segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Origem e Desenvolvimento do Ecoturismo no Brasil

Um grande impulsionador do turismo ecológico no mundo, foi sem dúvida os documentários em vídeo sobre viagens, que apresentavam a natureza como cenário principal, populares nos finais da década de 70.O Ecoturismo teve o crescimento da atividade acentuado, no final dos anos 80 e início 90. O ecoturismo foi introduzido no Brasil no final dos anos 80, seguindo a tendência internacional. Já em 1989 foram autorizados pela Embratur os primeiros cursos de guia desse tipo de turismo. Em 1992, com a Rio 92, o termo ecoturismo ganhou maior visibilidade, agradou de vez o brasileiro e impulsionou um mercado promissor, que desde então não pára de crescer. Aos poucos, órgãos e instituições ligados ao setor também foram sendo criados.

Fundado em 1995, o Instituto de Ecoturismo do Brasil - IEB, surge no contexto nacional com o objetivo de organizar e unificar toda a cadeia ecoturística que compreende desde empresários, operadoras e agências de viagem, meios de hospedagem, entidades ambientalistas, entre outras pessoas ligadas a área. Uma de suas prioridades é incentivar o ecoturismo através da elaboração de um código de ética visando certificar o profissional do setor.

O Ecoturismo é uma atividade que busca valorizar as premissas ambientais, sociais, culturais e econômicas conhecidas de todos nós, e inclui a interpretação ambiental como um fator importante durante a experiência turística.Os roteiros são elaborados através das Agências Operadoras, ou outras formas desenvolvidas pelo marketing, onde os consumidores irão desfrutar dos serviços de hotelaria, gastronomia, condutores, transportes, equipamentos, etc.Utilizarão ainda, a infra-estrutura básica da região (hospitais, farmácias, saneamento, coleta de lixo, posto de saúde, telefonia, etc.) adequada e ecologicamente corretas.

Como uma indústria, esta atividade é composta de vários sócios proprietários, presidente, diretores, setores, operadores,etc. Os sócios são compostos pela sociedade civil, governo e instituições não governamentais. Neste caso, os sócios dividem a presidência, mantendo a interligação de informações automatizadas e de acesso aos outros sócios quando necessários independentes de presença ou não.

Cada gerente cuidará de um segmento da indústria e o gerente geral (Gestor Administrativo Ambiental), será responsável pela preservação do meio ambiente. É o sujeito que irá monitorar as atividades ambientais, gerenciar e fiscalizar o fiel cumprimento das leis e atividades produzidas pela grande indústria. No entanto cada sócio, deterá um estrutura organizacional competente e treinada, com capacitações periódicas para aperfeiçoamento do seu corpo técnico, aumentando o diferencial da produção.

A Prefeitura, como sócia , cabe a infra-estrutura urbana e rural através de suas Secretarias Municipais, tendo como umas prioridades do município controle do saneamento e destinação de resíduos, por tratar-se do cartão de visitas ao município, pois, um município sem saneamento e destinação de resíduos afugentam os consumidores, que proverão o desenvolvimento sustentável da região, além de interferir diretamente na qualidade de vida.

A sociedade civil, cabe a consciência e a responsabilidade de conservar o meio ambiente urbano, rural e ambiental, considerando que o produto está agregado a preservação e conservação, para atrair os turistas , garantindo essa fonte de riquezas.

Se o ecoturismo no Brasil encontra-se em um estágio de desenvolvimento recente, este é o momento para incentivarmos a introdução de uma política de âmbito nacional para o setor . Tal política deve orientar governos e legislativos para a implantação de suas estratégias de regulamentação e controle, assim como orientar agências de fomento para criar e facilitar o acesso a incentivos fiscais e financiamentos. Ressaltando-se, a importância do estímulo a qualificação profissional, a capacitação e aquisição de tecnologias apropriadas, a serem viabilizadas pelo empresariado . Existem empreendedores querendo investir, de forma séria, em ecoturismo com bons projetos, como aqueles , proprietários de área natural que transformam sua terra em RPPN, ficando obrigado, de forma perpétua, a conservar a propriedade.

Por isto é preciso implantar projetos bem embasados , dentro de uma política nacional integrada que aproxime o desenvolvimento do ecoturismo aos objetivos de sustentabilidade social, econômica e ambiental.A falta de uma política nacional clara para o desenvolvimento do setor, aliada à forma desorganizada e, muitas vezes, irresponsável com que as pessoas tem praticado o ecoturismo, têm motivado uma série de preocupações aos governos locais, às organizações ambientalistas e às comunidades anfitriãs.

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