quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Manguezal está sendo cortado em plena área do centro de Ituberá




EItuberá  possui uma  grande areá de mague perto da cidade,  a área de manguezal, ecossistema estuarino, que se desenvolve no encontro das águas dos rios com o mar, nas regiões tropicais e subtropicais do planeta.
O manguezal é muito importante para o equilíbrio ecológico por ser um local favorável ao desenvolvimento de diversas espécies da fauna, incluindo espécies residentes, semir residentes e visitantes que utilizam o ecossistema como local de refúgio, reprodução e desenvolvimento dos filhotes até a idade juvenil, quando migram para o mar, retornando na fase adulta em épocas de reprodução. Por isso, é considerado o berçário do mar. O manguezal possui também uma rica flora, permanentemente verde, que fornece matéria orgânica para alimentar a extensa cadeia alimentar estuaria, costeira e marinha.
O manguezal também é importante pelos recursos naturais que produz e que serve de sustento a famílias de pescadores e catadores de crustáceos (caranguejo, siri e camarão) e de moluscos (mexilhão e ostra). Esses produtos são também a essência da gastronomia capixaba, em pratos como a moqueca e a torta, famosos em todo o Brasil. Do manguezal também é extraído o tanino, retirado da casca de uma de suas espécies, o mangue vermelho (Rhizophora mangle L.), e utilizado na confecção das panelas de barro, um dos orgulhos da cultura local.
Economicamente falando, o manguezal produz espécies comerciais importantes para o setor pesqueiro e por sua produção de biomassa (matéria orgânica) que, por meio das marés, é levada à região costeira e à marinha, dando suporte para a cadeia alimentar das regiões litorâneas podemos perceber quando visitamos a praia do pratigí em Ituberá.
contudo deveríamos adotar  ações contemplam o plantio de mudas de plantas de mangue, o repovoamento do manguezal com larvas de caranguejo-uçá, a sensibilização e a fiscalização nos períodos de defeso e de andada dessa espécie, ações contínuas e processuais de educação ambiental ao longo de todo o ano, bem como benefício financeiro aos catadores de caranguejo nos períodos de proibição da cata. Dessa forma, a Prefeitura contribui não só para a preservação do meio ambiente, como também para a sobrevivência de famílias cuja subsistência depende direta ou indiretamente do manguezal, fundamental para a existência de grande parte de espécies de crustáceos e peixes explorados economicamente.

Defeso e andada

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) potencializa as ações de sensibilização e fiscalização nos manguezais, restaurantes e bares durante os períodos de defeso e de andada do caranguejo-uçá, espécie que habita os manguezais.
No defeso, nos meses de outubro e novembro, quando os caranguejos trocam de carapaça, é proibida por lei a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, a armazenagem e a comercialização desse crustáceo. A proibição também vale para o período da andada, evento reprodutivo do crustáceo que ocorre nos meses de janeiro a abril, nos períodos de lua novas ou cheia, quando machos e fêmeas deixam suas tocas para o acasalamento, tornando-se presas fáceis. Amparados por legislação federal, os fiscais do INEMA, IBAMAe da propria SMMA de ituberá jutamente com os pescadores a a z.40 aplicam multa aos estabelecimentos, apreendem os crustáceos capturados e os devolvem ao manguezal.
Como muitas famílias dependem da cata para sobreviver, a Z,40 a colonia de pesca de Ituberá libera o Defeso, por documentação vigente mais  os catadores de caranguejo cadastrados na na z.40 recebem anualmente o benefício como forma de cobrir o prejuízo advindo da proibição de exercer a atividade de captura de caranguejo nos períodos de defeso e de andada. O valor atualmente é de R$ 2080, sendo repassado em quatro parcelas.




caranguejo-uçá no mangue

Repovoamento

Em função da redução gradual da espécie nos manguezais de de Ituberá e suas zonas estuaria pode seri iniciado, em  março de 2013 um garnde projeto artuculando o estado para, o repovoamento do mangue com larvas (megalopas) de caranguejo-uçá, para que elas se desenvolvam no seu habitat natural. As larvas demoram até sete anos para chegar à idade adulta, quando os caranguejos são comercializados em em Ituberá pode notar o seu tamanho inferior. Dessa forma, busca-se garantir a sobrevivência das famílias que vivem da cata de caranguejo e preservar o hábito do consumo de crustáceo em bares, restaurantes e residências.
O processo de repovoamento do manguezal é uma ação pode dá certo exite em outro lugares, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento esses resultado só vem se ter pressão por parte do governantes local e estadual.

Plantio

As ações de proteção e recuperação do manguezal contemplam, ainda, o plantio de mudas de mangues vermelho (Rhizophora mangle), branco (Laguncularia racemosa) e preto (Avicennia shaueriana), construir uma Estação Ecológica entre pescaria e rio do campo. As mudas  pode ser  desenvolvidas no Viveiro Municipal. O projeto de plantio é uma ação conjunta da Prefeitura de Ituberá, pesquisadores da UVV e técnicos da Sema, as mudas para observar o crescimento, mudanças e taxa de mortalidade.
Além disso, é realizado o mutirão de limpeza nas áreas de manguezal, dentro da operação feita periodicamente pela  parceira que pode ser feita Secretaria de Serviços na baía de Camamu e até a prefeitura de Igrapiúna.

Educação Ambiental

As atividades de educação ambiental não são desenvolvida  por falta de recurso do governo estadual em áreas de manguezal deveria ser desenvolvida para pescadores por meio do projeto "Mangueando na Educação", que desenvolve várias atividades socioambientais e lúdico-educativas, envolvendo escolas e comunidades, por meio da educação não formal.
As ações de educação ambiental são potencializadas nos períodos de andada e defeso do caranguejo-uçá para fortalecer a importância da preservação do ecossistema manguezal, devido a sua situação de fragilidade.