunto dessas informações está disponível no CD-ROM que a acompanha e no portal do IBGE na Internet.
A sistematização desses indicadores atende a recomendações internacionais e contribui para a compreensão das modificações no perfil demográfico, social e econômico da população, possibilitando, assim, o monitoramento de políticas sociais e a disseminação de informações relevantes para toda a sociedade brasileira.
 
 
Mais informaçoes

Sistema de Esgotamento Sanitário, MMA- FUNASA

Sistema de Esgotamento Sanitário

Meio Ambiente uma insustentabilidade frente a maquina opresiva da mídia

 


Programa Construção Sustentável
O Programa de Construções Sustentáveis baseia-se no conceito de sustentabilidade dos empreendimentos, que integra aspectos econômico-financeiros, físicos, culturais e socioambientais, ou seja, traz o desafio de construir cidades sustentáveis que proporcionem a inclusão de todos os seus moradores com boas condições de vida.
Desde 2008, as normas da CAIXA para programas habitacionais passaram a incorporar as variáveis socioambientais, trazendo as seguintes recomendações: minimizar os impactos da obra no meio ambiente; aproveitar os recursos naturais do ambiente local; realizar a gestão e economia de água e energia na construção; promover o uso racional dos materiais de construção; arborizar e estimular o plantio de árvores nos terrenos; promover a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos nos empreendimentos; adotar soluções para a melhoria do conforto interno das habitações e promover a educação ambiental dos moradores.
As principais ações e resultados alcançados pelo Programa de Construção Sustentável foram:

1. Selo Casa Azul CAIXA - Classificação Socioambiental de Projetos de Empreendimentos Habitacionais
A CAIXA desenvolveu o Selo Casa Azul CAIXA, o primeiro sistema de classificação da sustentabilidade de projetos habitacionais ofertado no Brasil e desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira.
O intuito é reconhecer os projetos habitacionais que demonstram suas contribuições para redução dos impactos ambientais. As construtoras podem se candidatar para receber o Selo Casa Azul CAIXA em seus projetos, que pode ser obtido em três níveis – ouro, prata e bronze –, dependendo da quantidade de critérios atendidos pelo empreendimento, dentro de seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais.
Com a implementação do Selo Casa Azul CAIXA, pretende-se incentivar o uso racional de recursos naturais na construção de empreendimentos habitacionais, reduzir o custo de manutenção dos edifícios e as despesas mensais de seus usuários, bem como promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis.
Para auxiliar as construtoras candidatas ao Selo, foi desenvolvido o Guia CAIXA de Sustentabilidade Ambiental – Selo Casa Azul, disponível para download no site da CAIXA
O primeiro projeto a receber o Selo Casa Azul CAIXA foi o Residencial Bonelli, no município de Joinvile/SC. O empreendimento com 45 unidades habitacionais, contratado em março/2011, atendeu a 32 critérios e recebeu o Selo nível Ouro.
Empreendimentos com o Selo Casa Azul CAIXA
2. Ação Madeira Legal
Garantir a sustentabilidade da exploração da madeira na Amazônia, a maior das florestas primárias remanescentes do mundo, é meta prioritária do Governo Federal. A extração ilegal de madeira e o desmatamento são a maior ameaça às florestas. Hoje, 85% da madeira explorada no País é proveniente da Amazônia.
Para contribuir com o combate à exploração ilegal da madeira, a CAIXA implementou a Ação Madeira Legal, em parceria com o IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente. A medida consiste na comprovação da origem das madeiras nos financiamentos de empreendimentos habitacionais pelas construtoras, incorporadoras e entidades organizadoras, por meio do documento de origem florestal (DOF) e de uma declaração que demonstre o volume e a destinação dessas madeiras na obra.
Os empreendedores são obrigados a apresentar o Documento de Origem Florestal - DOF para comprovar a procedência legal das madeiras nativas utilizadas nas construções. Esta ação contribui para o uso de madeira legal e combate o desmatamento ilegal das florestas nativas brasileiras.
3. Aquecedor Solar de Água
O Sol fornece anualmente quinze mil vezes mais energia do que a consumida pela população mundial. Há várias formas de aproveitar a energia solar, entre as quais destacamos o aquecedor solar de água, que é uma excelente tecnologia para produção de energia limpa e renovável.
Os sistemas de aquecimento solar de água (SAS) são itens financiáveis em todos os programas de financiamento habitacional.
Na primeira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, 41.449 famílias de baixa renda foram beneficiadas com aquecedores solares em suas novas residências (2010/2011).
Na segunda fase do MCMV,a partir de 2012 todas as casas térreas de todas as regiões do País terão aquecedores solares, de acordo com as especificações definidas no Termo de Referência (TR_SAS_MCMV2.pdf), disponível aqui.
O aquecedor solar proporciona uma economia mensal média de 35% do consumo de energia elétrica, contribuindo para reduzir a conta de luz.
4. Projeto Solar Brasil
Acordo de Cooperação Técnica entre a CAIXA e a Agência Alemã de Cooperação Técnica – GIZ para disseminação do uso de sistemas de aquecimento solar de água em empreendimentos habitacionais brasileiros. O Fundo Ambiental da Alemanha doou 500 mil euros para a implantação de aquecedores solares de água em habitações, sendo o primeiro projeto-piloto o empreendimento PAR Mangueira, no Rio de Janeiro, onde foram instalados 496 sistemas de aquecimento solar.
5. Arborização de empreendimentos
Incentivar a arborização urbana é uma estratégia para minimizar os impactos gerados pelos gases do efeito estufa - GEE, produzidos na construção, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ar e para a redução do efeito ilha de calor nas áreas urbanas. O plantio de árvores na área do empreendimento e em seus arredores contribui também para a melhoria do conforto térmico das habitações.
Desta forma, a CAIXA adota como norma da empresa a recomendação de arborização dos empreendimentos habitacionais, numa proporção de uma árvore para cada unidade habitacional nos empreendimentos horizontais e, sempre que possível, respeitar uma proporção próxima a essa para os empreendimentos verticais.
6. Programa de Compensação Ambiental
A Compensação Ambiental é um mecanismo norteado pelo princípio do "poluidor-pagador", que estabelece que os empreendimentos com possível ou inevitável impacto ao meio ambiente paguem um determinado valor ao Estado, como compensação por esses impactos.
No caso da Companhia Energética de São Paulo – CESP, foi firmado acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal para aplicação de R$ 119 milhões em projetos socioambientais nos municípios de Caiuá, Castilho, Ouro Verde, Panorama, Paulicéia, Presidente Epitácio, Presidente Venceslau, Rosana e Teodoro Sampaio, além de finalizar a construção do Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente.
A CAXA é responsável pelo acompanhamento técnico e financeiro da aplicação dos recursos do Programa de Compensação Ambiental em intervenções socioeconômicas e ambientais selecionadas pelo Ministério Público Federal e do Estado de São Paulo.
7. Avaliação Ambiental de Terrenos com Potencial de Contaminação
A CAIXA recebe frequentemente propostas de financiamento habitacional em terrenos que já foram utilizados para atividades poluidoras no passado e requerem cuidado especial para garantir que não haja riscos ambientais que possam causar problemas de saúde à população. Neste sentido, a CAIXA desenvolveu, em parceria com a GIZ (Agência Alemã de Cooperação Técnica) e o Ministério do Meio Ambiente, uma Metodologia de Avaliação Ambiental de Terrenos com Potencial de Contaminação.
O material sistematiza um conjunto de procedimentos metodológicos para a verificação da suspeita de contaminação em terrenos destinados a projetos habitacionais e é uma referência para os técnicos da empresa, empreendedores, construtores, projetistas, Prefeituras Municipais e outros parceiros da CAIXA nas ações de desenvolvimento urbano sustentável.
8. Eficiência Energética na Habitação de Interesse Social
Acordo de Cooperação Técnica com o Grupo Neoenergia (COELBA, COSERN E CELPE) para doação de lâmpadas econômicas, substituição de geladeiras antigas por outras mais econômicas e aquecimento solar de água em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, para a população com renda de zero a três salários mínimos, nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A primeira troca de refrigeradores antigos por novos mais eficientes aconteceu em Feira de Santana/BA, em 2011, e atendeu às famílias dos empreendimentos Nova Conceição, com 545 unidades habitacionais, e Conceição Ville, com 440 unidades habitacionais.
Para participar do programa, o morador deve estar adimplente, ter consumo mensal acima de 70 kW/h e ter uma geladeira antiga com motor. Nesse primeiro empreendimento foram trocadas 71 geladeiras e 18 kits de lâmpadas.