Os departamentos de Engenharia Sanitária e Ambiental e de Engenharia Eletrônica
da Escola de Engenharia desenvolveram um método de tratamento biológico de
esgotos, capaz de eliminar mais de 90% dos resíduos orgânicos lançados nas águas
do Ribeirão Arrudas. Esse resultado foi alcançado graças à combinação das
técnicas dos sistemas aeróbio e anaeróbio de purificação. Os testes são feitos
com parte do esgoto coletado na rua Guaicurus, no centro de Belo Horizonte.
"O uso das duas técnicas reduz os gastos com ventilação e as áreas ocupadas pelas estações de tratamento", explica a professora Carmela Maria Polito Braga, do Departamento de Engenharia Eletrônica, e autora de tese de doutorado que cria o novo sistema de purificação de esgotos. O sistema compacto tradicionalmente usado no tratamento do esgoto, denominado aeróbio de lodos ativados, precisa passar por um pré-tratamento e requer o uso de um tanque sedimentador, além de constante oxigenação. "Ao combinar os métodos, produzimos um sistema barato e viável para as cidades", garante Carmela Braga. Além da tese da professora - responsável pela parte de automação do sistema - o estudo gerou sete dissertações de mestrado.
Carmela Maria Polito Braga é graduada em Engenharia Elétrica pela PUCMG (1986), Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG (1995) e Doutora em Engenharia Elétrica pela UFMG em 2000, com estágio sanduiche de doutoramento no Engineering Science da Universidade de Oxford, Inglaterra (1997-1998). É professora Adjunta IV do Departamento de Engenharia Eletrônica da UFMG. Atualmente é Pró-reitora Adjunta de Graduação da UFMG. Coordena um projeto de pesquisa e orienta trabalhos de graduação, mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos em anais de eventos e periódicos especializados e orientou vários alunos de graduação, especialização e mestrado. Foi membro da Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG de 2004 a 2007. Seus principais interesses e áreas de atuação são Controle e Automação de Processos Industriais e Domóticos, Análise Ampla de Operação e Controle de Processos, Validação e Avaliação de Desempenho de Sistemas, Eficiência Energética com Automação, Estratégias de Controle e Projeto de Controladores.
Os maiores avanços propiciados pela experiência são a automação do processo de tratamento, que necessita ser monitorado 24 horas do dia, e o controle dos sólidos e lodos que entram e saem da estação. Ao todo, foram gastos R$ 10 mil no desenvolvimento da estação. Para Carmela Braga, as chances de o sistema ser bem-sucedido em estações maiores são grandes, bastando "apenas alguns ajustes". A estação é composta, basicamente, por um computador PC, um sistema de aquisição de dados, dois medidores de concentração de sólidos suspensos, além das bombas, tanques, válvulas e tubulações.
O professor Carlos Augusto Chernicharo, coordenador do Laboratório de Instalações Piloto da Escola de Engenharia, onde o sistema foi desenvolvido, informa que a combinação das técnicas aeróbia e anaeróbia barateia o custo de tratamento do esgoto. "Os gastos seriam de aproximadamente US$ 600 mil dólares numa estação com capacidade para tratar o esgoto produzido por 10 mil pessoas. Já o método aeróbio tradicional prevê custos de US$ 800 mil a US$ 1 milhão", calcula. Esse dispêndio, garante, poderá ser ainda menor se a estação for projetada para atender comunidades mais populosas.
"O uso das duas técnicas reduz os gastos com ventilação e as áreas ocupadas pelas estações de tratamento", explica a professora Carmela Maria Polito Braga, do Departamento de Engenharia Eletrônica, e autora de tese de doutorado que cria o novo sistema de purificação de esgotos. O sistema compacto tradicionalmente usado no tratamento do esgoto, denominado aeróbio de lodos ativados, precisa passar por um pré-tratamento e requer o uso de um tanque sedimentador, além de constante oxigenação. "Ao combinar os métodos, produzimos um sistema barato e viável para as cidades", garante Carmela Braga. Além da tese da professora - responsável pela parte de automação do sistema - o estudo gerou sete dissertações de mestrado.
Carmela Maria Polito Braga é graduada em Engenharia Elétrica pela PUCMG (1986), Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG (1995) e Doutora em Engenharia Elétrica pela UFMG em 2000, com estágio sanduiche de doutoramento no Engineering Science da Universidade de Oxford, Inglaterra (1997-1998). É professora Adjunta IV do Departamento de Engenharia Eletrônica da UFMG. Atualmente é Pró-reitora Adjunta de Graduação da UFMG. Coordena um projeto de pesquisa e orienta trabalhos de graduação, mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos em anais de eventos e periódicos especializados e orientou vários alunos de graduação, especialização e mestrado. Foi membro da Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG de 2004 a 2007. Seus principais interesses e áreas de atuação são Controle e Automação de Processos Industriais e Domóticos, Análise Ampla de Operação e Controle de Processos, Validação e Avaliação de Desempenho de Sistemas, Eficiência Energética com Automação, Estratégias de Controle e Projeto de Controladores.
Os maiores avanços propiciados pela experiência são a automação do processo de tratamento, que necessita ser monitorado 24 horas do dia, e o controle dos sólidos e lodos que entram e saem da estação. Ao todo, foram gastos R$ 10 mil no desenvolvimento da estação. Para Carmela Braga, as chances de o sistema ser bem-sucedido em estações maiores são grandes, bastando "apenas alguns ajustes". A estação é composta, basicamente, por um computador PC, um sistema de aquisição de dados, dois medidores de concentração de sólidos suspensos, além das bombas, tanques, válvulas e tubulações.
O professor Carlos Augusto Chernicharo, coordenador do Laboratório de Instalações Piloto da Escola de Engenharia, onde o sistema foi desenvolvido, informa que a combinação das técnicas aeróbia e anaeróbia barateia o custo de tratamento do esgoto. "Os gastos seriam de aproximadamente US$ 600 mil dólares numa estação com capacidade para tratar o esgoto produzido por 10 mil pessoas. Já o método aeróbio tradicional prevê custos de US$ 800 mil a US$ 1 milhão", calcula. Esse dispêndio, garante, poderá ser ainda menor se a estação for projetada para atender comunidades mais populosas.
Um dos orientadores da tese, o professor Marcos Von Sperling, do
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, afirma que o sistema é uma das
melhores alternativas para se tratar esgotos em localidades de clima quente, que
necessitam de sistemas compactos. "Há outros processos simples mais adequados a
locais que dispõem de grandes áreas, mas, para centros urbanos, o método é muito
eficiente", diz Von Sperling.
Fonte: http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n106.htm
http://www.ufmg.br/boletim/bol1273/pag5.html
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