sexta-feira, 2 de março de 2012

CURSO DE MANIPULÇÃO DA LAVOURA DO GUARANÁ








Foi realizado no ultimo dia 28 de fevereiro o 5º dia de campo, sobre a cultura do guaraná bem como os seus aspectos físico, químicos, e biológicos e fitossanitários.

O curso foi realizado na Fazenda Karina de propriedade da empresa Guaran´apis.

O dia de campo contou com a parceria da secretaria de agricultura do município de Ituberá Sr. Ronaldo Jose dos santos
Responsavél técnico, e  EBDA,  representantes da Casa Familiar Rural de Igrapiúna e a Secretaria  Municipal de Meio Ambiente do municipio de Ituberá acopanhando pelo Sr. Ricardo Pereira Biólogo superitedente do meio ambiente do município.

O evento também contou com a participação de agricultores da região, interessados no aprendizado bem como no Desenvolvimento de uma lavoura Rural Sustentável, sendo dado enfoque à produção e produtividade da cultura do Guaraná.
A colheita é manual, retirando-se os frutos maduros (abertos) ou os cachos. Após a colheita, os frutos devem ser amontoados num galpão por dois a três dias, para uma leve fermentação. Em seguida, são despolpados, manualmente ou por meio de máquinas despolpadeiras  sendo feito a linpezas do mesmo, em seguida é levadopara o secador burareiro.
 A secagem  deve lenta e durar em torno 12  horas até atingir em torno 1.8 a 2.3% de umidade . Temos, assim, o grão de guaraná torrado sem nenhum risco para saude humana e a contaminação de bactérias
O dia de Campo foi ministrado pelo Engenheiro Agrônomo Rafael de Araújo Ferraz responsável técnico pelo departamento agrícola da empresa. Rafael ficou muito satisfeito com a presença e entusiasmo de todos, salientando que as portas  da fazenda estarão sempre abertas a grupos de agricultores e alunos interessados na cultura, e que parcerias como essa deveriam ser mais frequentes.
Foi fomentado capacitação do guaranazeiro (Paullinia cupana, variedade sorbilis (Martius) Duke) é uma planta nativa da Amazônia, produz o fruto conhecido como guaraná. É uma espécie vegetal arbustiva e trepadeira da família das sapindáceas, cujo nome provém do termo indígena "varana", que significa árvore que sobe apoiada em outra. Cultivado inicialmente, na Amazônia pelos índios maués.


Na Bahia é cultivado no baixo sul , tornando o estado o maior produtor do país. O cultivo é de grande importância sócio-econômica para a região em virtude de ser explorado por pequenas propriedades e por ser uma atividade típica de agricultura familiar. A área cultivada na Bahia é de 8.000 há com produção de 2.600 toneladas e uma produtividade média superior a 500 kg/há contra menos de 300kg/há da região produtoras da Amazônia.
 A produtividade dos plantios da Bahia é muito superior, visto que a região reúne condições mais propícias ao desenvolvimento da planta, com boa distribuição de chuvas ao longo do ano, solos de maior fertilidade e baixa incidência de doenças como a antracnose, além de usar tecnologias diferenciadas.
Existe um grande  mercado bastante significativos, a Guaran’apis é pioneira em diversos segmentos.
Foi a primeira, por exemplo, a lançar no mercado extrato de guaraná em flaconetes, adequados para o consumo de um público diverso, sobretudo interessado nos efeitos orgânicos do guaraná, especialmente o aumento da disposição, vitalidade e energia.


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