sexta-feira, 2 de março de 2012

A leishmaniose na Região Costa do Dendê



A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral pode-se falar de leishmanioses, no plural, causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar leishmaniose visceral e a úlcera de Bauru leishmaniose tegumentar americana são formas da doença.  É uma zoonose comum ao cão e ao homem. É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia chamados de "mosquito palha" ou birigui e Phlebotomus.

No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos.

Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos muito raros de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se.
As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus Velho Mundo) ou Lutzomyia
No início do século XX o médico paraense Gaspar Viana iniciou estudos sobre a leishmaniose, e a ele atribui-se a descoberta dos primeiros tratamentos para a doença. A doença também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença, conforme referido pelo médico sanitarista.


 Imformação:

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose
http://www.proanima.org.br/arquivos/folheto-informativo-leishmaniose-visceral/view

Nenhum comentário:

Postar um comentário