terça-feira, 10 de abril de 2012

Atender às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. Esta é uma das definições mais abrangentes de sustentabilidade.




Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Mas esses conceitos, que parecem óbvios, simples sinais de bom senso, infelizmente ainda estão longe da prática cotidiana de muitas pessoas, grupos, empresas e governos. Tanto que um movimento mundial pela sustentabilidade surge como resposta ao seu contrário: a insustentabilidade provocada pelo que é ecologicamente errado, economicamente inviável, socialmente injusto, culturalmente inaceitável.

Para agir de forma sustentável devemos ter visão de longo prazo, consciência de que nossas relações sociais e nosso estilo de vida impactam diretamente a realidade à nossa volta - e que devemos ter solidariedade com nossos descendentes. Para que isso aconteça de fato, é preciso entender a construção da sustentabilidade como um desafio de muitas faces. Só assim conseguiremos encontrar as múltiplas respostas que o problema impõe. É exatamente essa a missão do projeto Planeta Sustentável, que se destina a estimular o debate, reconhecer boas práticas e difundir conhecimento. A face mais visível desse desafio está ligada ao ambiente, principalmente por causa da emergência do aquecimento global, hoje, mais do que um alerta, dramático sinal das conseqüências causadas pelo que fizemos e pelo que deixamos de fazer.
Sustentabilidade é um tema em construção. Há muito o que aprender a respeito. Mas já sabemos que tem a ver com atos de nosso cotidiano. Desde estilo de vida e consumo de cada um de nós, até a forma como lidamos ou deixamos de lidar com o lixo que produzimos. Tem a ver com a maneira como usamos os recursos e energias disponíveis. Tem muito a ver com nossa atitude em cada momento de nossas vidas.

Nem sempre, é claro, problemas e soluções estão diretamente nas mãos de cada um de nós. Mas, de alguma maneira, ainda que indireta, podemos influir em decisões que dependem de políticos que elegemos ou deixamos que fossem eleitos, ou de empresas que são mantidas por quem compra seus produtos. É nessas esferas, político-econômicas, que estão grandes decisões a respeito de modelos de desenvolvimento, políticas de saúde, projetos de educação. Hoje, cada vez mais, as pessoas entendem os problemas da biosfera e passam a pensar globalmente. Isso é ótimo. Mas não é tudo. É preciso também pensar e agir localmente. Procurar ter mais influência no que acontece em nossa própria cidade. Saber o que e como pode ser feito em soluções para a casa e a cidade.

O Planeta Sustentável tem a participação de dezenas de revistas e sites da Editora Abril e conta com um conselho consultivo, composto por especialistas de diversas áreas, além de representantes de empresas patrocinadoras (veja nos Canais Especiais) interessadas na difusão de conhecimentos. Em sua primeira fase de um ano, o projeto prevê a realização de fóruns de discussão e de produção de conteúdo capaz de informar e qualificar as ações. E, para isso, se propõe a manter um constante debate, com a participação de uma série de organizações convidadas.

Algum sábio já disse que é melhor resolver os problemas quando eles ainda são pequenos. Em muitos dos desafios que temos de enfrentar para conseguir uma vida mais sustentável, talvez já tenhamos perdido algumas oportunidades de enfrentar problemas ainda pequenos. Mas é sábio lidar com eles antes que cresçam ainda mais. Para isso, é preciso enxergá-los imediatamente, ver quais são as soluções possíveis e buscá-las. Essa é a nossa missão - e o convite para que você participe da construção de algo a ser legado às próximas gerações: um planeta sustentável.



http://planetasustentavel.abril.com.br/parceiros/

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