sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fixação do carbono

Fixação do carbono é a denominação para o processo que remete ao fato do organismo absorver dióxido de carbono. Este processo ocorre graças ao Ciclo de Calvin (ou como é mais comumente conhecido: fase escura da fotossíntese), onde o dióxido de carbono é ligado à um aceptor, originando como produto de uma reação de redução uma molécula de CH2O (um carboidrato). Porém, sinteticamente podemos dizer que o ciclo de Calvin consiste numa cadeia de reações químicas que utilizam as moléculas de CO2 para formar moléculas mais complexas, tais como aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos. Há conhecidamente três tipos distintos de fixação do carbono: C3, C4 e CAM. A seguir veremos a descrição de cada tipo:
* C3: a fixação C3 recebe este nome porque o produto originado da reação fotossintética é uma molécula com três carbonos, o ácido 3-fosfoglicérico. Neste processo há uma molécula aceptora denominada ribulose 1,5 bifosfato ou simplesmente RUBP (formada por cinco carbonos e dois átomos de fósforo) que sofre a adição de moléculas de CO2 através da reação de carboxilação. Essa adição só é possível porque há a presença de uma enzima conhecida como RUBISCO (ribulose 1,5 bifosfato carboxilase-oxigenase). Esse tipo de fixação é largamente utilizada pelas espécies vegetais habitantes de zonas tropicais úmidas.
* C4: a fixação C4 recebe este nome porque o produto originado da reação fotossintética é uma molécula com quatro carbonos, o ácido oxalacético. Porém logo esse ácido é reduzido após sua formação à dois outros ácidos: o ácido málico e o ácido aspártico. Esse tipo de fixação é característico de plantas resistentes à exposição excessiva á luz solar, pois essas moléculas de quatro carbonos minimizam a perda de água que aconteceria naturalmente devido ao intenso calor, isso graças ao fechamento por mais tempo dos estômatos desse vegetal influenciado pela presença do ácido oxalacético.
* CAM: este tipo de fixação está diretamente ligado à economia potencial de água por plantas habitantes de regiões desertificadas ou intensamente secas. Neste tipo ocorre o fechamento dos estômatos do vegetal durante todo o dia, que é quando ocorre a exposição em excesso da planta ao sol, para evitar a perda de água. Os estômatos apenas se abrirão durante a noite para absorver o dióxido de carbono que será utilizado no dia seguinte pela planta.
Bibliografia:
www.osvaldoelobo.com.br/arquivosestudo/plantas_c3_c4_cam.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fixação_do_carbono
http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-fixacao-do-carbono.html

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