quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ricardo Inamasu, afirma que a forma adotada pela entidade para desmistificar o conceito ajuda o produtor a utilizar a tecnologia que tem nas mãos.

Pesquisador da Embrapa e palestrante dos seminários de AP do SENAR, Ricardo Inamasu, afirma que a forma adotada pela entidade para desmistificar o conceito ajuda o produtor a utilizar a tecnologia que tem nas mãos.
“A agricultura de precisão é um tema amplo e complexo e o formato que o SENAR adotou para desmistifica-lo é mais simples, mostrando para o produtor que a AP não é adotar uma máquina, é aplicar a gestão, visando lá na frente o retorno econômico,” destaca o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu.
O pesquisador é um dos palestrantes da série de seminários sobre agricultura de precisão que o SENAR está realizando em 10 estados desde o mês de setembro. Ele participou dos seis primeiros seminários que aconteceram no Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná e faz um balanço do evento.
“Os seminários estão muito legais, sentimos as diferentes características de cada região e isso é muito rico. Acabamos aprofundando um pouco aqui e ali no assunto abordado de acordo com a receptividade do público. A reação dos produtores é muito boa. Eles nos abordam sempre com questionamentos positivos”, afirma. Ricardo Inamasu aplicou um questionário em todos os eventos para levantar dados de cada região sobre o tema. Ele diz que os dados, depois de compilados, serão publicados num artigo.
“Os questionários vão ser trabalhados, mas a ideia é que sirvam para termos um posicionamento da AP nessas regiões, focando a iniciativa positiva do SENAR e a parceria com a Embrapa. E, além disso, criar um panorama da agricultura de precisão, destacando a necessidade de utilizá-la e mostrar para o mundo o que o Brasil vem fazendo nesse sentido”.
O pesquisador revela que no município de Cascavel, no Paraná, por exemplo, apesar do grande número de produtores que utilizam AP, o conceito levado no seminário foi um conhecimento novo para eles. “Os produtores estão usando equipamentos de precisão, os depoimentos são interessantes, mas a base conceitual que estamos passando para eles é o que irá estruturar o que estão fazendo atualmente com essa tecnologia. E isso é muito gratificante,” acrescenta.
 
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