sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Tecnologia e Meio Ambiente


A tecnologia tem uma evolução muito rápida – se compararmos um celular de 10 anos atrás tem nada parecido com um de hoje –, ela evolui de acordo com nossa necessidade fazendo com que haja mais e mais produtos eletrônicos, onde muitos deles prejudicam o meio ambiente, com isso as novas tecnologias foram obrigadas a caminhar lado a lado com nossa natureza. Novas ideias de produtos ecologicamente correto foram propostas e aceitas. As empresas são uma grande influência para a poluição tanto para o ar quanto em poluir rios.

A velocidade do mundo de hoje é acelerada, muito acelerada, e a tecnologia caminha com ele. De acordo com nossas necessidades novas tecnologias são inventadas a cada momento, e muitas delas são prejudiciais ao meio ambiente como os carros, energia elétrica, as fábricas, enfim, a maioria delas prejudicam, mas como o prejuízo está sendo grande e nós estamos “sentindo na pele” novas formas de tecnologias foram inventadas ou outras aperfeiçoadas como os carros mais econômicos que poluem menos, ou também em fazer postos de recebimentos de celulares, pilhas e remédios vencidos ou estragados. Essas foram as primeiras iniciativas da tecnologia pra o convívio com a natureza.

Depois foram surgindo os “ecologicamente corretos” como as sacolas oxi-biodegradável, garrafas de refrigerante reutilizável, surgiram os pen drives ecológicos, casas ecológicas ou hotéis, enfim várias novas ideias foram aparecendo e saindo do papel. A partir deste momento a tecnologia foi obrigada a caminhar lado a lado com o meio ambiente fazendo com que seja menos poluído. Mas ainda é pouco, pois está sendo menos poluído, então apesar de minimizado ainda há poluição, não que isso seja não importante, pelo contrário, mas ainda há muito para melhorar a situação do aquecimento global, só que é assim no início como aquele ditado “de grão em grão a galinha enche o papo”, tem que ser assim no início e continuar progredindo a cada dia que passa.

Nós não podemos deixar que fiquem inventando algo que minimize a poluição e fazermos nada, então fazermos coisas ecológicas em casa como não desperdiçar água, economizar energia elétrica, jogar lixo na lixeira e cada lixo em sua lixeira adequada (lixo seco, orgânico, etc), andar menos de carro, todos nós podemos fazer a diferença cada um com sua consciência, pois ela quem te influencia se quer ir ao caminho certo ou o errado, onde geralmente o errado é o mais fácil e cômodo.

Depois que catástrofes aconteceram as empresas que antigamente “poluíam mais que lucravam” passaram a pensar antes de poluir. Existem fábricas que utilizam água e as sujam que passaram a utilizam um aparelho que parece uma escada que fica escorrendo a água como se fosse uma cachoeira quem às limpam, dando chance de serem reutilizadas. Esses métodos saem mais econômicos – por ser reutilizada – e ajudam a natureza, pois essa água suja poderia ir a um rio poluindo-o.

Então, a natureza meio que obrigou novas tecnologias seguirem as suas ordens e tentar fazer o mundo melhorar, agora resta todos aceitarmos e colocarmos no nosso dia-a-dia que devemos cuidar do meio ambiente o fazendo melhorar em casa e comprando produtos ecologicamente corretos.

Fonte:

Consumo Sustentável

Hoje, mais do que nunca, em um quadro de mudanças climáticas, vem se tornando claro que nossa comunidade mundial necessita urgentemente adotar estilos de vida mais sustentáveis, de modo a reduzir tanto as taxas de utilização dos recursos naturais como os níveis de emissão de CO2. Desta forma, a desativação do binômio clássico, desvinculando-se o fator crescimento econômico da automática degradação do meio ambiente, é uma questão crucial, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, também é necessário melhorar as condições de vida dos mais pobres, ajudando-os a satisfazer
suas necessidades básicas em um ambiente sadio e equilibrado.
 
Uma reavaliação dos padrões de consumo é importante, visto que:
 
-         Os 15% da população mundial que hoje vivem em países de alta renda são responsáveis por cerca de 56% do consumo mundial, enquanto que a faixa de 40% da população mais pobre, que habita países de menor renda apenas respondem por 11% desse consumo;
-         A despeito do fato de que a maioria das pessoas hoje consome mais, graças à expansão da economia mundial ocorrida durante a década de 90, a taxa de consumo média de uma família africana é hoje cerca de 20% inferior aos níveis de 25 anos atrás;
-         Segundo as projeções, por volta de 2025 a população mundial deverá mundial deverá alcançar a casa dos 8 bilhões de habitantes. Esta pressão demográfica, quando combinada à elevação dos padrões de vida, poderá vir a causar sérias tensões na distribuição de recursos como terras, água e energia, principalmente nos países emergentes;
-         A produtividade agrícola vem aumentando; porém, esta maior produtividade e expansão não se dá sem sérias ameaças a outros ecossistemas. Os mais ameaçados são as grandes florestas, as regiões de montanhas e os mananciais e aquíferos.
 
Por tudo foi instituído o Processo de Marrakech, uma campanha de ação global, baseada na interação entre as múltiplas partes interessadas na promoção da PCS, unidas para trabalhar na formulação de um "Marco Global de Ação para PCS”, também conhecido como Marco de Programas de 10 Anos ou Marco Decenal de Programas, que foi elaborado em resposta aos requisitos do Plano de Implementação de Joanesburgo (PIJ), resultante da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (2002).
 
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), assim como o Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA, sigla em inglês) são as principais entidades envolvidas neste processo mundial, contando com a participação ativa dos governos nacionais, de agências de desenvolvimento, do setor privado, da sociedade civil e ainda de outros interessados.
 
[Fonte: PNUMA - Rede de Produção e Consumo Sustentáveis – www.redpycs.net]

Modelos de documentos para gestão ambiental

MCE- Memorial de Caracterização do Empreendimento
- Adicional de Aterro Sanitário
- Adicional de Atividades Minerárias
- Adicional de Bases de Armazenamento de Combustível e Produtos Químicos
- Adicional de Cemitérios
- Adicional de Central de Reciclagem de Caminhões e Outros Veículos
- Adicional de Depósitos
- Adicional de Postos e Centrais de Embalagens Vazias de Agrotóxicos
- Adicional de Sistema de Tratamento Térmico de Resíduos de Serviços de Saúde -
  Microondas, Autoclave/Hidroclave, Incinerador

- Adicional de Sistema de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde -
  Transbordo

- Adicional de Transbordo de Resíduos da Construção Civil
- Adicional de Transbordo de Resíduos Sólidos Domiciliares
- Adicional de Sistema de Tratamento Térmico de Resíduos de Serviços de Saúde -
  Crematório

- Coleta, Transporte e Disposição de Lodos
- Atendimento - MCE - Adicional APM
- Sistema Retalhistas de Postos de Combustíveis
- Parcelamento do Solo
- Resíduos Industriais - Folha Adicional
- Atendimento - MCE - Adicional de Postos de Combustíveis - Ampliação - Novos Equipamentos
- Atendimento - MCE - Adicional de Postos de Combustíveis - Renovação

SD's
- Certificado de Dispensa de Licença
- Certificado de Dispensa Parcelamento de Solo e Condomínio
- Diversos
- Solicitaçao de Alteração
- Treinamento de Combate à Incêndio

Relatórios
- Modelo de Relatório Técnico de Monitoramento de TCRA

Fonte:
http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/downloads.asp

Resíduos sólidos industriais

Em razão da diversidade do parque industrial no estado de São Paulo, decorrente de fatores sócio-econômicos, de mercado, da localização geográfica e características regionais diversas, a gestão dos resíduos sólidos industriais tornou-se uma questão premente. Outro fator que ressalta a necessidade de uma atuação mais urgente na gestão de resíduos industriais são os inúmeros episódios críticos de poluição que tem sido relacionados ao trato inadequado desses resíduos, causando efeitos danosos à população e ao meio ambiente.

Diante disso, a CETESB, desde o final da década de 1970, tem realizado levantamentos de dados de indústrias em regiões preestabelecidas, empregando metodologias já utilizadas em outros países. Como produto destes trabalhos, foram definidos critérios para identificar os tipos de segmentos responsáveis pela geração de resíduos perigosos.

Em 1983 a CETESB iniciou um programa específico para controle da poluição por resíduos industriais, sendo selecionado, na ocasião, o Pólo Petroquímico de Cubatão, obtendo-se um diagnóstico de 23 indústrias localizadas na região. Logo após, em 1986, o programa estendeu-se às regiões do Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas e Grande São Paulo.

Em 1988, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA aprovou a Resolução 006/88, que instituiu o Inventário de Fontes Poluidoras no Estado de São Paulo, tendo o primeiro sido realizado em 1988, com o cadastramento de 1.923 indústrias.

Após essa data, foram realizados outros estudos, tais como o levantamento de dados de 1996, onde foi observado, de acordo com os gráficos abaixo, que as indústrias do Estado de São Paulo geraram por ano mais de 500 mil toneladas de resíduos sólidos perigosos, cerca de 20 milhões de toneladas de resíduos sólidos não-inertes e não-perigosos, e acima de um milhão de toneladas de resíduos inertes. Os estudos revelaram, ainda, que 53% dos resíduos perigosos são tratados, 31% são armazenados e os 16% restantes são depositados no solo.
Maiores geradores de resíduos industriais perigosos (Classe I) no Estado de São Paulo
(1996)
 
Fonte: CETESB. Inventário de resíduos industriais - 1996
Tratamento e disposição final de resíduos industriais perigosos (Classe I) no Estado de São Paulo (1996)
 
Fonte: CETESB. Inventário de resíduos industriais - 1996
 
Diante dessa situação o setor, por meio da análise de projetos de sistemas de armazenamento, reaproveitamento, tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos industriais, e da elaboração/revisão de normas técnicas, legislação ambiental estadual e federal e resoluções, tem contribuído para a melhoria dos índices de qualidade ambiental.
     
Armazenamento temporário de resíduos industriaisAterro Industrial coberto com manta de sacrifícioIncinerador
 
Base Legal, Normas e Procedimentos (atualizado até setembro/2008 - clique aqui...)
Os documentos ora indicados servem apenas como referência sobre o assunto e para sua utilização deverá ser verificada a existência de legislação superveniente aplicável, edições mais recentes das normas citadas ou mesmo outros dispositivos pertinentes ao tema.

LEGISLAÇÃO/NORMAS ABNT/CETESB - RESÍDUOS SÓLIDOS

link:
http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/residuos-solidos/base3.pdf


Licenciamentos e seus agravantes


O solo atua freqüentemente como um "filtro", tendo a capacidade de depuração e imobilizando grande parte das impurezas nele depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada, podendo ocorrer alteração da qualidade do solo, devido ao efeito cumulativo da deposição de poluentes atmosféricos, aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes e disposição de resíduos sólidos industriais, urbanos, materiais tóxicos e radioativos.

O tema poluição do solo vem, cada vez mais, se tornando motivo de preocupação para a sociedade e para as autoridades, devido não só aos aspectos de proteção saúde publica e ao meio ambiente, mas também publicidade dada aos relatos de episódios críticos de poluição por todo o mundo.

Apesar desta realidade, a poluição do solo ainda não foi plenamente discutida e ainda não existe um consenso entre os pesquisadores de quais seriam as melhores formas de abordagem da questão. Além das dificuldades técnicas, a questão política se reveste de grande importância pois, se não for adequadamente conduzida, o controle da poluição ficará muito prejudicado e terá conseqüências irreversíveis para a ciclagem de nutrientes (ciclo do carbono, nitrogênio, fósforo) na natureza e ciclo da água
, prejudicando a produção de alimentos de origem vegetal e animal.

Historicamente, o solo tem sido utilizado por gerações como receptor de substâncias resultantes da atividade humana. Com o aparecimento dos processos de transformação em grande escala a partir da Revolução Industrial, a liberação descontrolada de poluentes para o ambiente e sua conseqüente acumulação no solo e nos sedimentos sofreu uma mudança drástica de forma e de intensidade, explicada pelo uso intensivo dos recursos naturais e dos resíduos gerados pelo aumento das atividades urbanas, industriais e agrícolas.

Essa utilização do solo como receptor de poluentes pode se dar localmente por um depósito de resíduos; por uma área de estocagem ou processamento de produtos químicos; por disposição de resíduos e efluentes, por algum vazamento ou derramamento; ou ainda regionalmente através de deposição pela atmosfera, por inundação ou mesmo por práticas agrícolas indiscriminadas. Desta forma, uma constante migração descendente de poluentes do solo para a água subterrâne
ocorrerá, o que pode se tornar um grande problema para aquelas populações que fazem uso deste recurso hídrico. A Figura 1 apresenta sucintamente as fontes de poluição do solo e sua migração.

A preocupação com as conseqüências ambientais decorrentes desses fenômenos, especialmente no solo, só recentemente têm sido discutida. Cada vez mais o solo é considerado um recurso limitado, e fundamental no ecossistema mundial. Assim, o conceito de protege-lo tem sido objeto de intensas discussões e faz parte da agenda política dos países desenvolvidos.

A poluição do solo é um assunto complexo, não só pelas muitas funções que desempenha, mas também pelo seu reconhecimento como uma "commodity" econômica, isto é, possui um valor econômico intrínseco.

No momento em que um contaminante ou poluente atinge a superfície do solo, ele pode ser adsorvido, arrastado pelo vento ou pelas águas do escoamento superficial, ou lixiviado pelas águas de infiltração, passando para as camadas inferiores e atingindo as águas subterrâneas. Uma vez atingindo as águas subterrâneas, esse poluente será então carreado para outras regiões, através do fluxo dessas águas. A Figura 2 ilustra as formas de ocorrência de poluentes no solo e a Figura 3 os principais mecanismos de atenuação e transporte. O Quadro 1 apresenta uma lista de atividades de uso e ocupação potencialmente poluentes para o solo.


Figura 2 - Formas de ocorrência de poluentes no solo


Figura 3 - Principais mecanismos de atenuação e transporte de poluentes no solo
 
Quadro 1 – Atividades de usos e ocupação do solo, potencialmente poluentes
Aplicação no solo de lodos de esgoto, lodos orgânicos industriais, ou outros resíduos Aterros e outras instalações de tratamento e disposição de resíduos
Silvicultura Estocagem de resíduos perigosos
Atividades Extrativistas Produção e teste de munições
Agricultura/horticultura Refinarias de petróleo
Aeroportos Fabricação de tintas
Atividades de processamento de animais Manutenção de rodovias
Atividades de processamento de asbestos Estocagem de produtos químicos, petróleo e derivados
Atividades de lavra e processamento de argila Produção de energia
Enterro de animais doentes Estocagem ou disposição de material radioativo
Cemitérios Ferrovias e pátios ferroviários
Atividades de processamento de produtos químicos Atividades de processamento de papel e impressão
Mineração Processamento de Borracha
Atividades de docagem e reparação de embarcações Tratamento de efluentes e áreas de tratamento de lodos
Atividades de reparação de veículos Ferro-velhos e depósitos de sucata
Atividades de lavagem a seco Construção civil
Manufatura de equipamentos elétricos Curtumes e associados
Indústria de alimentos para consumo animal Produção de pneus
Atividades de processamento do carvão Produção, estocagem e utilização de preservativos de madeira
Manufatura de cerâmica e vidro Atividades de processamento de ferro e aço
Hospitais Laboratórios


Um grande número de substâncias potencialmente perigosas pode estar presente em um local, embora geralmente suas concentrações sejam baixas. Essas substâncias freqüentemente estarão acumuladas perto do ponto em que foram processadas, estocadas ou utilizadas e isso é um dado importante na condução dos estudos efetivos do histórico do local. As concentrações determinadas nesses locais são comparadas aos valores orientadores para definição da condição de qualidade do solo.