quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Recuperção de Áreas Degradadas no Brasil

Recuperar 15 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas entre os anos de 2010 e 2020 é uma das metas do Ministério da Agricultura para o programa do governo federal de redução da emissão de gases de efeito estufa. O solo degradado é consequência da perda de sua capacidade física e química (fertilizantes) de continuar produtivo, o que o impossibilita de reter gás carbônico (CO2). A degradação ambiental impõe elevados custos à sociedade, além do empobrecimento do produtor rural.
O Brasil possui cerca de 30 milhões de hectares de áreas de pastagens em algum estágio de degradação, com baixíssima produtividade para o alimento animal. O uso correto de tecnologias e de boas práticas agropecuárias torna possível reinseri-los ao processo produtivo.
Dentre as ações em execução pelo Ministério da Agricultura, vale destacar a instituição do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (Pradam). Elaborado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Organização Mundial para Agricultura e Alimentos (FAO, em inglês) e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Pradam visa a recuperar 5 milhões de hectares em cinco anos.
Para cumprir com essa meta, o programa faz o mapeamento das áreas degradadas em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); define as estratégias de intervenção com tecnologias sustentáveis, assistência técnica e crédito rural facilitado; e implanta projetos demonstrativos em parceria com órgãos públicos e privados.
Entre as tecnologias aplicáveis, destacam-se a agricultura orgânica, sistemas de produção integrada, integração lavoura-pecuária-floresta plantada (ILPF), plantio direto e sistemas agroflorestais. A capacitação de produtores e assistentes técnicos, bem como o uso de estratégias específicas para o barateamento dos custos de transporte dos insumos e de escoamento também fazem parte do Pradam.

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