sexta-feira, 20 de julho de 2012

Zoologia

Zoologia é a ciência dedicada ao estudo os animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução. Em resumo, é a responsável pelo levantamento da diversidade animal, conservação e ampliação das coleções zoológicas e bibliográficas, e identificação e divulgação científica e popular.
A Zoologia oferece o subsídio necessário para a compreensão e a manutenção do equilíbrio ecológico de um determinado meio ambiente. A diversidade animal em nosso planeta é muito maior do que conhecemos. Em termos de Brasil, por exemplo, estudos realizados em 1982 (Coleopterist’s Bulletin, 36 (1):74-75) estimam que a diversidade de insetos em nossa floresta amazônica chega aproximadamente a 30 milhões de espécies.
Para a realização deste levantamento são usados inúmeros métodos de coleta, sendo que nem sempre os animais capturados são pegos da mesma forma. Isso faz com que os dados obtidos algumas vezes não possam ser comparados. Daí a necessidade de buscar metodologias que possam comparar entre ambientes e dentro do mesmo ambiente, para que se possa detectar diferentes graus de sensibilidade nos diferentes grupos taxonômicos no que se refere à alterações ambientais.
Esse trabalho alimenta a manutenção das coleções zoológicas, um patrimônio valioso dos organismos da natureza do nosso planeta. No Brasil, essas coleções vêm sendo formadas desde meados do século XIX, tendo no Museu Nacional, sediado no Rio de Janeiro, seu maior repositório. Apesar disto, ainda é um banco de dados em potencial, já que muitos grupos taxonômicos possuem ainda muito poucas espécies identificadas.
Como em qualquer área de estudo, a existência de uma bibliografia é fundamental para se registrar o progresso do conhecimento obtido na Zoologia. Por ser uma constante revisora da história do conhecimento zoológico, a Zoologia precisa ter não só uma bibliografia atual, com as publicações de estudos mais recentes, mas também do que se aprendeu com a natureza desde as primeiras pesquisas zoológicas, o que remete à informações bibliográficas de meados do século XVIII.
As informações que abastecem as coleções zoológicas e bibliográficas partem de centros de identificação, mecanismos ágeis na transferência de informações sobre a biodiversidade para a comunidade científica. Isso torna mais rápido o reconhecimento das espécies, além de facilitar o acesso ao serviço de identificação de outras instituições e pesquisadores, nacionais e estrangeiros, servindo de ponte de ligação entre taxonomistas e comunidade.
A taxonomia é o ramo da Biologia que estuda a classificação dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o grau de semelhança. Esse agrupamento se dá, progressivamente, na seguinte ordem hierárquica: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Podem existir sub-divisões para estas categorias, como subgêneros e subfamílias, por exemplo.
Os animais, tal qual as plantas, são conhecidos popularmente por nomes muito variáveis dependendo de um lugar para outro. Na tentativa de universalizar as nomenclaturas, cientistas têm, há muito, procurado criar uma designação internacional para os seres vivos. Para tanto, foi tomado como regra que, na designação científica, os nomes devem ser em latim ou latinizados.
Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binomial, em que o primeiro termo designará o seu gênero e o segundo, a sua espécie. O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples ou composto, escrito com inicial maiúscula, enquanto que o relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com inicial minúscula. Essa regra não se aplica em casos em que a denominação homenageia uma pessoa célebre.
Fontes:
http://www.sbzoologia.org.br/subcategoria.php?idcategoria1=14&idsubcategoria1=38
http://www.jornaljovem.com.br/edicao16/eunausp_unidades06.php

Sistema Nacional de Unidades de Conservação

Citada no artigo 14, inciso I da lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei N.º 9.985 de 18/07/00), a APA (Área de Proteção Ambiental) faz parte do grupo das unidades de conservação de uso sustentável.
Segundo o artigo 15º a APA é definida como uma área “… em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.”
A “APA” é uma das categorias de UC (Unidade de Conservação) que pode ser constituída por terras públicas e/ou privadas. Na APA deve-se restringir o uso e ocupação do solo, desde que observados os limites constitucionais e, nas áreas sob propriedade particular, o proprietário é quem deve estabelecer as condições para visitação e pesquisa de acordo com as exigências legais.
Ao órgão responsável pela administração da APA, que presidirá o Conselho da UC, cabe também, determinar as condições e restrições para pesquisas científicas no território da APA.
No sudeste, região com maior número de APAs, uma das principais áreas de preservação permanente é a APA da Mantiqueira que abrange o território dos estados de Minas Gerais (16 cidades), São Paulo (7 cidades) e Rio de Janeiro (2 cidades) com o fim de proteger uma das maiores cadeias montanhosas da região, a Serra da Mantiqueira. Qualquer UC é criada através de ato do poder público, neste caso, a APA da Mantiqueira foi criada pelo Decreto 91.304 de 03/06/1985.
Outras APAs:

Fontes
http://www.ibama.gov.br
http://www.ambientebrasil.com.br

Biodiversidade nada mais é do que a diversidade, ou a variedade

Por Caroline Faria

Biodiversidade nada mais é do que a diversidade, ou a variedade, de formas de vida no planeta. Ou seja, biodiversidade é a diversidade de espécies, genes, variedades, ecossistemas, gêneros e famílias, enfim, a variedade da natureza viva.
Na “Convenção da Diversidade Biológica” apresentada na Eco92, biodiversidade é definida como “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas” (Artigo 2).

A biodiversidade da natureza.
A biodiversidade da natureza.
A idéia da diversidade das espécies surgiu com a junção da taxonomia e da biogeografia. A segunda é uma ciência que se ocupa da localização geográfica da ocorrência das espécies, e a primeira, do estudo, descrição e classificação de novas espécies, a Taxonomia. Na verdade, antes da taxonomia surgir como ciência, haviam os estudiosos que eram chamados de “naturalistas”. Dentre eles estavam, inclusive, alguns filósofos como Aristóteles e Plínio. Mas, foi só à partir do século XVIII, quando Lineu criou um sistema de classificação de espécies que formaria a base do sistema atual, que o estudo das espécies começou a se tornar um ramo distinto das outras ciências trazendo a idéia da “diversidade da vida” no planeta. Ou, biodiversidade.
Entretanto, o termo biodiversidade só ganharia mais importância à partir de 1988 quando o ecólogo de Harvard, Edward Wilson publicou um livro onde trazia o termo utilizado em uma convenção nos EUA.
A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela, do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem.
Para tentar preservar toda a riqueza de vida do planeta é necessário conhecer os diversos mecanismos ligados à sua preservação e, principalmente, não interferir. A principal ameaça à biodiversidade do planeta é justamente a ação humana através de desmatamentos, queimadas e alterações antrópicas no clima e nos ecossistemas. Podemos citar como exemplo, a intervenção humana nas Ilhas de Fernando de Noronha, onde foi introduzida uma espécie de lagarto, o teju, para que se alimentasse dos roedores que infestaram a ilha por causa dos navios que ali aportavam. Entretanto, o teju preferiu se alimentar de ovos das aves e tartarugas que se reproduzem no local pondo em risco a biodiversidade do arquipélago e se tornando uma praga.
Mas o pior é que por causa dos desmatamentos e queimadas diversas espécies são extintas antes mesmo de poderem ser estudadas ou de que alguma ação seja tomada para se tentar preservá-las.
Por ano são descobertas em média cerca de 13.000 novas espécies e estima-se que existam cerca de 1,7 milhões de espécies conhecidas no planeta. Mas, esses números são ainda muito distantes do que pode existir na realidade, pois não existe nenhuma lista geral de espécies e mesmo com todos os esforços, a classificação e estudo das diversas espécies do planeta é quase uma corrida contra o tempo, antes que o homem termine por destruir o que ainda nem foi conhecido.
Os principais refúgios da biodiversidade brasileira são a Floresta Amazônica e Mata Atlântica.
Fontes:
http://www.comciencia.br
http://www.conservacao.org
http://www.wwf.org.br

Direito Ambiental

Direito ambiental é o ramo do Direito que objetiva proteger o meio ambiente. A Constituição Federal, Lei Maior do Estado, determina, em seu artigo 225:
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
           Os princípios do Direito Ambiental são:
  • Proporcionalidade: entre os meios e fins, ou seja, entre a lei e o objeto de sua proteção.
  • Prevenção: os danos ambientais devem ser evitados e as medidas para tal devem ser prioritárias.
  • Poluidor pagador: aquele que causar danos ambientais devera se responsabilizar por seus atos através de penalidades, como multas, pena privativa de liberdade e a recuperação ambiental.
  • Cooperação: entre o Estado e a sociedade, no combate às ações degradadoras, e cujo principal instrumento é a ação popular, de acordo com a Constituição:
“LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;”
Além da Constituição Federal, tem-se, como instrumentos legais fundamentais para a gestão ambiental, a lei nº 4.771/65, também denominada Código Florestal, que dispõe a respeito das florestas e determina a possibilidade de criação pelo Poder Público, de Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, Reservas Biológicas e Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, além de estabelecer algumas proibições de uso destas áreas, como a utilização de fogo.
Além disso, a lei nº 6.938/81, Política Nacional do Meio Ambiente, estabelece mecanismos para a administração das áreas protegidas e institui competências para o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), as Secretarias do Meio Ambiente e o IBAMA.
A lei nº 9.985/2000, o Sistema Nacional das Unidades de Conservação, também conhecido como SNUC, define termos como “unidade de conservação”, “manejo”, “extrativismo” e “corredores ecológicos”.

Parque Nacional de Foz do Iguaçú
Além disso, divide as unidades de conservação em dois tipos: de proteção integral e de uso sustentável. Como exemplo, podemos citar que um Parque Nacional, como o Parque da Serra da Bocaina, em São Paulo ou o Parque dos Abrolhos, na Bahia, em razão de sua diversidade de fauna e flora, possui atividades restritas em seu território. Por outro lado, Fernando de Noronha, em Pernambuco, e Jericoacoara, no Ceará, constituem áreas de proteção ambiental e, portanto, com menos restrições de uso.
A lei nº 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, dispõe a respeito das condutas lesivas contra o meio ambiente e suas sanções, visando, justamente, conscientizar a sociedade e, ainda, punir aqueles que degradarem.
O Direito Ambiental, portanto, é o conjunto de normas e a doutrina que, além de estudar os instrumentos legais vigentes, busca soluções e interpretações que para as lacunas legais. Sua intenção é a proteção e a conservação ambiental através da análise da lei frente ao comportamento humano.
Fontes:
Imagem: http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias/parque-nacional-foz-do-iguacu-recebe-mais-turistas-estrangeiros-em-2008

Licenciamento Ambiental


Legislação Ambiental


Consulte aqui a legislação aplicada ao licenciamento ambiental:

Diplomas Legais referentes ao Licenciamento Ambiental
Constituição Federal
Leis
Medidas Provisórias
Decretos
Resoluções
Instruções Normativas
Portarias
Outros Regulamentos do Licenciamento Ambiental
Leis
Decretos
Resoluções
Portarias
Padrões de Qualidade Ambiental e de Emissão de Poluentes Adotados
Leis
Decretos
Resoluções
Portarias

licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo.

Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental.

As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, recentemente foi publicado a Lei Complementar nº 140/2011, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento.
A Diretoria de Licenciamento Ambiental é o órgão do Ibama responsável pela execução do licenciamento em nível federal. A Diretoria vem realizando esforços na qualificação, organização e automação dos procedimentos de licenciamento ambiental, e para tanto, disponibiliza aos empreendedores módulos eletrônicos de trabalho e ao público em geral, inúmeras informações sobre as características dos empreendimentos, bem como a situação do andamento do processo.

Pretende-se que o sistema informatizado agilize os trabalhos e as comunicações inerentes ao processo de licenciamento e permita maior visibilidade e transparência para os processos de licenciamento em tramitação no Ibama.



[DIR] Competência para o
[DIR] Dragagem                 
[DIR] Dutos                    
[DIR] Exploração de Calc  
[DIR] Ferrovias               
[DIR] Hidreletricas            
[DIR] LT/                     
[DIR] Mineração            
[DIR] Nuclear                
[DIR] Outras Atividades      
[DIR] PCH/                      
[DIR] Parque Eolico          
[DIR] Petroleo/                 
[DIR] Porto                 
[DIR] Processos             
[DIR] Recursos Hidricos       
[DIR] Relatórios CONAMA 393   
[DIR] Rodovias/              
[DIR] UTE                     

Fixação do carbono

Fixação do carbono é a denominação para o processo que remete ao fato do organismo absorver dióxido de carbono. Este processo ocorre graças ao Ciclo de Calvin (ou como é mais comumente conhecido: fase escura da fotossíntese), onde o dióxido de carbono é ligado à um aceptor, originando como produto de uma reação de redução uma molécula de CH2O (um carboidrato). Porém, sinteticamente podemos dizer que o ciclo de Calvin consiste numa cadeia de reações químicas que utilizam as moléculas de CO2 para formar moléculas mais complexas, tais como aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos. Há conhecidamente três tipos distintos de fixação do carbono: C3, C4 e CAM. A seguir veremos a descrição de cada tipo:
* C3: a fixação C3 recebe este nome porque o produto originado da reação fotossintética é uma molécula com três carbonos, o ácido 3-fosfoglicérico. Neste processo há uma molécula aceptora denominada ribulose 1,5 bifosfato ou simplesmente RUBP (formada por cinco carbonos e dois átomos de fósforo) que sofre a adição de moléculas de CO2 através da reação de carboxilação. Essa adição só é possível porque há a presença de uma enzima conhecida como RUBISCO (ribulose 1,5 bifosfato carboxilase-oxigenase). Esse tipo de fixação é largamente utilizada pelas espécies vegetais habitantes de zonas tropicais úmidas.
* C4: a fixação C4 recebe este nome porque o produto originado da reação fotossintética é uma molécula com quatro carbonos, o ácido oxalacético. Porém logo esse ácido é reduzido após sua formação à dois outros ácidos: o ácido málico e o ácido aspártico. Esse tipo de fixação é característico de plantas resistentes à exposição excessiva á luz solar, pois essas moléculas de quatro carbonos minimizam a perda de água que aconteceria naturalmente devido ao intenso calor, isso graças ao fechamento por mais tempo dos estômatos desse vegetal influenciado pela presença do ácido oxalacético.
* CAM: este tipo de fixação está diretamente ligado à economia potencial de água por plantas habitantes de regiões desertificadas ou intensamente secas. Neste tipo ocorre o fechamento dos estômatos do vegetal durante todo o dia, que é quando ocorre a exposição em excesso da planta ao sol, para evitar a perda de água. Os estômatos apenas se abrirão durante a noite para absorver o dióxido de carbono que será utilizado no dia seguinte pela planta.
Bibliografia:
www.osvaldoelobo.com.br/arquivosestudo/plantas_c3_c4_cam.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fixação_do_carbono
http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-fixacao-do-carbono.html

Neurobiologia

A pesquisa de neurobiologia no Brasil é muito recente, porém já algum tempo tem sido realizada em vários países. Na USP já foram realizadas pesquisas que constatam que as plantas tem auto consciência e interagem não apenas na superfície como também nas raízes. Elas conseguem competir no meio ambiente com outros microrganismos e reconhecem entre si, as do mesmo fenótipo e genótipo. Existe uma sinalização elétrica celular e intracelular que age como mecanismo de transmissão de informações entre as plantas, sofrendo interferência do crescimento de raízes da mesma espécie e também de outras espécies.
A experiência em resumo foi o seguinte: retiraram o ápice principal, deixando-se apenas 2 raízes por planta. As plantas foram colocadas em duas condições diferentes, sob competição e sem competição; os experimentos foram realizados numa câmera em crescimento de fatores bióticos e abióticos controlados.
Foram formadas por três junções e em cada junção foi colocada uma planta que teve sua raiz dividida em dois vasos , casa vaso com 2 raízes diferentes, provocando assim a competição entre as plantas. Observou-se crescimento diferenciado mostrando que as plantas detectam a presença de outras plantas vizinhas que competem por recursos mesmo aquelas que tem alto grau de parentesco. Pode ser observado que as plantas conseguem então, discriminar através de suas raízes quem é ela e quem é outra, podendo com isso existir um processador de informações em plantas. Não há logicamente um complexo sistema nervoso, mas uma rede neural.
Alguns estudiosos relatam que em experiências com plantas, foi constatado que as plantas reagem como os seres humanos, possuindo emoções e mostrando alegria, medo, angústia e depressão. Reagem a pensamentos sobre seu bem-estar e simpatizam-se com seres humanos que as cultivam. Os céticos dizem que estas impressões são meramente fantasias, porém Peter Tom Kis e Christofer, publicaram o livro “A vida secreta das planta”, Harper & Row, New York, 400 páginas que se tornou um best-seller mundial. Em outros países também tem-se verificado respostas ligando a planta à um polígrafo de última geração que acarretou em um pico no polígrafo um momento antes do cientista atacá-la com uma tesoura, porém para conseguir fatos consistentes, essa experiência precisará ser realizada diversas vezes para que haja credibilidade no âmbito científicos. Porém foi realmente uma vitória conseguir uma detecção como uma forma de leitura de pensamento, sabendo que aquele cientista com a tesoura, iria agredi-la, mas toda comunidade científica está muito otimista com os resultado alcançados e reunirão esforços para confirmarem que as plantas não são meras absorvedoras do solo, e sim um organismo vivo e consciente.

A vassoura-de-bruxa



A vassoura-de-bruxa é uma doença fúngica típica de cacaueiros, ocasionada pelo basidiomiceto Moniliophtora perniciosa. É, sem dúvida, uma preocupação para os plantadores de cacau. Esse fungo ataca especialmente os frutos e brotos causando a diminuição significativa na produção, e em alguns casos pode levar o cacaueiro à morte.



Surgida na bacia amazônica, esta doença é uma das doenças fitopatológicas mais graves do Brasil. Só na década de 90 a produção por ano caiu de 320,5mil toneladas para 191,1mil toneladas, uma redução de quase metade somente por conta desta doença. E quando o mercado internacional consumidor do cacau brasileiro tomou conhecimento da infestação desta doença, reduziu seu consumo e já não queriam mais pagar o preço praticado até então. Com a produção em queda vertiginosa e o consumo também, havia mais cacau do que compradores, o que obrigou o desaquecimento nos preços. Hoje a produção está reduzida praticamente à saciar a demanda interna do país.

Entre tantas tentativas de controles sugeridas, muitas ineficazes, a que melhor se encaixa é a de plantar mudas modificadas geneticamente, mais uma vez o melhoramento genético está como base de um estudo. O que ocorre é que as mudas agora plantadas são mais resistentes à vassoura-de-bruxa, com isso menos suscetíveis à contaminação. E é essa técnica que está sendo atualmente utilizada no sul da Bahia. O problema é que estas espécies são resistentes, mas não imunes. Então com o passar das gerações podem se tornar outra vez frágeis.

Com tantas dificuldades de combater essa doença, foi lançado um programa para sequenciar o genoma da vassoura-de-bruxa. Num esforço conjunto de várias áreas de pesquisa (biologia celular, morfofisiologia, bioquímica, etc…) será possível obter resultados (dados) e cruzá-los, para tentar descobrir qual a sequência genômica responsável por tantos prejuízos. Desta maneira então tentar propor uma solução de controle mais eficiente, menos vulnerável e não efêmera. Ainda que seja um estudo a longo prazo, o resultado obtido poderá ser igualmente duradouro.

Bibliografia:
http://www.indiosonline.org.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vassoura-de-bruxa
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=873&sid=9