segunda-feira, 29 de abril de 2013

ECO - marketing digital um negócio sem poluir o meio ambiente

 
A divulgação dos seus produtos, bens e serviços também pode ser geradora de poluição e lixo. As práticas abaixo ensinam como comunicar o seu negócio reduzindo os impactos ao meio ambiente:

- Explore mais a internet como meio de divulgação, assim você evitará desperdício de papel e produção de resíduos.

- Se preferir fazer uma divulgação que utilize o papel como suporte, opte pelos recicláveis.

- Troque o velho e ultrapassado panfleto pelo e-mail marketing. Mas, antes, certifique-se do interesse do cliente em receber esse tipo de mensagem.

- Propagandas realizadas em mídias sociais também contribuem muito com a redução de lixo gerado pelo descarte de papel, além de atingir um público específico com maior exatidão.

- Veicule propagandas através de estações de rádio. Geralmente o impacto sobre o consumidor é mais relevante e o orçamento, menor.

- Diminua o número de papel não reciclável gasto na sua comunicação. O cloro utilizado para o branqueamento do papel alvejado é altamente contaminante (Manual SOS).

- A utilização de serviços de envio de mensagens por telefone, como SMS em promoções da empresa, pode representar ótima alternativa para amenizar os impactos ambientais causados pela abundante comunicação que gera lixo.

- Evite comunicação que demande muito gasto de energia, como os outdoors com intensa iluminação.

- Realize a comunicação interna da empresa através de chats de bate-papo.

- Para informações internas da empresa, utilize-se do site empresarial ou crie um com acesso restrito aos funcionários, onde eles possam acessar o conteúdo que seu negócio queira passar.

- Quando visitar um cliente, promova seu produto ou negócio através de uma apresentação em um computador portátil, evitando impressões e o uso do papel sem necessidade.

- Realize eventos do seu negócio em parques ou em locais abertos, utilizando-se de recursos naturais não poluentes.

- Reduza a confecções de brindes feitos com recursos finitos. Troque estes tradicionais brindes por peças artesanais, feitas pelas comunidades vizinhas.

- Divulgue sua empresa através de brindes ecologicamente corretos, como uma muda de planta, uma ecobag ou algo reciclado. Faz bem ao meio ambiente e agregará valor à sua empresa.

- Materiais como crachá de plástico para a identificação em eventos realizados pelo seu negócio, podem ser substituídos por uma simples lista de presença, e crachás feitos de papelão. Hoje existem modelos de muito estilo.

- Utilize a vitrine de sua loja e sua fachada, com uma decoração atraente, para a divulgação do seu negócio, evitando a utilização de outros meios de comunicação que produzem resíduos poluentes.

- Os painéis eletrônicos em locais de grande circulação são uma ótima maneira para realizar a comunicação com seu público-alvo. Eles evitam a vasta impressão de papéis para expor em murais e grandes impressões de outdoors.

- Evite o recurso de divulgação através da mala direta. Esse meio de divulgação, geralmente contém grande quantidade de papel despendida com folders, panfletos e envelopes. E nem sempre agradam o cliente.

- Faça ações de sampling (distribuição de amostras grátis) de produtos sustentáveis. Dessa maneira você estará incentivando seu cliente a consumir de maneira mais consciente.

- Invista na compra de materiais duráveis para ações promocionais, em vez de descartáveis. Prefira materiais que possam ser utilizados em várias ações para evitar a produção desnecessária de lixo.

- Ao promover um evento, faça parceria com uma empresa de reciclagem para que ela recolha o material logo após o término das atividades. A empresa de reciclagem ganha a matéria-prima e sua empresa ganha em divulgar a consciência ambiental.

- Banner e lona de outdoor, depois de usados, podem ser transformados em ecobags ou pastas, funcionando como brindes da sua empresa.

- Atrele a imagem de sua empresa a algum projeto condizente com seu negócio. Por exemplo, uma empresa que utiliza água em seu negócio pode adotar uma bacia hidrográfica. Ou uma empresa que trabalha com móveis pode destinar parte de seus lucros para o reflorestamento.

ASSESSORIA A NOVOS NEGÓCIOS


Não faz muito tempo, seria impossível imaginar pessoas idosas morando em hotéis de luxo. Tampouco passava pela cabeça dos pais a ideia de pagar pequenas fortunas para que seus filhos frequentassem academias de ginástica. Uma nova geração de profissionais e mães modernas, que delegam tarefas domésticas a secretárias virtuais, também estava fora do set de imagens da sociedade. Mas o fato é que todos esses novos nichos de consumidores já estão entre nós. Eles traduzem o contínuo movimento de mudança demográfica registrado no país nos últimos anos. As curvas que um dia fotografaram um país jovem hoje mostram outras feições, a exemplo do crescimento da população de idade madura, um número menor de filhos, mais gente vivendo sozinha, mulheres mais bem preparadas trabalhando fora de casa, mais casais com renda dupla e sem filhos, e o ingresso de novos membros à classe C. Todas essas transformações, ainda em curso, começam a ser captadas por empreendedores. Atentos ao futuro, eles vêm criando produtos e serviços que atendem às necessidades e desejos desse novo público. Na opinião do professor de inovação e competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, esta é a hora ideal para inventar e adaptar empreendimentos condizentes com esse cenário: "É um momento interessante para lançar negócios nesses ramos emergentes porque ainda há poucos players no mercado". Com base em dados colhidos nas últimas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e em exaustivas análises de especialistas no assunto, Pequenas Empresas & Grandes Negócios mapeou ideias e oportunidades em seis tendências que já despontam com força no Brasil e no mundo. Para você se inspirar — e ganhar dinheiro bem antes da concorrência.

6 ATITUDES PARA FATURAR COM AS MUDANÇAS NA POPULAÇÃO
1 INFORMAR-SE
Acompanhe informações e números divulgados por órgãos como o IBGE sobre as mudanças na sociedade. Estude o perfil do público que você quer atingir, conferindo faixa etária, nível socioeconômico e hábitos de consumo.
2 OBSERVAR O CLIENTE
Não espere que os clientes tragam sugestões. Fique de olho naquilo que eles procuram, mas não encontram no mercado.
3 INCENTIVAR A INOVAÇÃO
Agende reuniões periódicas com a equipe para reflexão e discussão sobre oportunidades de inovação. Nesses momentos, avalie o que pode ser mudado na empresa. Muitas vezes, não compensa alterar a identidade do negócio, perder o cliente velho e não garantir o novo.
4 MEDIR O IMPACTO
Avalie o peso que um novo público pode ter no negócio e as mudanças a fazer nos produtos ou serviços.
5 AVALIAR OS RISCOS
Verifique se o novo mercado que você quer atingir foi criado em razão de mudanças definitivas na sociedade, e não por uma moda.
6 MONTAR UM TIME
Treine a sua equipe para atender o novo público. Para ganhar experiência com o grupo de consumidores, mantenha fornecedores e parceiros que conheçam o segmento.

NOVOS VELHOS
A população com mais de 60 anos representa cerca de 10% dos brasileiros hoje, ou 19 milhões de pessoas. E vem crescendo a taxas maiores do que a da população total — uma consequência da queda da taxa de fecundidade e do aumento da esperança de vida ao nascer. Em 2015, esses idosos serão 11,5% da população, segundo projeções do IBGE. Em 2025, 16%. Ninguém monta um negócio hoje para lucrar apenas daqui a 15 anos. A questão é que esse grupo vai aumentar a cada ano, enquanto outros, como o de crianças, vão diminuir. Além de numerosos, eles têm dinheiro para gastar. De acordo com pesquisa do Instituto Somatório feita em 2009, 93% das pessoas dessa faixa etária têm uma fonte de renda e 69% se declaram os principais responsáveis pelo orçamento da casa. Com saúde e tempo livre, eles buscam aproveitar a vida. "Há um sentimento renovado de liberdade. Os idosos fazem cada vez mais viagens, comem em restaurantes e usam a internet", diz Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding. Como essa é uma faixa etária ampla, há uma tendência de segmentação. "O mercado trata igualmente o idoso de 70 anos e o de 90. Mas existe o idoso 'jovem' e o idoso 'velho'", diz Luiz Goes, sócio sênior da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza. "Tem a terceira idade, que é mais saudável e busca atividade física e roupas esportivas; e a quarta idade, que demanda mais serviços de saúde." E o grupo não é feito só de aposentados — há também quem busque recolocação no mercado. "Antes, os executivos se aposentavam com 60 anos e iam para casa. Hoje, pensam em uma segunda carreira", afirma Daniel Estima de Carvalho, professor do Programa de Estudos do Futuro, da Fundação Instituto de Administração. MAIS SOBRE:

SEPPIR lança chamada pública que disponibiliza R$ 1, 1 milhão para projetos voltados a povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil

Data: 05/04/2013
O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos. As propostas devem ser inscritas no SICONV (www.convenios.gov.br) até o dia 31 de maio. Serão contempladas as linhas temáticas: Capacitação; educação ambiental; práticas tradicionais alimentares e de saúde e; intercâmbio e fortalecimento cultural
SEPPIR lança chamada pública que disponibiliza R$ 1, 1 milhão para projetos voltados a povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil
Plano de Desenvolvimento foi lançado em Brasília, no dia 30 de janeiro de 2013

O Fortalecimento Institucional das Entidades Representativas dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no Brasil é o foco da chamada pública n° 001/2013, lançada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e publicada nesta sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União. O prazo para o envio de propostas é até 31 de maio de 2013.

O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos e vai disponibilizar R$ 1,1 milhão para propostas que tenham como objetivo promover e divulgar a cultura e os valores civilizatórios dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e; fortalecer institucionalmente suas organizações representativas.

Serão contempladas quatro linhas temáticas: 1) Capacitação: formação em (i) criação e gestão de associações, (ii) gestão de projetos, (iii) acesso às políticas sociais ou (iv) legislação voltada aos povos e comunidades tradicionais e direitos humanos; 2) Educação Ambiental: atividades de difusão, formação e articulação de educação ambiental para a garantia de uma relação sustentável das práticas tradicionais; 3) Práticas Tradicionais Alimentares e de Saúde: atividades de valorização, registro e resgate da alimentação tradicional e das práticas tradicionais de saúde. 4) Intercâmbio e Fortalecimento Cultural: (i) oficinas de transmissão de conhecimentos e práticas tradicionais e (ii) atividades que promovam a troca, a interação e a atuação em rede no Brasil envolvendo as principais matrizes africanas aqui preservadas: Banto, Yorubá e Ewe Fon.

As instituições proponentes devem ser cadastradas, credenciadas e apresentar proposta no Portal de Convênios – SICONV, junto ao Órgão 20126 – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa 202620130001, Chamada Pública 001/2013.

Combate ao racismo – Em 2007, o Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro, instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, definidos como grupos que se organizam a partir dos valores civilizatórios e da cosmovisão trazidos para o país por africanos para cá, transladados durante o sistema escravista, o que possibilitou um contínuo civilizatório africano no Brasil e a constituição de territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviços à comunidade.

No entanto, ao mesmo tempo, esses territórios tradicionais e suas lideranças são alvo de violência constante o que resulta em uma situação de extrema vulnerabilidade social e na consequente necessidade da formulação de políticas públicas.

O lançamento da chamada pública é uma das metas previstas no I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, lançado em janeiro, como resultado de uma ação interministerial e intersetorial coordenada pela SEPPIR, visando ao combate ao racismo e à defesa da ancestralidade africana no Brasil.

Coordenação de Comunicação da SEPPIR