quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sociedade e governo discutem controle e regulação ambiental

16.10.2012 - Mais de 50 agentes ambientais divididos entre delegados – representantes dos municípios - e observadores estiveram reunidos, nesta terça-feira (16), segundo dia da 3º Conferencia Estadual do Meio Ambiente, para discutir regulação e controle ambiental, um dos eixos temáticos que norteia o encontro. Durante todo o dia, o grupo de trabalho teve o desafio de sintetizar e validar as demandas relacionadas ao tema apontadas pelos municípios como prioridades nos 27 Territórios de Identidades baianos.

A diretora de Regulação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Anapaula Dias, explicou que das 22 deliberações trazidas das duas primeiras etapas, tanto municipal quanto territorial, as quais envolveram mais de 11 mil participantes, em 136 municípios, dos 27 Territórios de Identidade, o grupo de trabalho terá que validar 10 propostas. A diretora diz ainda, que as deliberações defendidas pelo grupo seguirão para a Conferencia nacional - que acontecerá em outubro de 2013, como também servirão de base para a implementação das políticas elaboradas pela Sema e autarquias.

Segundo Artur Francelino, secretario de Meio Ambiente de Rui Barbosa (a 340km de Salvador), e também delegado do Território de Piemonte Paraguaçu, o maior interesse no encontro é adquirir instrumentos que sirvam de base para fortalecer a estrutura ambiental municipal. Ele disse que o município, desde 2009, por meio do programa estadual Gestão Ambiental Compartilhada (GAC), tem competência reconhecida para licenciar no nível 3. “Precisamos de conhecimento técnico para fortalecer a gestão municipal e colaborar no licenciamento que executamos, a exemplo de posto de gasolina, matadouro, fabrica de calcados, entre outros”, acrescentou.

Reforma ambiental - De acordo com a diretora de Regulação Anapaula Dias, a reforma ambiental na Bahia trouxe muitas mudanças na forma do licenciamento. Ela disse que nesse um ano e cinco meses da reforma, o órgão ambiental tem se empenhado para solidificar as alterações previstas na nova política ambiental do Estado. Como exemplo, ela pontuou os mutirões de licenciamento realizados que tem dado celeridade ao processo sem perder a qualidade. “A análise dos processos tem sido feita pelos técnicos de forma integrada, o licenciamento tem levando em consideração a questão florestal e de recursos hídricos.

Fonte: Ascom/Sema

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