quarta-feira, 9 de maio de 2012

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Un grupo español construirá en Argentina el parque eólico más grande del mundo


BUENOS AIRES (AFP) — El grupo español Guascor, líder en el mundo de la energía, construirá en la Patagonia argentina el parque eólico más grande del mundo, lo que demandará una inversión de 2.400 millones de dólares, dijo el lunes a la AFP José Grajales, presidente de la corporación.

"Vamos a construir en Pico Truncado, en la provincia de Santa Cruz (sur), el parque eólico más importante del mundo, con una potencia de entre 600 y 900 megavatios", precisó Grajales.

El empresario firmó el lunes un Acuerdo de Intenciones para comenzar a hacer realidad el proyecto en el marco de un acto público en Río Gallegos (2.700 km al sur de Buenos Aires), encabezado por la presidenta Cristina Fernández de Kirchner.

Grajales indicó que la obra requerirá una inversión de 2.400 millones de dólares y que durante los tres años que demandará su construcción se generarán 300 puestos de trabajo directos y unos 900 indirectos.

"Con esta operación Argentina se convierte en líder de Latinoamérica en las llamadas nuevas energías verdes, separando la energía hidráulica", sostuvo el directivo de Guascor.

El parque que se emplazará en la Patagonia -una inmensa región con fuerte potencial en energía eólica por los vientos persistentes- involucrará un total de 700 aerogeneradores que se construirán en 6.500 hectáreas que fueron alquiladas por la provincia por un periodo mínimo de 30 años, dijo.

Grajales, cuya empresa es líder mundial en el campo de la energía desde hace 40 años, expresó que la obra tendrá una potencia de entre 600 y 900 megavatios, superior a la más grande Europa, que se encuentra en Irlanda y genera 400 megavatios.

El titular de Guascor estimó que la obra comenzará a construirse en unos 12 meses y explicó que hay diversos pasos que cumplimentar, como el permiso de impacto ambiental y la negociación del contrato con la compañía que se encargará de la distribución de la electricidad.

La última etapa "es la organización financiera de todo el proyecto, con fondos nacionales e internacionales", explicó Grajales y precisó que el 30% de los fondos son propios. "Dentro del área local se generará un gran centro de control energético que será modelo a nivel internacional por su tecnología y se creará un centro de formación específica para buscar y formar técnicos en el mundo de la energía eólica", anticipó.

Grajales es uno de los fundadores de GAMESA, uno de los principales fabricantes internacionales de aerogeneradores del mundo y líder en España en el sector de la fabricación, venta e instalación de turbinas eólicas

Polêmica envolve grande projeto solar na África

Polêmica envolve grande projeto solar na África

Um grupo de 20 empresas alemãs irá se reunir em julho para discutir a construção de um grande projeto solar no deserto do Saara, que poderá suprir 15% do consumo de energia na Europa.
Desertec-proyecto-mediterraneo A ideia ainda não saiu do papel, mas se for adiante, será o maior projeto de energia solar do mundo.
Promovida pela Fundação Desertec, consiste em instalar plantas termossolares em vários países do norte da África, gerando 100 GW de potência. A energia seria utilizada localmente e transportada por correntes de alta tensão pelo Mar Mediterrâneo até a Europa.

Segundo o jornal New York Times, grandes empresas alemãs estão envolvidas no projeto, como o Deutsche Bank, a Siemens e a E. ON, com investimento estimado em quatrocentos bilhões de euros. A repercussão do empreendimento demonstra que as grandes corporações finalmente estão avaliando a importância de investir em energia limpa.
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Aviões elétricos e solares: rumo a voos sustentáveis

Viagens aéreas causam um inevitável impacto ambiental. A maneira mais sustentável de se viver, portanto, seria evitá-las, tarefa impossível no atual mundo globalizado.
Skypark-avion-electricoAssim, a busca de tecnologias e combustíveis alternativos para reduzir as emissões de CO2 das aeronaves é um desafio para empresas e organizações.
Mas dois anúncios relacionados ao tema já demonstram avanços neste sentido. Ainda que sejam aeronaves pequenas, inadequadas ao transporte de passageiros, cada passo é importante na busca de um futuro sustentável para a aviação.

Avião elétrico: recorde em velocidade

A primeira novidade é o avião Skypark, 100% elétrico, que decolou do aeroporto Aeritalia, em Turim (Itália), e conseguiu voar durante oito minutos, a 250 km por hora.
Comparada à velocidade necessária para um voo comercial, ainda é baixa; mas o progresso é grande: trata-se de um recorde para um avião 100% elétrico.
De origem italiana, o projeto é apoiado pela companhia de seguros Reale Mutua Assicurazioni e do banco privado Banca Fideuram, além do patrocínio técnico de 11 empresas de aviação.
O avião funciona por carga elétrica. Tem um motor Pioneer Alpi 300 de 75kW, movido a uma bateria de lítio, e conta com reservas de hidrogênio.
Segundo o site oficial da iniciativa, a máquina já ultrapassou os motores de combustão interna em eficiência e tamanho, além de seu elevado grau de confiabilidade e vida útil.
Maurizio Chell, tenente-coronel da Força Aérea Italiana, é o responsável pelo projeto. O objetivo agora é atingir duas horas de voo à velocidade máxima de 300km/hora.

Argentina e Chile apostam em energias renováveis

Aderindo à tendência mundial de buscar alternativas sustentáveis para o consumo energético, líderes da Argentina e do CHile anunciaram medidas para incentivar o desenvolvimento de energias limpas.
Cristina Kirchner, presidente argentina, regulamentou uma lei que concede benefícios para empresas que invistam em projetos deste tipo, garantindo a compra de pelo menos 1.000 megawatts da eletricidade limpa (cerca de 5% do consumo total do país).
A lei oferece incentivos fiscais, isenções e remuneração diferenciada para investimentos em equipamentos para produção energética a partir do vento, da água e de resíduos.
Argentina: Benefícios e garantias atraem grandes projetos
A intenção argentina tem dois propósitos: mostrar às empresas que o investimento trará benefícios; e garantir que haverá mercado para a energia produzida.
Os 1.000 megawatts seriam comprados de diferentes empresas via licitação, sem ultrapassar 50 megawatts por empreendimento, e os contratos durariam 15 anos.
A notícia já surtiu efeito. No início de junho o grupo espanhol Guascor anunciou a construção do maior parque eólico do mundo, na Patagônia, capaz de gerar entre 600 e 900 megawatts de potência. O parque será instalado no Pico Truncado, na Província de Santa Cruz, onde a produção deste tipo de energia já começou.

Chile: impulso à energia eólica, solar e geotérmica
Na última semana de maio, a presidente chilena Michele Bachelet afirmou que até o ano 2010 o país terá duplicado sua capacidade de produção de energia renovável por meio das energias eólica, solar e geotérmica (que aproveita o calor do magma da Terra).
O governo anunciou sete novos empreendimentos de energia eólica, além de um parque solar e uma central já em atividade. Juntos, eles produzirão 850 megawatts.
O parque solar irá funcionar em uma área de dois hectares no deserto do Atacama, iniciando as operações em 2010. Espelhos substituirão os tradicionais paineis para concentrar mais calor e mover as turbinas, e devem abastecer um povoado próximo de cinco mil habitantes, antes dependente de gás e diesel. Será o primeiro empreendimento deste tipo na América do Sul.
Bachelet também afirmou que haverá um concurso para instalar um parque solar de 500 quilowatts e uma usina termossolar de 10 megawatts no segundo semestre deste ano. O governo chileno também deverá abrir um centro para promover iniciativas de energia renovável a partir de resíduos.
Diante da escassez do petróleo e do crescente consumo energético, as iniciativas do Chile e da Argentina para efetivar soluções sustentáveis são uma boa notícia para o continente.