segunda-feira, 23 de julho de 2012

Certificação Biologica dos Viveros de Seringueira

Sobre a Seringueira






Ricardo Pereira - Biólogo



SEM LEGENDAA seringueira, cujo nome científico é Hevea brasiliensis, é uma árvore de porte ereto, podendo atingir 30m de altura total sob condições favoráveis, iniciando aos 4 anos a produção de sementes, e aos 6 -7 anos (quando propagada por enxertia) a produção de látex (borracha) (IAPAR,2004).
Seu tronco varia entre 30-60cm de diâmetro. A casca é o principal componente do tronco, responsável pela produção de látex, transporte e armazenamento de assimilados produzidos na folha. Além dos vasos laticíferos, acham-se na casca, próximo ao câmbio, os tubos crivados, as células parenquimatosas e os raios medulares.
O desenvolvimento das raízes da seringueira está diretamente relacionado às condições físicas ideais do solo, como boa aeração, drenagem e retenção de umidade adequada, permitindo maior exploração do sistema radicular da planta por volume de solo.
Possui folhas compostas trifoliadas, longamente pecioladas, com folíolos membranáceos e glabros.
A espécie pertence ao grupo das Dicotiledôneas, sendo monóica. As flores são unissexuadas, pequenas, amarelas e dispostas em racimo. O fruto é uma cápsula grande, que geralmente apresenta três sementes. Estas são geralmente grandes e pesam, em média, de 3,5 a 6,0g de forma oval com a superfície neutral ligeiramente achatada. O tegumento é duro e brilhante, de cor marrom, com numerosas matizes sobre a superfície dorsal.
A seringueira (Hevea brasiliensis) é atualmente a principal fonte da borracha natural no mundo. A borracha dessa árvore foi descoberta em meados do século XVIII.
O Brasil tornou-se o maior produtor mundial da borracha natural e passou a abastecer o comércio internacional de 1879 a 1912. Isso trouxe riqueza e desenvolvimento para cidades como Manaus, Belém e Rio Branco, na época e ainda foi responsável pela colonização do Acre, então território da Bolívia, que mais tarde foi anexado ao Brasil (LEÃO, 2000).
Entretanto, a partir de 1912, as exportações brasileiras foram substituídas continuamente, até serem paralisadas no final dos anos 40 (PEREIRA, 2000).
O fim do ciclo da borracha iniciou em 1876 quando Henry Wickham levou para Inglaterra 70 mil mudas de seringueira onde apresentaram notável desenvolvimento. Neste mesmo período, 2.000 mudas foram levadas para Malásia onde também conseguiram se desenvolver. Em 1913, as seringueiras malaias superavam a produção do Brasil: 47.000 toneladas contra 37.000 mil toneladas (LEÃO, 2000).
Os fatores que contribuíram para o sucesso da produção da borracha natural na Ásia foi o fato de a seringueira ser cultivada de forma comercial naqueles países, além da inexistência do fungo causador do mal-das-folhas, doença mais comum dos seringais, principalmente da Amazônia. No Brasil, isto ocorreu diferentemente, onde o sistema de produção era extrativista e o investimento em pesquisa agrícola não era tão grande quando comparado com o do Ásia. Assim, desde 1912, os países asiáticos passaram a dominar o mercado mundial (BORRACHA NATURAL, 2006).
Mas, foram feitas algumas tentativas no Brasil objetivando aumentar a produção nacional da borracha natural.
A partir da década de 60 foram elaborados no país planos ambiciosos para expandir a produção da borracha natural via cultivo da seringueira. Nos anos 70 e 80, o país investiu mais de US$ 1,0 bilhão para viabilizar a cultura na Amazônia (PEREIRA, 2000).
Todavia, apenas os seringais formados fora da região Amazônica tornaram-se viáveis e fizeram crescer a produção nacional da borracha natural. De 1971 a 2004, a produção nacional de borracha natural aumentou 400% (Figura 1), mas ainda é pequena quando comparada com a dos países asiáticos.
A cultura da seringueira na Amazônia não obteve sucesso devido ao efeito devastador do fungo Microcylus ulei, causador do mal-das-folhas (PEREIRA, 2000).
Pragas e Doenças
Entre as doenças que ocorrem na espécie, o “mal-das-folhas” é uma das mais conhecidas. É causada pelo fungo Microcylus ulei e é o principal fator limitante à expansão da heiveicultura no Brasil, principalmente na região Norte do país. O dano maior é a queda prematura de folhas, podendo levar as plantas à morte. O controle pode ser realizado utilizando clones resistentes, área de escapes ou fungicidas.
Podemos destacar também as doenças provocadas pelo fungo Phytophthora spp. Nos últimos anos, este tem causado danos superiores ao mal-das-folhas, atacando folhas, frutos e hastes. Os sintomas são: requeima, queda anormal das folhas, podridão dos frutos, cancro estriado do painel e cancro do tronco. Ocorre somente no Brasil e tem maior importância no sudeste da Bahia.
O controle pode ser feito utilizando fungicidas, área de escape, limpeza e queima de ramos e galhos infectados da porção mais baixa da copa. Além da requeima e queda anormal das folhas, o fungo é responsável pelo cancro-estriado (cancro-do-painel) e o cancro-do-tronco. O sintoma do cancro-estriado é a interrupção das sangrias durante o período chuvoso, prejudicando a produção.
O cancro-do-tronco pode danificar as plantas com a formação de sintomas de cancro típico ou anelar, levando as árvores à morte.
Ainda há a mancha areolada causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris, a antracnose pelo Colltotrichum gloeosporioides, que se manifesta em folhas imaturas, ramos, frutos e no painel, a Podridão Vermelha pelo Ganoderma philipii a Podridão Parda pelo Rigidoporus lignosus e a Podridão Branca pelo Phellinus noxius.
Quanto às pragas que atacam o seringal, há os ácaros, besouros desfolhadores, mandarovás, formigas, moscas brancas, cochonilhas, percevejos-de-renda e cupins.
Aproximadamente 60 espécies de ácaros de diferentes famílias têm sido relatadas no Brasil em seringueira. Dentre as espécies de ácaros fitófagos encontradas em seringueira, duas são consideradas pragas sérias nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil: Calacarus heveae Feres (Eriophyidae), que têm causado severo desfolhamento das plantas e conseqüente queda da produtividade do látex (Vieira & Gomes 1999, Feres 2000) Tenuipalpus heveae Baker (Tenuipalpidae), que causa bronzeamento e queda prematura das folhas, o que parece determinar redução significativa da produção de látex (Pontier et al. 2001) (BELLINI et al., 2005).
O ácaro “Calacarus heveae” é uma espécie pertencente a um grupo de ácaros muito pequenos (0,1 a 0,3 mm de comprimento), com o corpo vermiforme semelhante a uma pequena vírgula e apenas dois pares de pernas, apresentando coloração marrom-acinzentada. Como conseqüência de seu ataque às folhas perdem o brilho e apresentam um amarelamentoprogressivo de sua superfície intercalado com áreas verdes normais formando desenhos característicos. Esses sintomas desenvolvem-se a partir da região inferior da copa, ascendendo progressivamente. As folhas atingidas acabam caindo, resultando em diferentes níveis de desfolha das plantas.
Aspectos de Plantio
Cultivares: clones de alto rendimento. Recomenda-se para o litoral clones tolerantes ao mal-das-folhas.
Clima e solo: solos com permeabilidade e profundidade adequadas e pH entre 3,8 e 6,0 (ótimo: 4,0 a 5,5). Evitar regiões frias e baixadas sujeitas a geadas.
Época de plantio: mais favorável no início da estação das águas.
Tipos de mudas: mudas formadas no próprio saco plástico ou toco parafinado transplantado para o saco plástico com um ou dois lançamentos maduros.
Viveiro de seringueira
Espaçamento: 7 a 8 m, entre as linhas de plantio e 2,5 a 3,0 m entre as plantas na linha.
Mudas necessárias: ideal 500 plantas por hectare.
Plantio: covas nas dimensões de 0,4 x 0,4 x 0,5 m com uso da cavadeira ou em sulcos. Plantio em nível.
Controle da erosão: plantar em nível mantendo o solo vegetado no período das chuvas.
Calagem e adubação: segundo a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 50%, usando preferivelmente calcário dolomítico, até a dose de 2 t/ha. A adubação de plantio, por cova, corresponde a 30 g de P2O5 e 30 g de K2O e 20 a 30 litros de esterco de curral bem curtido, quando disponível para solos deficientes, acrescentar 5 g de zinco. Cerca de um mês após o plantio, aplicar 30 g de N por planta, em cobertura, repetindo essa aplicação mais duas vezes durante o decorrer do 1.° ano. A adubação de formação e exploração corresponde a 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, durante o 2.° e 3.° ano do 4.° ao 6.° ano aplicar 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O do 7.° ao 15.°, aplicar 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O e do 16.° ao 25.° ano, aplicar 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 60 a 100 g/planta de K2O. Parcelar a aplicação de fertilizantes, em duas vezes a primeira no início e a segunda no final da estação das águas.
Outros tratos culturais: na formação - controlar plantas daninhas com herbicidas específicos ou capinas manuais desbrotar para livrar o tronco até 2m fazer formação de copa com anelamento da haste, quando necessário. Adulto - controle do mato com capinas ou herbicidas nas fileiras roçar as entrelinhas.
Culturas intercalares: indicado até o terceiro ou quarto ano de formação culturas anuais recomendadas - feijão, soja, milho etc e perenes - palmito, café, cacau, etc. Tomar o cuidado de respeitar uma faixa de pelo menos um metro de cada lado da linha de seringueira, para evitar competição por nutrientes.
Controle de doenças: no litoral, clones tolerantes ao mal-das-folhas (Mycrocyclus ulei), doença que não é problema no planalto. Em viveiros irrigados, em determinadas épocas do ano, usar benomyl, triadimefom, enbuconazole methyl, propiconazole, mancozeb e chlorotalonil. Antracnose ocorre em folíolos jovens e painel de sangria. Folíolos: fungicidas cúpricos e chlorotalonil. Painel: fungicidas à base de chlorotalonil, propiconazole e mancozeb. Oídio (Oidium heveae): enxofre.
Colheita: o látex é colhido o ano todo com sangrias a cada três, quatro, cinco ou até sete dias. Sugere-se o uso de estimulantes após visitação técnica.
Colheita do Látex
Produtividade normal: varia com o clone e a idade de sangria. Entretanto, a produtividade média de borracha seca nos seringais no Estado gira em torno de 1.000 kg/ha ao ano.


Denomina-se viveiro a área onde as sementes recém-germinadas são repicadas para desenvolver até atingirem idade ideal para enxertia ou plantio em campo.


1. Localização
Para escolha do local do viveiro, três fatores são essenciais: tipo de solo, suprimento de água e topografia. Deve-se dar preferência para áreas com solo profundo, bem estruturado, de textura média, com disponibilidade para constante suprimento de água (evitando-se contudo, áreas sujeitas a inundações ou com lençol freático superficial, ventos frios e geadas.


2. Tipos
Em função dos sistemas de formação de mudas adotados, pode-se ter basicamente três tipos de viveiros a saber.
a. Viveiros de porta-enxertos em plantio direto no campo.
b. Viveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-se em sacos plásticos (mudas ensacoladas).
c. Viveiro misto, onde os porta-enxertos permaneceram no campo até serem enxertados e, após transplantados para sacos plásticos.


2.1. Viveiro de campo
Escolher uma área de fácil acesso, de preferência topografia plana, com solo bem drenado e livre de inundação, e ventos frios para instalar o viveiro. Deve ser arado o mais profundamente possível e gradeado para ficar bem destorroado, de modo a facilitar um vigoroso desenvolvimento do sistema radicular. O viveiro deve ser instalado no espaçamento de 60 cm x 15 cm em filas sêxtuplas espaçadas de 1,20 m entre si. Outros espaçamentos, tais como: 60 cm x 20 cm, 70 cm x 15 cm e 70 cm x 20 cm, podem também ser utilizados, porém, há uma tendência de aumentar o custo de produção da muda à medida que se aumenta o espaçamento do viveiro. Com estes espaçamentos, o número inicial de plantas por hectare varia de 63.000 a 95.000, aproximadamente.



2.2. Viveiro em sacos plásticos
Para o preparo dos porta-enxertos ensacolados, no enchimento dos sacos plásticos deve-se dar preferência a terra de barranco, pois, normalmente, não contém ervas daninhas, restos de culturas e raízes que poderiam garantir a sobrevivência de patógenos. Pode-se utilizar também a camada superficial do solo de 0 a 20 cm.


Quanto a fertilidade do solo, é recomendável que seja feita uma análise química e as correções necessárias. Solos excessivamente arenosos não servem para enchimento dos sacos plásticos. Caso não seja possível fazer análise por qualquer motivo, usar a seguinte adubação: 0,5 kg de superfosfato triplo ou 2,5 de superfosfato simples; 0,5 de cloreto de potássio, 0,1 Kg de sulfato de zinco 300 l. de esterco de curral bem curtido, e 1,0 kg de calcário dolomítico para cada metro cúbico de terra.


Os sacos plásticos deverão ser de material virgem, com 35-40 cm de altura, 20-25 de largura e 0,2mm de espessura, com capacidade de 9-10 kg de solo. Após o seu enchimento, são encanteirados, enterrando-se até quase a borda. O melhor espaçamento deve ser 0,80 a 1,0m entre fileiras, sendo cada fileira composta por duas linhas de sacos plásticos.


A repicagem das plântulas da sementeira para os sacos plásticos previamente enchidos e estabelecidos no local, deve ser feita, no estádio de "palito". Em dias nublados e chuvosos a repicagem pode ser feita durante todo o dia, porém em dias de sol a repicagem deve ser feita somente pela manhã até as 9:00 h ou pela parte da tarde, depois das 16 horas.


Em regiões favoráveis a incidência de doenças, efetuar pulverizações semanais com fungicidas específicos.


Após o amadurecimento do primeiro lançamento, fazer aplicações quinzenais com uréia 0,2% por meio de regas.




2.3. Viveiro misto


Quando se tem por objetivo a produção de tocos enxertados de raízes nuas para plantio prévio em sacos plásticos e não para plantio direto no campo. O procedimento normal é semelhante ao viveiro de campo até a idade de enxertia. Em seguida, transplanta-se os tocos enxertados para os sacos plásticos.




3. Repicagem e plantio

Ao iniciar a germinação, repicar as plântulas, transportando-as em caixa de madeira contendo serragem umedecida e protegendo-as do sol. São necessários cuidados especiais na coleta e transporte, de maneira a não danificar as pequenas raízes. Fazer a repicagem em dias chuvosos ou nublados, e quando em dias de muito sol, nas primeiras horas da manhã ou ao cair da tarde.


Em período de estiagem acentuada, realizar as irrigações de maneira a deixar o solo ou sacos com água disponível às plântulas principalmente.


4. Tratos culturais

4.1. Capinas
Manter o viveiro livre de plantas invasoras que utilizam água e nutrientes, competindo com o desenvolvimento dos porta-enxertos, notadamente nos meses iniciais. No início, a erradicação das ervas mais próximas das plântulas deve ser manual (mondas) para não ferir a muda. Com o sombreamento do viveiro, pelo crescimento das plantas, ocorre o controle natural das plantas daninhas. O controle de plantas daninhas nas ruas entre os canteiros de mudas de saco plástico pode ser feito por meio de enxada, tendo-se o cuidado de não danificar os sacos plásticos, ou através de herbicidas tendo-se o cuidado de não atingir as mudas.


4.2. Desbaste


Devem ser feito dois desbastes: o primeiro, quando o porta-enxerto apresentar dois lançamentos maduros e, o outro pouco antes da enxertia. Eliminar plantas defeituosas e pouco desenvolvidas.


4.3.Adubação e calagem
Antes da instalação do viveiro, amostras compostas de solo serão coletadas com o objetivo de conhecer as características químicas e avaliar as necessidades de calagem e adubação. A calagem deve ser feita sempre que constatar índice de saturação de bases inferior a 40%. No cálculo da dosagem de calcário, procurar elevar o referido índice para 50%.


No viveiro, de campo, após o preparo do solo, incorporar 250 kg/hectare da fórmula 10-20-20. Se possível, aplicar esterco curtido de bovino (40t./hectare) ou de galinha (10t./hectare); ou torta de mamona (5t./hectare). Suplementar a adubação básica do viveiro com 200 kg/hectare da fórmula 20-10-10 duas vezes ao ano, no início das águas (setembro) e no fim (março) colocando o adubo em faixa ao lado da linha de plantio. Caso ocorram deficiências de micronutrientes, notadamente zinco, manganês e cobre, ocorrendo, estas deverão ser corrigidas pela aplicação de adubos foliares que contemplem os micro-nutrientes necessários, através de pulverizações a 0,25%.


Critérios Da certificação ;



1- Obediência às Leis


O manejo florestal deve respeitar todas as leis aplicáveis ao país onde opera, os tratados internacionais e os acordos assinados por esse país, além de obedecer a todos.

2 - Responsabilidades e Direitos de Posse e Uso da Terra


Os direitos de posse e uso de longo prazo relativos à terra e aos recursos florestais devem ser claramente definidos, documentados e legalmente estabelecidos;


3 - Direitos dos Povos Indígenas

Os direitos legais e os costumes dos povos indígenas de possuir, usar e manejar suas terras, territórios e recursos devem ser reconhecidos e respeitados;

4 - Relações Comunitárias e Direitos dos Trabalhadores


As atividades de manejo florestal devem manter ou ampliar o bem-estar econômico e social de longo prazo dos trabalhadores florestais e das comunidades locais;

5 - Benefícios da Floresta



As operações de manejo florestal devem incentivar o uso eficiente dos múltiplos produtos e serviços da floresta para assegurar a viabilidade econômica e uma ampla

gama de benefícios ambientais e sociais;

6 - Impacto Ambiental


O manejo florestal deve conservar a diversidade ecológica e seus valores associados, os recursos hídricos, os solos e os ecossistemas e paisagens frágeis e singulares e,

assim, manter as funções ecológicas e a integridade da floresta;


7 - Plano de Manejo



Apropriado à escala e à intensidade das operações propostas – deve ser redigido, implementado e atualizado. Os objetivos de longo prazo do manejo florestal e os meios

para atingi-los devem ser claramente definidos;

8 - Monitoramento e Avaliação


O monitoramento deve ser conduzido – de acordo com a escala e a intensidade do manejo florestal – de modo a avaliar as condições da floresta, o rendimento dos produtos florestais, a cadeia de custódia, as atividades de manejo e seus impactos ambientais e sociais;

9 - Manutenção de florestas de alto valor de conservação


As atividades de manejo de florestas de alto valor de conservação devem preservar ou incrementar os atributos que definem estas florestas. Decisões relacionadas às florestas de alto valor de conservação devem sempre ser consideradas com precaução;

10 - Plantações


As plantações devem ser planejadas e manejadas de acordo com os Princípios e Critérios 1 a 10. Considerando que as plantações podem proporcionar um amplo lequede benefícios sociais e econômicos e contribuir para atender as necessidades globais por produtos florestais, recomenda-se que elas complementem o manejo, reduzam
as pressões e promovam a restauração e conservação das florestas natureza.



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