quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Meio Ambiente uma insustentabilidade frente a maquina opresiva da mídia

 


Programa Construção Sustentável
O Programa de Construções Sustentáveis baseia-se no conceito de sustentabilidade dos empreendimentos, que integra aspectos econômico-financeiros, físicos, culturais e socioambientais, ou seja, traz o desafio de construir cidades sustentáveis que proporcionem a inclusão de todos os seus moradores com boas condições de vida.
Desde 2008, as normas da CAIXA para programas habitacionais passaram a incorporar as variáveis socioambientais, trazendo as seguintes recomendações: minimizar os impactos da obra no meio ambiente; aproveitar os recursos naturais do ambiente local; realizar a gestão e economia de água e energia na construção; promover o uso racional dos materiais de construção; arborizar e estimular o plantio de árvores nos terrenos; promover a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos nos empreendimentos; adotar soluções para a melhoria do conforto interno das habitações e promover a educação ambiental dos moradores.
As principais ações e resultados alcançados pelo Programa de Construção Sustentável foram:

1. Selo Casa Azul CAIXA - Classificação Socioambiental de Projetos de Empreendimentos Habitacionais
A CAIXA desenvolveu o Selo Casa Azul CAIXA, o primeiro sistema de classificação da sustentabilidade de projetos habitacionais ofertado no Brasil e desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira.
O intuito é reconhecer os projetos habitacionais que demonstram suas contribuições para redução dos impactos ambientais. As construtoras podem se candidatar para receber o Selo Casa Azul CAIXA em seus projetos, que pode ser obtido em três níveis – ouro, prata e bronze –, dependendo da quantidade de critérios atendidos pelo empreendimento, dentro de seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais.
Com a implementação do Selo Casa Azul CAIXA, pretende-se incentivar o uso racional de recursos naturais na construção de empreendimentos habitacionais, reduzir o custo de manutenção dos edifícios e as despesas mensais de seus usuários, bem como promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis.
Para auxiliar as construtoras candidatas ao Selo, foi desenvolvido o Guia CAIXA de Sustentabilidade Ambiental – Selo Casa Azul, disponível para download no site da CAIXA
O primeiro projeto a receber o Selo Casa Azul CAIXA foi o Residencial Bonelli, no município de Joinvile/SC. O empreendimento com 45 unidades habitacionais, contratado em março/2011, atendeu a 32 critérios e recebeu o Selo nível Ouro.
Empreendimentos com o Selo Casa Azul CAIXA
2. Ação Madeira Legal
Garantir a sustentabilidade da exploração da madeira na Amazônia, a maior das florestas primárias remanescentes do mundo, é meta prioritária do Governo Federal. A extração ilegal de madeira e o desmatamento são a maior ameaça às florestas. Hoje, 85% da madeira explorada no País é proveniente da Amazônia.
Para contribuir com o combate à exploração ilegal da madeira, a CAIXA implementou a Ação Madeira Legal, em parceria com o IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente. A medida consiste na comprovação da origem das madeiras nos financiamentos de empreendimentos habitacionais pelas construtoras, incorporadoras e entidades organizadoras, por meio do documento de origem florestal (DOF) e de uma declaração que demonstre o volume e a destinação dessas madeiras na obra.
Os empreendedores são obrigados a apresentar o Documento de Origem Florestal - DOF para comprovar a procedência legal das madeiras nativas utilizadas nas construções. Esta ação contribui para o uso de madeira legal e combate o desmatamento ilegal das florestas nativas brasileiras.
3. Aquecedor Solar de Água
O Sol fornece anualmente quinze mil vezes mais energia do que a consumida pela população mundial. Há várias formas de aproveitar a energia solar, entre as quais destacamos o aquecedor solar de água, que é uma excelente tecnologia para produção de energia limpa e renovável.
Os sistemas de aquecimento solar de água (SAS) são itens financiáveis em todos os programas de financiamento habitacional.
Na primeira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, 41.449 famílias de baixa renda foram beneficiadas com aquecedores solares em suas novas residências (2010/2011).
Na segunda fase do MCMV,a partir de 2012 todas as casas térreas de todas as regiões do País terão aquecedores solares, de acordo com as especificações definidas no Termo de Referência (TR_SAS_MCMV2.pdf), disponível aqui.
O aquecedor solar proporciona uma economia mensal média de 35% do consumo de energia elétrica, contribuindo para reduzir a conta de luz.
4. Projeto Solar Brasil
Acordo de Cooperação Técnica entre a CAIXA e a Agência Alemã de Cooperação Técnica – GIZ para disseminação do uso de sistemas de aquecimento solar de água em empreendimentos habitacionais brasileiros. O Fundo Ambiental da Alemanha doou 500 mil euros para a implantação de aquecedores solares de água em habitações, sendo o primeiro projeto-piloto o empreendimento PAR Mangueira, no Rio de Janeiro, onde foram instalados 496 sistemas de aquecimento solar.
5. Arborização de empreendimentos
Incentivar a arborização urbana é uma estratégia para minimizar os impactos gerados pelos gases do efeito estufa - GEE, produzidos na construção, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ar e para a redução do efeito ilha de calor nas áreas urbanas. O plantio de árvores na área do empreendimento e em seus arredores contribui também para a melhoria do conforto térmico das habitações.
Desta forma, a CAIXA adota como norma da empresa a recomendação de arborização dos empreendimentos habitacionais, numa proporção de uma árvore para cada unidade habitacional nos empreendimentos horizontais e, sempre que possível, respeitar uma proporção próxima a essa para os empreendimentos verticais.
6. Programa de Compensação Ambiental
A Compensação Ambiental é um mecanismo norteado pelo princípio do "poluidor-pagador", que estabelece que os empreendimentos com possível ou inevitável impacto ao meio ambiente paguem um determinado valor ao Estado, como compensação por esses impactos.
No caso da Companhia Energética de São Paulo – CESP, foi firmado acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal para aplicação de R$ 119 milhões em projetos socioambientais nos municípios de Caiuá, Castilho, Ouro Verde, Panorama, Paulicéia, Presidente Epitácio, Presidente Venceslau, Rosana e Teodoro Sampaio, além de finalizar a construção do Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente.
A CAXA é responsável pelo acompanhamento técnico e financeiro da aplicação dos recursos do Programa de Compensação Ambiental em intervenções socioeconômicas e ambientais selecionadas pelo Ministério Público Federal e do Estado de São Paulo.
7. Avaliação Ambiental de Terrenos com Potencial de Contaminação
A CAIXA recebe frequentemente propostas de financiamento habitacional em terrenos que já foram utilizados para atividades poluidoras no passado e requerem cuidado especial para garantir que não haja riscos ambientais que possam causar problemas de saúde à população. Neste sentido, a CAIXA desenvolveu, em parceria com a GIZ (Agência Alemã de Cooperação Técnica) e o Ministério do Meio Ambiente, uma Metodologia de Avaliação Ambiental de Terrenos com Potencial de Contaminação.
O material sistematiza um conjunto de procedimentos metodológicos para a verificação da suspeita de contaminação em terrenos destinados a projetos habitacionais e é uma referência para os técnicos da empresa, empreendedores, construtores, projetistas, Prefeituras Municipais e outros parceiros da CAIXA nas ações de desenvolvimento urbano sustentável.
8. Eficiência Energética na Habitação de Interesse Social
Acordo de Cooperação Técnica com o Grupo Neoenergia (COELBA, COSERN E CELPE) para doação de lâmpadas econômicas, substituição de geladeiras antigas por outras mais econômicas e aquecimento solar de água em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, para a população com renda de zero a três salários mínimos, nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A primeira troca de refrigeradores antigos por novos mais eficientes aconteceu em Feira de Santana/BA, em 2011, e atendeu às famílias dos empreendimentos Nova Conceição, com 545 unidades habitacionais, e Conceição Ville, com 440 unidades habitacionais.
Para participar do programa, o morador deve estar adimplente, ter consumo mensal acima de 70 kW/h e ter uma geladeira antiga com motor. Nesse primeiro empreendimento foram trocadas 71 geladeiras e 18 kits de lâmpadas.

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