quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PONTO DE VISTA E OPINIÃO


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Eduardo Galeano

QUATRO FRASES QUE FAZEM CRESCER O NARIZ DO PINÓQUIO

por Eduardo Galeano

1. Somos todos culpáveis pela ruína do planeta

A saúde do mundo está um asco. 'Somos todos responsáveis', clamam a vozes de alarme universal, e esta generalização absolve: se todos nós somos responsáveis, ninguém o é. Tais como coelhos, reproduzem-se os novos tecnocratas do meio ambiente. É a taxa de natalidade mais alta do mundo: os peritos geram peritos e mais peritos, que se ocupam em envolver o tema no papel celofane da ambiguidade.
Eles fabricam a brumosa linguagem da exortações ao 'sacrifício de todos' nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaçam converter-se numa catástrofe ecológica comparável ao buraco do ozono – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial afoga a realidade para conceder impunidade à sociedade de consumo, a qual é imposta como modelo em nome do desenvolvimento e das grandes empresas que lhes extraem o sumo.
Mas as estatísticas confessam. Os dados ocultos debaixo do palavrório revelam que 20 por cento da humanidade comete 80 por cento das agressões contra a natureza, crime a que os assassinos chamam suicídio e é a humanidade inteira quem paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima e da dilapidação dos recursos naturais não renováveis.
A senhora Harlem Bruntland, que dirige o governo da Noruega, comprovou recentemente que se os 7 mil milhões de habitantes do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, "fariam falta 10 planetas como o nosso para satisfazer todas as suas necessidades". Uma experiência impossível. Mas os governantes dos países do Sul que prometem a entrada no Primeiro Mundo, passaporte mágico que tornará ricos e felizes todos nós, não deveriam apenas ser processados por roubo. Não estão apenas a gozar-nos, não: além disso esses governantes estão a cometer o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se apresenta como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que nos está a enfermar o corpo, a envenenar a alma e a deixar-nos sem mundo.

2. É verde o que se pinta de verde

Agora os gigantes da indústria química fazem a sua publicidade em cor verde, e o Banco Mundial lava a sua imagem repetindo a palavra ecologia a cada página dos seus relatórios e tingindo de verde os seus empréstimos. "Nas condições dos nossos empréstimos há normais ambientais estritas", esclarece o presidente do supremo banco do mundo.
Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limite a liberdade de contaminação. Quando o Parlamento do Uruguai aprovou uma tímida lei de defesa do meio ambiente, as empresas que lançam veneno para o ar e apodrecem as águas sacaram subitamente a sua recém comprada máscara verde e gritaram a sua verdade em termos que poderiam ser assim resumidos: "os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotar o desenvolvimento económico e a espantar o investimento estrangeiro".
O Banco Mundial, em contrapartida, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez por reunir tantas virtudes, o Banco manejará, junto à ONU, o recém criado Fundo para o Meio Ambiente Mundial. Este imposto sobre a má consciência disporá de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projectos que não destruam a natureza.
Intenção inquestionável, conclusão inevitável: se esses projectos requerem um fundo especial, o Banco Mundial está a admitir, de facto, que todos os seus demais projectos fazem um fraco favor ao meio ambiente. O Banco se chama Mundial, assim como o Fundo Monetário se chama Internacional, mas estes irmãos gémeos vivem, cobram e decidem em Washington. Quem paga, manda, e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato onde come.
Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governa nossos países cativos que a título de serviço da dívida pagam aos seus credores externos 250 mil dólares por minutos, e lhes impõe a sua política económica em função do dinheiro que concede e promete.
A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite estufar de quinquilharias as grandes cidades do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, apodrecem as águas que os alimentam e uma crosta seca cobre desertos que antes foram florestas.

3. Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra

Pode-se dizer tudo de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bom Al sempre enviava flores aos velórios das suas vítimas. As empresas gigantes da indústria química, petrolífera e automobilística pagaram boa parte das despesas da Eco 92.
A conferência internacional que no Rio de Janeiro se ocupou da agonia do planeta. E essa conferência, chamada Cimeira da Terra, não condenou as transnacionais que produzem poluição e dela vivem, e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno. No grande baile de máscaras do fim do milénio, até a indústria química veste-se de verde.
A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo, que para ajudar a natureza estão a inventar novos cultivos biotecnológicos. Mas estes desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química, procuram sim novas plantas capazes de resistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas de sementes do mundo, seis fabricam pesticidas (Sandoz, Ciba-Geigy, Dekalb, Pfiezer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas.
A recuperação do planeta ou o que nos resta dele implica a denúncia da impunidade do dinheiro e a liberdade humana. A ecologia neutral, que se parece antes com a jardinagem, faz-se cúmplice da injustiça de um mundo onde a comida sã, a água limpa, o ar puro e o silêncio não sã direitos de todos e sim privilégios dos poucos que podem pagá-los.
Chico Mendes, operário da borracha, caiu assassinado em fins de 1988, na Amazónia brasileira, por crer naquilo que acreditava: que a militância ecológica não pode ser divorciada da luta social. Chico acreditava que a floresta amazónica não poderá ser salva enquanto não se fizer a reforma agrária no Brasil. Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados a cada ano na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão para as cidades abandonando as plantações do interior.
Adaptando os números de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas até rebentar pela invasão incessante de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem mudar dentro dos limites da ecologia, surda perante o clamor social e cega perante o compromisso político.

4. A natureza está fora de nós.

Nos seus 10 mandamentos, Deus esqueceu de mencionar a natureza. Dentre as ordens que nos enviou do monte Sinai, o Senhor teria podido acrescentar, por exemplo: "Honrarás a natureza da qual fazes parte". Mas isso não lhe ocorreu.
Há cinco séculos, quando a América foi apresada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu a ecologia com a idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo. Segundo as crónicas da Conquista, os índios nómadas que usavam cascas para se vestirem jamais descascavam o tronco inteiro, para não aniquilar a árvore, e os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansar a terra.
A civilização que vinha impor as devastadoras monoculturas de exportação não podia entender as culturas integradas na natureza, e confundiu-as com a vocação demoníaca ou a ignorância. Para a civilização que se diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que era preciso domar e castigar a fim de que funcionasse como uma máquina, posta ao nosso serviço desde sempre e para sempre.
A natureza, que era eterna, devia-nos escravatura. Muito recentemente soubemos que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e soubemos que, como nós, pode morrer assassinada. Já não se fala em submeter a natureza, agora até os seus verdugos dizem que há que protegê-la. Mas tanto num como noutro caso, natureza submetida e natureza protegida, ela está fora de nós.
A civilização que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento e o grandote com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, dedica-se a romper o seu próprio céu.

ECO-EFICIÊNCIA


Energia Eolica - Alemanha © Eduardo Cesana

Eco-eficiência

Promovemos meios e soluções para identificar, caracterizar e reduzir quaisquer possíveis efeitos ambiental de atividades potencialmente poluidoras com programas de prevenção da poluição do ar e da água, prevenção e/ou remedição da poluição do solo, controle e redução do ruído.
Estabelecemos o uso criterioso do ar, água, trabalho e energia em todas nossas atividades. A ECOLÓGICA promove a reciclagem e procura evitar a geração de resíduos em todas as nossas operações. Adotamos práticas na racionalizacao do trabalho, energia e recursos naturais e materiais considerando:
  • Reduzir a intensidade de materiais e insumos;
  • Diminuir o consumo de energia;
  • Favorecer a utilização de formas renováveis de energia;
  • Reduzir a geração e descarte de substancias tóxicas;
  • Reciclar produtos, materiais e minimizar a geração de resíduos;
  • Renovar processo e práticas;
  • Promover maior durabilidade dos produtos e bens de consumo;
  • Aumentar a participação de mão de obra em serviços.
  • Gerenciamento dos riscos
  • Identificar, avaliar e gerenciar os riscos ambientais nas operações.

Gerenciamento de Incidentes

Temos estabelecido em todas os nossas atividades procedimentos de segurança e emergência para garantir proteção dos trabalhadores, do publico e do ambiente.
Contratados e fornecedores
Temos o critério de que contratados e fornecedores atendam os requisitos ambientais da empresa e trabalhamos cooperativamente com fornecedores para identificar possibilidades de melhorar o desempenho ambiental das atividades.

Comunicação

Estabelecer um diálogo permanente com as partes interessadas, funcionários, fornecedores, comunidade, órgão do governo e sociedade em geral através de campanhas educativas e meios de comunicação.
Encerramento de atividades
Na conclusão das atividade deixamos a área utilizada ou ocupada limpa e acordo com critérios ambientais planejados e sustentáveis.

Pesquisa, desenvolvimento e melhoria contínua

Desenvolvemos estudos e programas de melhoria do desempenho ambiental levando em conta aspectos técnicos, econômicos e científicos baseados na analise e entendimento dos efeitos ambientais das operações de forma a promover o aprimoramento contínuo das técnicas de avaliação e controle de poluição ambiental, contribuindo para a otimização de tecnologias ambientais e otimização dos processos de controle e tratamento de emissões, efluentes e resíduos.
 
Fonte:

Cacique Seatlle


ArgentinaArgentina

Cacique Seattle 1787-1866, by J.A. Wehn 1912
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:
"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.

Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.

Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus.
Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."
Fotos: http://memory.loc.gov/ammem/index.html
Chief Seattle
Foto 1: Duwamish and Suquamish Chief Seattle portrait, Seattle, Washington, 1864. PHOTOGRAPHER: Sammis, E. M. CREATED/PUBLISHED: United States--Washington (State)--Seattle, 1864
Foto 2: Duwamish and Suquamish Chief Seattle in drawing, Seattle, Washington, 1891, PHOTOGRAPHER: Coombs, Ray ,NOTES: Chief Seattle, Chief of the Duwamish and Suquamish. Drawing by artist Ray Coombs after the well-known photograph by E. M. Sammis
Foto 3: Duwamish and Suquamish Chief Seattle bust, Washington, 1912. ORIGINAL CREATOR: Wehn, James A. NOTES: Statue of man's head by artist James A. Wehn, 1912.


Foto 4: Suquamish woman named Angeline, daughter of Chief Seattle, at home, Seattle, Washington, ca. 1890, NOTES: Angeline, daughter of Chief Seattle, Seattle Washington, ca. 1885-1896. She is seated on porch of very small wooden home. She wears a head scarf, and shawl pinned around her shoulders, over plaid skirt. A small dog sits up next to her.

Foto 5: Suquamish woman named Angeline, daughter of Chief Seattle in studio, Seattle, Washington, ca.1892, CREATED/PUBLISHED: Romans Photo Company, United States--Washington (State)--Seattle, ca. 1892. NOTES: Angeline, daughter of Chief Seattle wearing a head scarf, and plaid shawl pinned around her shoulders, over a long coat, ca. 1888-1896. She is seated in front of a painted backdrop with flowers. Original copied by W. P. Romans.
Foto 6: Suquamish Chief Sealth's gravestone at Suquamish, Washington,1938, PHOTOGRAPHER: Lindsley, Lawrence Denny, 1879-1974. NOTES: Catholic gravestone of Chief Seattle (Sealth), chief of the Suquamish and allied tribes, June 11, 1938

Foto 7: Digital ID: cph 3b15147 Source: b&w film copy neg. Reproduction Number: LC-USZ62-67675 (b&w film copy neg.) Repository: Library of Congress Prints and Photographs Division Washington, D.C. 20540 USA
Foto 8: Digital ID: cph 3c18482 Source: b&w film copy neg. Reproduction Number: LC-USZ62-118482 (b&w film copy neg.) Repository: Library of Congress Prints and Photographs Division Washington, D.C. 20540 USA
Foto 9: Digital ID: cph 3c01340 Source: b&w film copy neg. Reproduction Number: LC-USZ62-101340 (b&w film copy neg.)


Foto 10: Digital ID: cph 3c00492 Source: b&w film copy neg. Reproduction Number: LC-USZ62-100492 (b&w film copy neg.)
Fotos 1-3 Public Domain: http://lcweb2.loc.gov/pp/pphome.html


Hidrometeorológico

 

Hidrometeorologia é o ramo das ciências atmosféricas (meteorologia) e da hidrologia que estuda a transferência de água e energia entre a superfície e a atmosfera. Essa ciência também investiga a presença de água na atmosfera em suas diferentes fases. É através desta ciência que se pode fazer a previsão de chuvas e alerta para eventos climatológicos extremos.
Através da Hidrometeorologia procura-se compreender todo o ciclo da água e a dinâmica dos processos úmidos, além de:
  • As circulações atmosféricas associadas às precipitações de água;
  • A modelagem numérica dos fenômenos hidrometeorológicos;
  • A análise objetiva dos campos de precipitação medidos por pluviômetros e diferentes radares;
  • Os projetos de redes de medição em hidrometeorologia e sistemas de medição e instrumentação em mesoescala e microescala;
  • As estratégias teóricas, estatísticas e numéricas de previsão de precipitações (chuva, neve, granizo, etc.);
  • As simulações computacionais de chuva acopladas aos modelos de vazão de água em superfície;
  • Os problemas urbanos de enchentes e inundações;
  • A previsão de chuvas a curto e curtíssimo prazo ("nowcasting");
  • O acoplamento de modelos atmosféricos de precipitação, da camada limite planetária e das superfícies vegetadas e urbanas;
  • O balanço hídrico e a hidrologia de superfície;
  • As técnicas de análise dos campos de refletividade de radares meteorológicos.

Ministra explica a prefeitos programas ambientais



JMA-Jornal Meio Ambiente

Os prefeitos eleitos em 2012 participam, em Brasília, de encontro promovido pelo Ministério do Meio Ambiente para a troca de informações sobre os programas desenvolvidos pela pasta que visam a construção do desenvolvimento sustentável. Eles participam do 2.º Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas.
Na abertura da Oficina sobre Autonomia Econômica das Mulheres - dos 5.566 prefeitos eleitos, 664 são mulheres -, a ministra Izabella Teixeira salientou aos participantes que o meio ambiente é tudo ao lembrar que a qualidade de vida e bem-estar dependem da eliminação da miséria.
"Um país se constrói com políticas estruturantes de longo prazo, com escolas, educação, sem lixo e com um sistema adequado de tratamento de esgotos", salientou Izabella. "A proposta do governo federal, é fazer municípios fortes e um Brasil sustentável, sem desigualdades, sem pobreza".
O Bolsa Verde também foi abordado durante o encontro, que termina nesta quarta-feira. Criado no âmbito do Brasil sem Miséria, o programa é uma ação do governo federal que gera benefício de R$ 300 a cada três meses para famílias que vivem em situação de extrema pobreza em áreas rurais, como comunidades ribeirinhas, moradores de unidades de conservação e assentamentos ambientalmente diferenciados da reforma agrária.
O prefeito de Cabeceiras do Piauí, José Carvalho, era um dos interessados em conhecer melhor o Programa Bolsa Verde, de forma que a iniciativa possa ser levada para o seu município. "Temos uma grande área com cobertura vegetal, onde inúmeras famílias vivem da quebra de coco babaçu", explica. Segundo ele, são mulheres das mais diversas idades que vivem da extração das matérias-primas desse tipo de coco, sendo que todas praticamente vivem em situação de extrema pobreza. "São pessoas que precisam de reconhecimento, há anos vivem da atividade e precisam ser apoiadas", acrescentou.
Como Cabeceiras do Piauí não está inserido nos municípios prioritários do Programa Bolsa Verde, mas possui todas as características para participar da ação. O ministério informou eu fará um diagnóstico ambiental e social para verificar a possibilidade de incluí-lo no programa.