terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Biogás é um tipo de gás inflamável produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano

Biogás é um tipo de gás inflamável produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, por meio da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. A fermentação acontece em determinados patamares de temperatura, umidade e acidez.

Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento, o biodigestor anaeróbico. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases apresentam odor desagradável. O biogás é uma fonte energética renovável, por essa razão é considerado um bicombustível.

A matéria-prima usada na produção do biogás é de origem orgânica, são aproveitados materiais como esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e lixo. Essa fonte energética pode ser utilizada como combustível para fogões, motores e na geração de energia elétrica.
No entanto, devido a alta concentração de metano (cerca de 50%) e de dióxido de carbono (acima de 30%), o biogás é um dos principais poluentes  do meio ambiente, pois contribui diretamente para o aumento do efeito estufa. Pode ser considerado até 21 vezes mais poluente que o gás carbônico.

Usina de biogás
A instalação de biodigestores para produção de biogás é recomendada para áreas rurais e determinados espaços urbanos. Países como China e Índia contam com um grande número desse equipamento em pequenas cidades e propriedades rurais. No Brasil, os biodigestores são instalados, majoritariamente, na zona rural. Há intenção de implantá-los em grandes cidades brasileiras, no entanto, a capacidade de processamento do equipamento não acompanha a quantidade de lixo, para superar essa dificuldade seria preciso milhares de biodigestores.

A utilização desse tipo de fonte energética é favorável para a contribuir para a questão do lixo, uma vez que os resíduos orgânicos são as matérias-primas.
Este tipo de energia nos leva à questão tão importante de buscar novas fontes de energia alternativa, porque o mundo precisa encontrar fontes energéticas para substituir as tradicionais, como petróleo, carvão e usinas hidrelétricas, que provocam grande poluição e impactos ambientais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A primeira iniciativa a ser implantada como resultado dessa cooperação será o Projeto Oásis Serra da Moeda – Brumadinho (MG)

 
O Ministério Público de Minas Gerais, a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e a Fundação Grupo
Formalizando a parceria: (E/D) Alceu José Torres Marques, procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais; com as representantes da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, diretora executiva, e Ceres Gabardo, gerente de desenvolvimento institucional.
Crédito: Alex Lanza/MPMG
 Boticário de Proteção à Natureza firmaram, nesta terça-feira (25), uma parceria que irá contribuir para a conservação da natureza mineira. O termo de cooperação técnica irá viabilizar a implantação de projetos e atividades que visem preservar áreas de mananciais de abastecimento público de Minas Gerais.  
A primeira iniciativa a ser implantada como resultado dessa cooperação será o Projeto Oásis Serra da Moeda – Brumadinho (MG). O projeto consiste em um mecanismo de conservação de terras privadas que estabelecerá um sistema de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) na parte sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, no município de Brumadinho (MG), região da Serra da Moeda.  
A área escolhida possui importância na formação de mananciais que abastecem quase quatro milhões de pessoas, o que representa 70% da população capital mineira e 50% dos habitantes de sua região metropolitana. Além disso, há a possibilidade de formação de corredores de interligação entre unidades de conservação da região. 
A Fundação Grupo Boticário, que atua com projetos de PSA desde 2006, será a executora do Projeto Oásis Serra da Moeda – Brumadinho (MG), sendo responsável por todo referencial técnico, contratação e premiação dos proprietários, e monitoramento do projeto. A Amda, co-executora local, realizará o cadastramento de interessados e o monitoramento semestral das propriedades contratadas. O Ministério Público de Minas Gerais oferecerá apoio técnico e viabilizará financeiramente o projeto: foram destinados R$ 2 milhões, oriundos de medidas compensatórias, para o projeto em Brumadinho. 
O PSA é uma ferramenta de conservação que atribui relevância às áreas naturais pelas diversas funções que elas cumprem, tais como produção de água, conservação do solo e regulação do clima. “Todos esses serviços ambientais são estratégicos para o país. Por isso, a manutenção de áreas naturais que os prestam é crucial”, afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. Ela ressalta que, para garantir a conservação das áreas naturais e evitar o desmatamento em propriedades particulares, é necessário que a conservação desses ambientes seja economicamente mais atrativa que a sua degradação e o PSA é um mecanismo que possibilita esse cenário.  
Etapas do projeto em Brumadinho
O Projeto Oásis Brumadinho será desenvolvido em duas fases. A primeira, de estruturação, irá até o final de março de 2012 e contempla a definição da área piloto de acordo com o diagnóstico ambiental e socioeconômico da região e a definição dos critérios de elegibilidade das propriedades. A segunda fase deve começar a partir de 2012 e inclui a implantação do projeto, com ações como o cadastramento dos proprietários interessados, a valoração ambiental das propriedades e a assinatura de contratos. 
Projeto Oásis
A Fundação Grupo Boticário iniciou sua atuação em projetos de PSA há cinco anos, quando criou o Projeto Oásis na região metropolitana de São Paulo. O projeto premia financeiramente proprietários que conservam as áreas naturais e de mananciais em suas terras. Além da região da capital paulista, o projeto já está implantando em Apucarana, interior do Paraná, e em processo de implantação em São Bento do Sul, região serrana de Santa Catarina, em parceria com as respectivas prefeituras municipais. A Fundação Grupo Boticário também auxiliará no desenvolvimento da metodologia que será utilizada para valorar ambientalmente as propriedades participantes do “Projeto Taquarussu: Uma Fonte de Vida”, que será implantado em Palmas (TO).  

MEIO AMBIENTE NA EDUCAÇÃO

       Projetos em Desenvolvimento

MEIO AMBIENTE NA EDUCAÇÃO”
É um dos principais projetos desenvolvidos pelo CENTRO DE EDUCAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL – CERA e tem como objetivo fomentar e implementar as diretrizes da educação ambiental nas escolas dos municípios da área de abrangência do Instituto Terra.
Voltado para a capacitação de gestores de escolas e professores de primeiro e segundo graus, o programa é o caminho adotado pelo Instituto Terra para estimular a inclusão de temas ambientais no currículo e nas atividades escolares.
Seu programa, com dois anos de duração, envolve a realização de cursos, oficinas e atividades especiais com a participação da comunidade. Prevê também, em cada escola, a formação de uma minibiblioteca temática e a nomeação de dois monitores ambientais para coordenar e dinamizar a implantação de atividades internas e a renovação de conhecimentos sobre a questão ambiental.
O programa já capacitou mais de 400 professores da rede de ensino pública e privada de Aimorés-MG, município sede do Instituto Terra. Uma parceria estabelecida com a empresa Vale, em 2009, permitiu a sua expansão para mais quatro municípios do Médio Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais (Resplendor e Itueta) e Espírito Santo (Baixo Guandu e Colatina – Distrito de Itapina). Com isso, mais 716 professores do Ensino Fundamental e Médio de 77 escolas da região estão sendo capacitados.
Inicialmente fruto de um convênio entre o Instituto Terra e o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG), o programa Meio Ambiente na Educação é realizado desde 2002. Um dos importantes parceiros para sua implantação, bem como da infra-estrutura necessária nas instalações do Instituto Terra para sua realização, foi a Natura Cosméticos. O Governo da Província de Roma (Itália) também destinou recursos para a fase incial do programa, que contou ainda o apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

“TERRINHAS”
Um dos resultados mais importantes do Programa Meio Ambiente na Educação do Instituto Terra é o Projeto Terrinhas, criado em 2005 e que forma monitores ambientais mirins selecionados entre os próprios alunos (do quarto ao sétimo ano do ensino fundamental) das escolas participantes do programa.
O Projeto Terrinhas foi iniciado em 2005, também como projeto piloto em escolas públicas e privadas de Aimorés-MG. A primeira turma foi formada em dezembro de 2008 e reunia 350 alunos, meninos e meninas, com idades entre 8 e 14 anos, que a partir dos conhecimentos adquiridos, hoje estão prontos para agir em defesa do meio ambiente e da Mata Atlântica.
Os alunos escolhidos para se tornarem os monitores ambientais mirins são denominados carinhosamente de “Terrinhas” e recebem informação para atuar nos projetos pedagógicos de educação ambiental desenvolvidos nas escolas. Eles participam de atividades educativas em visitas ao Instituto Terra e recebem kits de material didático, que compartilham com os colegas nos trabalhos escolares ligados ao tema Meio Ambiente.
Dessa forma, os “Terrinhas” se tornam importantes agentes de sensibilização para a causa do meio ambiente na comunidade escolar e também junto aos seus familiares. Por meio desse efeito multiplicador, o projeto já atingiu mais de 3,2 mil alunos da rede de ensino pública e particular de Aimorés, somando ainda mais 12,8 mil pessoas da comunidade local como beneficiários indiretos.
O projeto Terrinhas contou, em seu início, com a parceria da Unesco e da Rede Globo/Projeto Criança Esperança, sendo selecionado por duas vezes pela Unesco como projeto modelo de educação ambiental.
Através de uma parceria estabelecida entre o Instituto Terra e a empresa Vale, a partir de 2009, assim como o programa Meio Ambiente na Educação, o Projeto Terrinhas também passou a atingir mais quatro municípios do Vale do Rio Doce, beneficiando mais 77 escolas para a formação de mais 375 alunos.

ASSESSORIA A PRODUTORES DE CAFÉ EM CONSERVAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
Parceria firmada com a Illycaffè em 2008 está permitindo ao Instituto Terra desenvolver um modelo de recuperação e manutenção florestal para as Áreas de Proteção Permanente e Reservas Legais de propriedades rurais pertencentes aos fornecedores da empresa no Brasil.
A partir do convênio, técnicos coordenados pelo Instituto Terra estão desenvolvendo um estudo das condições ecológicas e climáticas das propriedades nas regiões envolvidas, com a finalidade de determinar as espécies florestais ideais para cada área. No Estado de São Paulo, as ações estão sendo efetivadas em Alta Mogiana e Baixa Mogiana. Em Minas Gerais, atingem o Sul do Estado e a Zona da Mata Mineira. 
Após estabelecidas as diretrizes iniciais de plantio, as propriedades selecionadas vão implementar o projeto-piloto, que após validado, servirá de modelo para os demais produtores. 
E após a implantação do reflorestamento nas propriedades piloto, uma cartilha será produzida para orientar os produtores, determinando não somente as melhores espécies para reflorestamento das Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente, como informando os demais procedimentos de plantio e conservação. As ações desse projeto devem ser concluídas até dezembro de 2012.

CASA DO MEL
Com o apoio financeiro do Governo da Regione da Emilia-Romagna em parceria com a Legambiente – uma das mais importantes associações ambientais da Itália –, o Instituto Terra está promovendo o desenvolvimento da atividade da Apicultura na região do Médio Rio Doce. Participam ainda do projeto o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além da Prefeitura Municipal de Colatina.
Com o projeto Casa do Mel, visa contribuir para o aumento de renda dos agricultores familiares e ao mesmo tempo promover a conservação e recuperação florestal na área de abrangência do projeto. As ações em curso incluem a realização de um diagnóstico da atividade desenvolvida na região, o levantamento do número de produtores envolvidos, das técnicas empregadas e das condições de comercialização, para definir as ações necessárias. 
E para permitir o beneficiamento dos produtos derivados do mel de acordo com os padrões de qualidade exigidos, está prevista a construção da Casa de Mel. Também serão promovidas iniciativas no âmbito das políticas públicas, visando fomentar a implantação de mecanismos de incentivo financeiro, através do Ecocrédito, nos municípios envolvidos no projeto.
Em Minas Gerais, participam os municípios de Aimorés, Resplendor, Itueta, Santa Rita do Itueto, Conselheiro Pena, Mutum e Pocrane. No Estado do Espírito Santo, participam os municípios de Baixo Guandu, Colatina, Afonso Claudio, Brejetuba e Laranja da Terra. O projeto deverá ser concluído até 30 de novembro de 2010.

GESTÃO AMBIENTAL E RECUPERAÇÃO DAS NASCENTES E FLORESTAS NA BACIA DO RIO GUANDU - FNMA
Iniciado em maio de 2007, visa conservar e recuperar os atributos e recursos naturais no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu, no Estado do Espírito Santo. Prevê as ações de recuperação ambiental e florestal em propriedades rurais, bem como atividades de educação ambiental. Também prevê o desenvolvimento e a construção de sistemas agropecuários e florestais sustentáveis na região.
Viabilizado por meio de edital do Fundo Nacional para o Meio Ambiente (FNMA), preve ações até maio de 2011 e está sendo desenvolvido em colaboração com os municípios de Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba, no Estado do Espírito Santo.
Ações do projeto em curso:
- 375 produtores rurais estão sendo capacitados, de quatro municípios que integram a Bacia do Rio Guandu, através da realização de cursos sobre recuperação e conservação de Mata Atlântica e desenvolvimento sustentável;
- 29 nascentes estão sendo recuperadas;
- 30 hectares de Áreas de Preservação Permanente estão em processo de recuperação, sendo 18 hectares de áreas de Topo de morro e 12 hectares de Mata Ciliar;  
- 75 mil mudas de espécies nativas - produzidas no viveiro do Instituto Terra - foram distribuídas para plantio na área de abrangência do projeto, que receberão a efetiva manutenção até o perfeito estabelecimento no solo;
- 5 propriedades rurais estabelecidas no entorno da Bacia estão recebendo assessoria para implantação de Plano de Adequação Ambiental, visando a implantação de técnicas produtivas adequadas ambientalmente.
Também estão sendo efetivadas ações de diagnóstico, avaliação e monitoramento dos aqüíferos da Bacia do Rio Guandu - atividades viabilizadas por meio de parceria com a Companhia de Saneamento do Espírito Santo (Cesan).

RECUPERAÇÃO DA BACIA DO RIO GUANDU – FUNDÁGUA
O Instituto Terra vai promover a recuperação da microbacia do córrego Santa Rosa, na bacia do Rio Guandu. Projeto nesse sentido foi aprovado no primeiro Edital lançado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua) do Governo do Estado do Espírito Santo.
As ações propostas incluem capacitar 100 proprietários rurais em práticas de conservação e recuperação de nascentes, além de implantar e manejar 25 nascentes na bacia do Rio Guandu, totalizando uma área aproximada de 20 hectares. O projeto tem ações previstas até março de 2013.

ASSISTÊNCIA A PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS PARA RECUPERAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
A partir de convênio assinado com o Governo do Espírito Santo, através do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), o Instituto Terra vai elaborar os estudos de Zoneamento Físico-Ambiental de 110 pequenas propriedades rurais do Estado do Espírito Santo, localizadas na área de interesse do programa ProdutorES de Água.
O convênio de cooperação técnica, administrativa e financeira assinado em maio de 2010 tem como objetivo maior a promoção de práticas sustentáveis de uso do solo (agricultura sustentável), para recuperação e proteção dos recursos hídricos.
Para realizar o serviço de assessoria aos pequenos produtores rurais, o Instituto Terra vai empregar ex-alunos do seu Centro Avançado para Recuperação Ambiental e Desenvolvimento Rural Sustentável. O trabalho será desenvolvido nos mesmos moldes do que é feito pelo convênio em vigor com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG). As ações serão realizadas até maio de 2011.

REFLORESTAMENTO E ASSESSORIA NA CRIAÇÃO DE RPPN
O conhecimento adquirido pelo Instituto Terra na recuperação de áreas degradadas de Mata Atlântica está sendo replicado em diferentes localidades do Espírito Santo, através de parcerias com Governo e empresas. Convênio assinado em junho de 2010 vai permitir ao Instituto promover a recomposição florestal de uma área de 2,5 hectares no município de Afonso Cláudio, no Estado do Espírito Santo, pertencente à Companhia Espírito Santense de Saneamento - Cesan.
A ação de reflorestamento visa a criação de Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) da Cesan, a ser estabelecida em área contígua à Estação de Tratamento de Esgoto do município de Afonso Cláudio, que totaliza 14 hectares.  O convênio formalizado neste sentido prevê também a elaboração do Plano de Manejo da RPPN.  As ações devem ser concluídas até julho de 2014.

RECUPERAÇÃO FLORESTAL DE 233 HECTARES DE ÁREAS DEGRADADAS NA REGIÃO DO MÉDIO RIO DOCE
O Instituto Terra, através de uma parceria estabelecida com a Samarco Mineração, está promovendo a recuperação florestal de uma área de 233 hectares, no entorno da Bacia do Rio Doce, entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, com espécies nativas do bioma Mata Atlântica.
Da área total que será recuperada, 50 hectares estão localizados na Reserva de Itapina, em Colatina, município ao Norte do Espírito Santo, e os demais 183 hectares são dentro da RPPN Fazenda Bulcão, em Aimorés, Minas Gerais, sede do Instituto Terra.
O processo de recuperação foi iniciado em julho de 2008 e está sob responsabilidade direta do Instituto Terra. Envolve o fornecimento de mudas, plantio e manutenção da área até março de 2011.

RECUPERAÇÃO FLORESTAL NO ENTORNO DA BACIA DO RIO DOCE - IEF/SEMAD
Convênio estabelecido em agosto de 2007 e renovado em julho de 2009 com o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) tem o objetivo de apoiar e suportar tecnicamente produtores rurais que se integrarem às atividades de recuperação florestal em curso na Bacia do Rio Doce, através das associações rurais.
Para isso, o Instituto Terra se comprometeu a disponibilizar técnicos para atuar nos projetos de recuperação nas propriedades rurais atendidas, bem como na coordenação destes projetos na Bacia do Rio Doce.
Os técnicos que estão atuando no “Projeto Piloto de Recuperação florestal de Áreas Degradadas da Região do Médio Rio Doce, Minas Gerais, Brasil", foram capacitados pelo próprio Instituto Terra, através do Centro Avançado para Recuperação de Áreas Degradadas e Desenvolvimento Rural Sustentável. Esses profissionais estão prestando assistência técnica ao IEF de forma permanente, nas diversas unidades operacionais da autarquia, acompanhando as atividades de recuperação florestal.  
Esse projeto, em linhas gerais, visa qualificar quantitativamente as atividades e ações de proteção, recomposição e uso sustentável dos recursos florestais e ambientais na região de abrangência da Mata Atlântica na área do médio Rio Doce, conforme estabelecido pelo Estado de Minas Gerais com a Organização Internacional de Madeira Tropicais (ITTO).  E a partir da renovação, a nova data prevista para encerramento das atividades é agosto de 2011.

REVITALIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO RIO DOCE - FHIDRO
O Instituto Terra está promovendo a recuperação e ampliação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais em sub-bacias da região do médio Rio Doce, com o propósito de aumentar a quantidade e qualidade da água na bacia do Rio Doce.
A iniciativa está sendo possível a partir do convênio estabelecido com o Governo de Minas Gerais em abril de 2008, através do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), que permitiu ao Instituto Terra receber recursos do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro).
O convênio permitiu a ampliação do viveiro do Instituto Terra para produção e distribuição de 1.500 mudas de espécies nativas para os diversos projetos de recuperação ambiental em andamento hoje na Bacia por iniciativa do IEF. Também prevê a realização de 24 cursos de recuperação e manejo ambiental. Tem como prazo, para sua realização, março de 2011.

Fonte:
http://www.institutoterra.org/m2_sm4.htm