Resultado de um acordo entre a Pirelli e cooperativas de
produtores de borracha natural da região Norte do Brasil, está chegando ao
mercado brasileiro o primeiro pneu fabricado no País (produzido na Pirelli em
Feira de Santana/BA) com borracha natural Brasileira. Trata-se do Xapuri, um
pneu convencional para eixos direcionais e livres, para ser utilizado por
veículos de transporte de cargas e de passageiros, em percursos de média e baixa
severidade. Segundo a Pirelli, seu desenho e composto de borracha foram
projetados para assegurar boa dirigibilidade e aderência em pisos secos e
molhados. O novo produto é disponível nas medidas 9.00-20 e 10.00-20 e será
comercializado, inicialmente, nas regiões Norte e Nordeste.
De acordo com o diretor-presidente da Pirelli, Giorgio della Seta, o lançamento de um pneu com 100% de borracha natural também faz parte da política de meio ambiente e desenvolvimento comunitário da companhia. A iniciativa é parte de um acordo firmado há mais de dois anos com cooperativas de produtores da região, e prevê o envio de especialistas da empresa para o treinamento em aprimoramento da mão-de-obra local para a melhoria dos processos de extração, produção e de beneficiamento das placas brutas de borracha. Com o lançamento do pneu Xapuri, a Pirelli estima que irá consumir mais de 150 toneladas da borracha produzida no País, principalmente nas localidades de Xapuri e de Sena Madureira, no Acre, garantindo trabalho e renda para mais de 300 famílias de seringueiros da região. Colocar no mercado produtos de baixo impacto ambiental ou feitos por comunidades nativas consome tempo e investimento das empresas. A Pirelli, por exemplo, levou quatro anos para conseguir colocar no mercado o Xapuri, pneu fabricado com borracha extraída por seringueiros do Acre, que viviam em semi-abandono na floresta desde que a extração da borracha entrou em crise na década de 80 por causa da queda no preço do produto no mercado. Para conseguir obter látex de qualidade, especialistas da fábrica italiana foram enviados ao Acre para treinar os seringueiros. Em 2001, o Xapuri só será comercializado no Norte e Nordeste. Até 2003, a produção envolverá 6.000 seringueiros, e o pneu será vendido em todo o Brasil e no exterior. Fonte: http://www.cebds.com/jornal/responsabilidade.htm http://www.revistaocarreteiro.com.br/ano2000/Edicao310/pneu310.htm http://www.isegnet.com.br/mostre_noticias.asp http://www.terra.com.br/istoedinheiro/138/negocios/neg138_07.htm acesso em março de 2002 envie seus comentários para otimistarj@gmail.com. |
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Pneu Xapuri
Recuperação de solos
Uma 'parceria' entre bactérias e árvores está possibilitando o reflorestamento
de áreas degradadas no Brasil. Pesquisadores da Embrapa Agrobiologia -- sediada
em Seropédica (RJ) -- desenvolveram uma técnica para recuperar a formação
vegetal de áreas com solo empobrecido e encontraram uma solução barata e
eficiente de recuperar essas regiões em pouco tempo. Através de uma associação
natural entre bactérias e árvores leguminosas (como o angico, o maricá e o
pau-jacaré), os cientistas estão desenvolvendo mudas de plantas mais resistentes
às condições adversas causadas pelo solo infecundo. E essas mudas são
responsáveis por estabelecer o processo de sucessão natural da vegetação nas
áreas degradadas.
A própria natureza deu a pista aos pesquisadores, que só precisaram potencializar as relações entre as leguminosas e as bactérias. Com a nova técnica, não foi somente a capacidade de recuperação da cobertura vegetal aumentou. Outras espécies de árvores, mais difíceis de ser reintroduzidas no ambiente, foram favorecidas pela capacidade de regeneração das leguminosas. Isso quer dizer que a implantação das leguminosas criou um ambiente propício para outras árvores germinarem, e assim diminuiu o tempo de recuperação da cobertura vegetal, a chamada sucessão natural. Além do 'enriquecimento' com bactérias, os pesquisadores também utilizam fungos micorrízicos, que também vivem no solo e se associam não só com as leguminosas, mas também com outras árvores. Esses fungos são responsáveis por aumentar a capacidade de absorção de fósforo e água na planta, além de lhe conferir mais resistência a situações de estresse ambiental. Sem essas características, a planta necessitaria de cuidados mais específicos, como boas condições climáticas e adubação especial. Assim, a dupla associação entre bactérias e fungos oferece à planta a capacidade de se reproduzir em ambientes degradados e, dessa forma, promover o reflorestamento de outras espécies de árvores.
Fonte:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n060.htm
acesso em fevereiro de 2002
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Encosto de fibra de coco
Uma iniciativa, ligada ao Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema),
está unindo pequenos produtores de coco do interior do Pará à multinacional
alemã DaimlerChrysler, com bons resultados para todos os envolvidos. O projeto
consiste na utilização de fibras naturais, extraídas da casca do coco, na
fabricação de encostos de cabeça, pára-sol interno, assentos e encostos de
bancos, que equipam veículos Mercedes-Benz produzidos no Brasil. Por sua
participação no programa, a DailerChrysler conquistou o prêmio Eco 2001,
concedido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-SP). O Poema foi idealizado
pela Universidade do Pará na época da Rio 92, com o objetivo de frear a
devastação dos ecossistemas amazônicos, dar trabalho à população local e
promover a utilização de matérias-primas renováveis. Para tanto, propôs parceria
a DaimlerChrysler, que investiu US$ 1,4 milhão na pesquisa "Tecnologia
Ecológica", onde foram estudadas várias alternativas de matérias-primas (fibras,
óleos, corantes, resinas e borracha) até alcançar um produto competitivo e de
qualidade.
Para viabilizar a técnica proposta, um projeto experimental foi montado na comunidade de Marajó, com a produção de encostos de bancos para caminhões. A produção industrial veio com a inauguração, em março último, da Poematec Ltda., uma fábrica de produtos feitos de fibra de coco criada por oito professores e pesquisadores da Universidade do Pará, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O investimento foi de R$ 8 milhões, da Daimler - que cedeu os equipamentos em comodato por dez anos -, do Banco da Amazônia (Basa) e do governo do Pará. As cascas de coco são fornecidas por oito comunidades, que instalaram pequenas fábricas para o processamento da fibra do coco. A partir daí, a Poematec produz os componentes finalizados. Quanto chegar a sua capacidade total, por volta do final de 2002, a indústria consumirá, por mês, 45 toneladas de fibra de coco e 35 toneladas de látex natural. Com isso, deverá gerar 150 empregos diretos na ponta e 400 empregos nas unidades fabris. "O projeto Poema, além de atender à política ambiental mundial do grupo, de produzir veículos o mais compatíveis com o meio ambiente e recicláveis possíveis, demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento de ações de caráter social", diz Manfred Straub, diretor de Compras de Material da DaimlerChysler do Brasil. Para José Sinval Vilhena Paiva, diretor executivo da Poematex, a iniciativa concretiza o desafio do Poema: "fazer o caboclo entrar no sistema de produção através dos produtos naturais da Amazônia".
Para viabilizar a técnica proposta, um projeto experimental foi montado na comunidade de Marajó, com a produção de encostos de bancos para caminhões. A produção industrial veio com a inauguração, em março último, da Poematec Ltda., uma fábrica de produtos feitos de fibra de coco criada por oito professores e pesquisadores da Universidade do Pará, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O investimento foi de R$ 8 milhões, da Daimler - que cedeu os equipamentos em comodato por dez anos -, do Banco da Amazônia (Basa) e do governo do Pará. As cascas de coco são fornecidas por oito comunidades, que instalaram pequenas fábricas para o processamento da fibra do coco. A partir daí, a Poematec produz os componentes finalizados. Quanto chegar a sua capacidade total, por volta do final de 2002, a indústria consumirá, por mês, 45 toneladas de fibra de coco e 35 toneladas de látex natural. Com isso, deverá gerar 150 empregos diretos na ponta e 400 empregos nas unidades fabris. "O projeto Poema, além de atender à política ambiental mundial do grupo, de produzir veículos o mais compatíveis com o meio ambiente e recicláveis possíveis, demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento de ações de caráter social", diz Manfred Straub, diretor de Compras de Material da DaimlerChysler do Brasil. Para José Sinval Vilhena Paiva, diretor executivo da Poematex, a iniciativa concretiza o desafio do Poema: "fazer o caboclo entrar no sistema de produção através dos produtos naturais da Amazônia".
Anteriormente, a casca de coco era queimada como lixo. Agora, seu uso é uma demonstração de que é possível gerar renda através uso sustentável dos recursos naturais. Os produtos AMAZON GARDEN - POEMATEC, que integram o Programa POEMA - Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia, da Universidade Federal do Pará, provêm de sistemas agroflorestais que recuperam áreas alteradas e aumentm a produtividade dos coqueirais. A cadeia produtiva do coco envolve, na produção, cerca de 5.000 pessoas de 17 comunidades rurais. A extração da fibra se dá em 7 agroindústrias comunitárias no interior do Estado do Pará, que comercializam o produto diretamente no mercado local, para a indústria POEMATEC. A comercialização da linha de jardinagem beneficia as comunidades ruaris e é, hoje, um incentivo para o uso de materiais recicláveis. A utilização do látex vem dando um novo impulso para a produção de borracha, servindo como insumo importante para as peças produzidas.
A empresa Ouro Fértil Fibras Naturais SA, alega ter sido a pioneira na utilização de mantas de fibra de coco para uso em jardinagem no Brasil, inclusive com entrada de pedido de patente PI 97017981no INPI. As mantas de fibra de coco assim como o vaso de fibra de coco o COQUIM foram lançados e inventados pela Sra. Maria Luiza Puzzi Abbud , socia gerente da empresa. Scandar Abudd Neto, sócio da Ouro Fertil explica as negociação da empresa com a Mercedes: "Fomos procurados pela Mercedes Benz do Brasil em 1998 que que terceirizava bancos de automoveis na mesma empresa que faziamos nossos produtos, para uma possivel parceria. Após varias tentativas de associação por parte da Mercedez, e após terem tido acesso a nosso plano de empresa e produtos, colocaram a Poematec para produzir nossos produtos em Belém do Pará, após a nossa empresa ter inclusive aberto uma filial , no local onde hoje funciona a Poematec ltda."
A empresa Ouro Fértil, pioneira na fabricação de produtos a base de fibra de coco no país, possui a maior a mais moderna fabrica de produção nesta área de produtos para jardinagem no país. Sua matéria prima advém de comunidades carentes de catadores de coco, considerado lixo e hoje reciclado devido ao pionerismo de nossa empresa no país. Associada a varias ongs, tais como spvs e wri,luta pela preservação do xaxim na mata atlantica. Seus produtos são: vasos, meio vasos, mantas, placas, estacas, coco disco fibrilas e adubo a base de pó de coco. Os produtos após serem testados revelaram-se biodegradáveis,não deformavel, com ação fungicida e feito tratamento para retirar o excesso de tanino. As mantas podem ser encontradas em várias medidas e densidade, variando de prensadas a mais fofas. Há uma série de utilizações das mantas desde a industria como filtros, paisagismo, até cobertura de encosta anti-erosão e placas de isolamento termo- acustico.
A patente PI9701798 refere-se a um processo para obtenção de produtos em fibras vegetais e não a uma disposição construtiva introduzida em produtos confeccionados com fibras vegetais, uma vez que tal processo é constitupido por moldagem da manta de produtos fegetais, em espedial, a apartir de fibra de coco, as quais são extrapídas do mesocarpo, a parte fibrosa da caca do fruto; processo este que é caracterizado por essas fibras serem submetidas à secagem para diminuição do teor de umidade e, posteriormente, desfibriladas em fragmentos de dimensões uniformes e adequadas para, em seguida, serem ou não selecionadas e confeccionadas em forma de corda, para assumirem um desenvolvimento substancialmente helicoidal, sendo essas fibras aglomeradas e mutuamente coladas em seus pontos d contato com resina de látex natural, ao memso tempo que são adequadamente prensadas, para a obtenção do produto final.
A invenção é dirigida ao aperfeiçoamento de um processo de obtenção de produtos a partir de fibras vegetais. Especificamente a invenção contempla um processo cuja matéria prima é um resíduo da utilização dos frutos do coqueiro, sendo portanto de baixo custo e biodegradabilidade; onde os produtos concebidos pelo referido processo são dotados de alta resistência mecânica, de boa respirabilidade, de baixa inflamabilidade e de resistência a ataques de insetos, principalmente cupins e microrganismos em geral, propiciando assim lenta degradação. Os produtos confeccionados, são constituídos por um conjunto denominado “manta” de fibras vegetais, envolvidas por látex natural, encrespadas de modo substancialmente helicoidal, irregular ou em mantas, mutuamente coladas em seus pontos de contato, sendo conformada e cortada de acordo com o formato final desejado para os produtos.
O processo de moldagem da manta em forma de produtos vegetais, segue três etapas: Os produtos vegetais são confeccionados com fibras vegetais, em especial, a partir de fibras de coco, as quais são extraídas do mesocarpo, parte fibrosa da casca do fruto, submetidas à secagem para a diminuição de teor de umidade, e posteriormente desfibriladas em fragmentos de dimensões uniformes e adequadas. Em seguida, as fibras são ou não selecionadas e confeccionadas em forma de corda para assumirem um desenvolvimento substancialmente helicoidal, dependendo do produto. Depois as fibras são aglomeradas e mutuamente coladas em seus pontos de contato, com resina de látex natural, ao mesmo tempo que são prensadas, para se obter uma manta, com uma densidade adequada ao uso do produto final.
Fonte:
http://www.estadao.com.br/ciencia/banco/noticias/2001/ago/24/131.htm
http://www.tvcultura.com.br/caminhos/08belem/belem2.htm
acesso em junho de 2002
http://www.ufpa.br/poema/
http://www.bolsaamazonia.com/projetos.asp
acesso em setembro de 2002
Agradeço a Scandar Abbud Neto (scandar.abbud@itelefonica.com.br) pelas informações a respeito da empresa Ouro Fértil enviadas em maio de 2005 para composição desta página
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Cabide de bambu
A destinação do bambu como matéria-prima para a geração de trabalho e renda vem
sendo utilizada com sucesso há cerca de 15 anos pelo Programa de Desenvolvimento
do Ciclo do Bambu no Brasil. Presente em sete estados, o programa beneficia
diretamente cinco mil pessoas de baixa-renda e, em decorrência do interesse de
setores empresariais e governamentais, deverá ser implantado em outros estados
do País, como Amapá. O principal objetivo do programa é a promoção do bem estar
físico, social, cultural e econômico e para a reintegração da população excluída
ao meio produtivo. Segundo um de seus idealizadores, Lúcio Ventania, o projeto
já permitiu o desenvolvimento de produtos premiados, como o cabide de bambu, que
Ventania classifica como "o verdadeiro e bom cabide de empregos".
Além de setores empresariais, o projeto ganhou também a adesão de outros parceiros, como as prefeituras dos locais onde são desenvolvidas as oficinas e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A exportação dos produtos, de acordo com Ventania, deverá ser feita graças ao apoio do Sebrae. Um outro produto que já foi idealizado, mas ainda não encontrou parceria para ser colocado em prática, é a armação de óculos de bambu. "O produto é lindo, temos certeza que terá grande aceitação no mercado internacional, mas é necessário encontrarmos um parceiro que nos ajude a desenvolver e implantar o projeto", destaca Ventania.
O bambu alcança seu ponto de maturidade de produção aos três anos e quanto mais de colhe, mais se produz, portanto, não é necessário ser replantado. O ciclo de vida das espécimes, que chegam a cinco mil, varia de 60 a 160 anos. "Ele não é exigente em termos de solo, pode se adaptar muito bem a variados climas, tanto os do Sul quanto os do Norte e Nordeste do Brasil. Além disso, há muita abundância dessa matéria-prima no Brasil", explica o idealizador do Projeto Bambu. "É hora de as empresas entenderem que já estamos nos preparando para um grande plano de cultivo, para atender toda a demanda."
Fonte:
http://www.estadao.com.br/ciencia/banco/noticias/2002/mai/10/70.htm
http://www.bhnet.com.br/da/rv_entrevista.htm
acesso em junho de 2002
http://200.252.248.103/sites/revistasebrae/05/temadecapa_04.htm
acesso em dezembro de 2002
http://www.bamcrus.com.br/
acesso em fevereiro de 2005
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Remediação de Efluentes de Indústrias Têxteis
Com estrutura lamelar, materiais à base de alumínio e magnésio, desenvolvidos no
LQES – Laboratório de Química do Estado Sólido, do Instituto de Química, da
Unicamp, mostraram grande potencial na "descoloração" de efluentes de indústrias
têxteis. O resultado foi apresentado no trabalho de mestrado de Odair Pastor
Ferreira, orientado pelo Prof. Oswaldo Alves e defendido no final de julho 2001.
A idéia básica do trabalho foi o desenvolvimento de metodologia para a produção
dos materiais com controle da porosidade, do conteúdo dos diferentes íons
metálicos e contra-íons, da carga superficial e da cristalinidade.
Característica interessante destes materiais é a possibilidade de serem
reciclados (pelo menos por 5 vezes), via reconstrução estrutural, no processo de
eliminação da cor, sem perda significativa de suas propriedades. Testes com
efluentes industriais mostraram que pode ser eliminada cerca de 98% da cor de
corantes aniônicos, que absorvem na região de 300-750 nm.
A tese: "Desenvolvimento de Materiais Porosos Bidimensionais, à Base de Al3+ e M2+ (Zn, Mg), para Uso na Remediação de Efluentes de Indústrias Têxteis", de autoria do pós-graduando Odair Pastor Ferreira, realizada sob a supervisão do Prof. Oswaldo Luiz Alves, defendida no Instituto de Química da Unicamp em 2001, foi a vencedora do "Premio UNESCO-ORCYT a las Tesis de Maestría Defendidas en Instituiciones Académicas del Mercosur Ampliado (Prêmio UNESCO-ORCYT de Teses de Mestrado Defendidas em Instituições Acadêmicas do Mercosul Ampliado), na modalidade Química. O Prêmio UNESCO-ORCYT tem como objetivo premiar teses que tenham contribuído, de maneira significativa, para o conhecimento científico ou avanço tecnológico e que, ao mesmo tempo, tenham demonstrado excelência científica. O presente Prêmio, nessa versão, contemplou as teses defendidas nos anos de 1999, 2000 e 2001, nas áreas de Biologia, Física, Matemática e Química. Os resultados do trabalho em questão geraram uma patente, depositada pela Unicamp no INPI, em fevereiro de 2002.
O novo material surge como alternativa mais eficiente e possivelmente, mais econômica para o tratamento de efluentes de indústrias têxteis. Composto de alumínio e magnésio o material é capaz de eliminar cerca de 98% da tintura remanescente do processo industrial que utiliza corantes reativos, contra os 50% obtidos com absorventes convencionais, como o carvão ativo. Além de reduzir significativamente o impacto ambiental gerado por esse tipo de indústria, o material concebido no LQES tem uma vantagem extra sobre a solução tradicional: pode ser reciclado e reutilizado por pelo menos cinco vezes, sem perda de eficácia.
De acordo com o coordenador do LQES e orientador do trabalho professor Oswaldo Luiz Alves, os resultados obtidos em laboratório foram confirmados por testes realizados em situação real, com efluentes de uma indústria têxtil da região de Campinas. O reaproveitamento do material é feito por meio de um processo de decatação, o qual possibilita sua separação do efluente já tratado. Em seguida o corante é eliminado através de decomposição térmica: " Isso causa algumas modificações no material, mas quando o colocamos novamente em contato com uma nova amostra do efluente, toda a sua característica inicial é recuperada. Tal ciclo pode ser repetido por pelo cinco vzes, sem que haja perda de eficiência no tratamento" , diz Ferreira. "Não se trata simplesmente de tirar substâncias inconvenientes de um lugar e depositá-las em outro. O aquecimento decompõem a substância responsável pela cor, permitindo a retomada do processo".
A Contech também aposta no diferencial da tecnologia. “Além de ser ecologicamente correto por sua capacidade de reaproveitamento em vários ciclos, ele propicia ainda diversos benefícios secundários ao efluente como, por exemplo, a redução da carga orgânica total e dureza da água”, explica Ricardo Reis de Carvalho, presidente da empresa. Segundo ele, o mercado é promissor porque as empresas que utilizam os processos convencionais de tratamento atualmente disponíveis para estas aplicações enfrentam problemas para atender à legislação referente à qualidade da água tratada, em razão da baixa eficiência destes processos. Ademais, embora o foco da pesquisa tenha sido o tratamento de efluentes provenientes de indústrias têxteis, é possível fazer uma customização do material, ou seja, ele pode ser adaptado ao tipo de corante e à técnica utilizada em diversos setores industriais. “Nosso mercado-alvo são as indústrias papeleira, têxtil, e de curtumes, mas estamos convictos de que todos os setores produtivos com forte dependência da água serão beneficiados pelo uso desta nova tecnologia”, aposta Carvalho.
Para o empresário, a melhoria da qualidade da água propiciará seu reaproveitamento no processo, melhorando sua continuidade e produtividade. “Indiretamente, os usuários domésticos podem também ser beneficiados pela menor demanda de água industrial”, completa.Os pesquisadores também acreditam que, assim que chegar ao mercado, a tecnologia vai contribuir para a manutenção do meio ambiente. “O desafio agora é passar pelo sistema piloto para o de produção”, avalia Alves. Para o docente, o licenciamento representa mais uma vitória para o Laboratório de Química do Estado Sólido, que completa 25 anos de atuação em 2007. Alves explica que as pesquisas no laboratório passaram por diversas fases, desde a pesquisa básica até o processo de criação de novas tecnologias. “A pesquisa básica nos fortaleceu do ponto de vista científico. Teremos agora nosso primeiro produto no mercado”, disse o professor.
Segundo o presidente da Contech, a expectativa da empresa com o desenvolvimento desta tecnologia em conjunto com a Unicamp é adentrar fortemente na área de tratamento de efluentes em diversos segmentos industriais no Brasil e no exterior. “Estaremos realizando inovação com valor agregado e responsabilidade sócio-ambiental na área de tratamento de efluentes em diversos segmentos do mercado”, coloca. O presidente diz que a previsão para que a tecnologia faça parte de seu portifólio de soluções é de aproximadamente 2,5 anos para finalização dos testes laboratoriais, escalonamento de produção e estruturação da planta industrial para a produção do material. “Nossos esforços estão voltados para encurtar ao máximo este prazo”, coloca.
A Contech atua na área química no Brasil e em países da América do Sul e da Europa, e tem como foco principal o fornecimento de sistemas e produtos químicos biodegradáveis aplicados em diversas áreas industriais, principalmente no setor de papel e celulose. No Brasil, a empresa é líder do mercado de tratamento químico contínuo das vestimentas em máquinas de papel e celulose, além de atuar fortemente no controle de contaminantes de fibras recicladas e de celulose, usando as mais avançadas tecnologias disponíveis atualmente. O projeto para desenvolvimento da tecnologia começou em 1999 sob a coordenação do professor Oswaldo Luiz Alves e, em 2001, resultou na dissertação de mestrado desenvolvida por Odair Pastor Ferreira. No mesmo ano, o trabalho foi eleito o melhor da área no âmbito do Mercosul. O depósito da patente foi feito em 2002 e desde então a tecnologia despertou o interesse de empresas. O licenciamento foi concretizado seguindo a Lei de Inovação, por meio de edital para seleção da empresa.
Para Carvalho, a interação entre universidade e indústria, que permitiu o acesso de sua empresa à tecnologia, é hoje uma realidade viável. “Existe o marco regulatório da Lei da Inovação, as agências de inovação promovem o contato [empresa e universidade], e o governo estimula projetos de PD&I através de linhas da Finep, por exemplo.” De acordo com ele, um dos reflexos desta interação é que as empresas estão contratando mais mestres e doutores para prospecção de novas tecnologias. “A Contech dispõe do Centro de Desenvolvimento & Tecnologia – CDT, onde atua um corpo de pesquisadores formado por mestres e doutores para a melhoria contínua dos produtos químicos e sistemas oferecidos, sobretudo pela prospecção de novas tecnologias”, coloca. Para o professor Oswaldo Alves, a interação entre universidade e empresa é facilitada pelo papel das agências de inovação dentro das universidades. “O papel da Inova Unicamp foi muito importante para conseguirmos essa parceria”, conclui.
Fonte: http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=2149&JCemail=2028&JCdata=2002-05-08
http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/em_pauta/em_pauta_novidades_28.html
acesso em maio de 2002
http://www.sbq.org.br/publicacoes/beletronico/bienio0204/boletim329.htm
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/175-pag11.pdf
acesso em março de 2003
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2007/ju373pag02.html
acesso em outubro de 2007
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Couro Vegetal
Em tempos de crise energética
Em tempos de crise energética, o uso do ozônio em lavagem de roupas pode ser uma
alternativa a se pensar. Apesar de no Brasil ter-se como idéia difundida a de
que o ozônio não deu certo em lavanderias em paises da Europa e nos EUA, quando
procuramos em outras fontes não é bem isso o que percebemos. O custo de
implantação de um sistema de lavagem com ozônio ainda é alto, mas pode trazer
redução de custos em vários aspectos. É sabido que o ozônio é um poderoso
destruidor de bactérias e vírus, e capaz de destruir partículas de sujeira de
diversos níveis, e ainda desodorizar o tecido. Isso tudo a baixas temperaturas.
Pensado nestas características, ele se mostra eficaz e eficiente para uso
inclusive em lavanderias hospitalares, onde o grau de sujeira e contaminação é
alto. Se o ozônio trabalha melhor em baixas temperaturas, então deve-se
considerar uma significativa economia de energia, que nos métodos tradicionais é
gasta para aquecer a água.
Além disso, deve-se levar em conta a redução do uso de produtos químicos, como o cloro. O que minimiza também o desgaste da roupa no processo de lavagem e secagem, elevando a vida útil do enxoval. Com a redução de produtos químicos, reduz-se também o uso de água para enxágüe, e a quantidade de resíduos, tanto no tecido, como na água, proporcionando a possibilidade de reuso da mesma, e a diminuição de agentes causadores de alergias e irritações no tecido limpo, o que torna o ozônio ainda mais adequado para ser usado em lavanderias hospitalares. Esses aspectos do sistema de lavagem com ozônio devem ser ponderados quando se pensar em alternativas mais eficientes do ponto de vista energético, ou menos agressivas ao meio ambiente, para lavanderias industriais. Apesar de seu alto custo, é possível estudar uma relação custo-benefício mais adequada que nos processos convencionais. Pesquisando sobre o assunto em outros países, pode-se perceber que o uso do ozônio vem crescendo, porém ainda utiliza-se em maior escala o processo convencional, dado ao seu baixo custo inicial. Mas pode-se perceber também uma tendência dos governos a estimular a utilização de processos menos agressivos ao meio ambiente, pois este é um caminho mais coerente em tempos de crise de recursos naturais.
A patente PI 9602882 descreve um processo e equipamento para lavagem de produtos maleáveis e conjunto para dissolução de ozônio em um fluido. A presente invenção refere-se a um processo para a lavagem de produtos maleáveis, mais especificamente, roupas e tecidos, em que grandes quantidades de ozônio são adicionadas na água de lavagem. A invenção refere-se ainda a um equipamento para a realização do processo, o qual compreende lavadora , uma bomba para transferência de água recuperada para ataques de armazenamento de água já utilizada, estando os ditos tanques conectados `a lavadora , um gerador de ozônio conectado a uma rede de recirculação de água de lavagem, uma bomba disposta na rede para a recirculção da água de lavagem, um filtro , disposto, no sentido do fluxo da água, antes da bomba e um sistema exaustor de ozônio, consistindo basicamente a novidade em que na rede está disposto um conjunto de dissolução de ozônio na água, o qual é constituido por um sistema de venturis com os menos um venturi, e em seguida a este, no sentido do fluxo da água, por um reator tublar e um câmaras de contato de contato.
Fonte:
http://www.expressao.com.br/finep/premio_finep_venc.htm
http://www.cabearquitetos.com.br/ozonio.html
Além disso, deve-se levar em conta a redução do uso de produtos químicos, como o cloro. O que minimiza também o desgaste da roupa no processo de lavagem e secagem, elevando a vida útil do enxoval. Com a redução de produtos químicos, reduz-se também o uso de água para enxágüe, e a quantidade de resíduos, tanto no tecido, como na água, proporcionando a possibilidade de reuso da mesma, e a diminuição de agentes causadores de alergias e irritações no tecido limpo, o que torna o ozônio ainda mais adequado para ser usado em lavanderias hospitalares. Esses aspectos do sistema de lavagem com ozônio devem ser ponderados quando se pensar em alternativas mais eficientes do ponto de vista energético, ou menos agressivas ao meio ambiente, para lavanderias industriais. Apesar de seu alto custo, é possível estudar uma relação custo-benefício mais adequada que nos processos convencionais. Pesquisando sobre o assunto em outros países, pode-se perceber que o uso do ozônio vem crescendo, porém ainda utiliza-se em maior escala o processo convencional, dado ao seu baixo custo inicial. Mas pode-se perceber também uma tendência dos governos a estimular a utilização de processos menos agressivos ao meio ambiente, pois este é um caminho mais coerente em tempos de crise de recursos naturais.
A patente PI 9602882 descreve um processo e equipamento para lavagem de produtos maleáveis e conjunto para dissolução de ozônio em um fluido. A presente invenção refere-se a um processo para a lavagem de produtos maleáveis, mais especificamente, roupas e tecidos, em que grandes quantidades de ozônio são adicionadas na água de lavagem. A invenção refere-se ainda a um equipamento para a realização do processo, o qual compreende lavadora , uma bomba para transferência de água recuperada para ataques de armazenamento de água já utilizada, estando os ditos tanques conectados `a lavadora , um gerador de ozônio conectado a uma rede de recirculação de água de lavagem, uma bomba disposta na rede para a recirculção da água de lavagem, um filtro , disposto, no sentido do fluxo da água, antes da bomba e um sistema exaustor de ozônio, consistindo basicamente a novidade em que na rede está disposto um conjunto de dissolução de ozônio na água, o qual é constituido por um sistema de venturis com os menos um venturi, e em seguida a este, no sentido do fluxo da água, por um reator tublar e um câmaras de contato de contato.
Fonte:
http://www.expressao.com.br/finep/premio_finep_venc.htm
http://www.cabearquitetos.com.br/ozonio.html
Tecnologias ambientais sutentáveis
O desenvolvimento de uma solução que contribui para diminuir uma "dor de cabeça"
de muitas indústrias- a destinação do lodo resultante das estações de tratamento
de efluentes líquidos - rendeu à Albrecht Equipamentos Industriais o
reconhecimento no 3º Prêmio Finep. Trata-se do Secador Granulador Rotativo,
batizado de Bruthus. É um equipamento que seca e granula o lodo, reduzindo seu
volume em até cinco vezes. Uma das primeiras vantagens é que com o resíduo seco,
o problema do chorume - resíduo altamente tóxico que escorre do lixo,
contaminando o lençol freático - ficou praticamente solucionado. O equipamento
também ajuda a reduzir custos com o transporte do lodo até o aterro e com
mão-de-obra. E elimina a necessidade de aluguel de área por empresas que não têm
aterros.
A PI 9901124 descreve uma disposição construtiva em secador granulador rotativo, apresentada por um conjunto que se utiliza do calor residual de processos energéticos diversos para proporcionar a secagem do substrato, constituído de uma moega de carga alocada junto ao transportador dosador, que se acopla ao secador granulador rotativo, o qual, em sua porção posterior, se interliga ao ducto que possui, em sua porção inferior, válvula rotativa e entre sua porção superior e mediana apresenta anteparo. O ducto se interliga ao precipitador primário que possui em sua porção inferior uma válvula rotativa por onde tem-se a descarga de cinzas e/ou fuligem. Dito precipitador primário apresenta, em sua porção superior, interligação com um conjunto lavador de gases, composto por um sistema de aspiração que possui bomba dosadora e bomba de água limpa, sendo que, dito conjunto lavador de gases está introduzido no precipitador de via úmida que, em sua porção inferior, tem-se a descarga da água do conjunto lavador de gases e outros condensados em um tanque e, em sua porção superior tem-se um exaustor para a descarga do ar limpo para a atmosfera, sendo que, todo este sistema descrito trabalha em regime de pressão negativa.
Em junho de 1970, enquanto o Brasil vivia a euforia da Copa do Mundo, a Albrecht iniciava as suas atividades no distrito de Pirabeiraba, município de Joinville, SC, com o mesmo entusiasmo, dentro do ramo de unidades de fricções motorizadas para máquinas de costura industrial e da indústria mecânica. Em 1981, suas atividades foram direcionadas para fabricação de equipamentos de controle de poluição do ar, fabricação de máquinas e equipamentos para acabamento têxtil, serviços de montagem, manutenção e assistência técnica para terceiros.
Fonte:
http://www.expressao.com.br/finep/premio_finep_venc.htm
http://www.albrecht.com.br/br/cat/default.php?body=bruthus.htm
acesso em maio de 2002
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Inovação e Tecnologia Ambiental
Os departamentos de Engenharia Sanitária e Ambiental e de Engenharia Eletrônica
da Escola de Engenharia desenvolveram um método de tratamento biológico de
esgotos, capaz de eliminar mais de 90% dos resíduos orgânicos lançados nas águas
do Ribeirão Arrudas. Esse resultado foi alcançado graças à combinação das
técnicas dos sistemas aeróbio e anaeróbio de purificação. Os testes são feitos
com parte do esgoto coletado na rua Guaicurus, no centro de Belo Horizonte.
"O uso das duas técnicas reduz os gastos com ventilação e as áreas ocupadas pelas estações de tratamento", explica a professora Carmela Maria Polito Braga, do Departamento de Engenharia Eletrônica, e autora de tese de doutorado que cria o novo sistema de purificação de esgotos. O sistema compacto tradicionalmente usado no tratamento do esgoto, denominado aeróbio de lodos ativados, precisa passar por um pré-tratamento e requer o uso de um tanque sedimentador, além de constante oxigenação. "Ao combinar os métodos, produzimos um sistema barato e viável para as cidades", garante Carmela Braga. Além da tese da professora - responsável pela parte de automação do sistema - o estudo gerou sete dissertações de mestrado.
Carmela Maria Polito Braga é graduada em Engenharia Elétrica pela PUCMG (1986), Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG (1995) e Doutora em Engenharia Elétrica pela UFMG em 2000, com estágio sanduiche de doutoramento no Engineering Science da Universidade de Oxford, Inglaterra (1997-1998). É professora Adjunta IV do Departamento de Engenharia Eletrônica da UFMG. Atualmente é Pró-reitora Adjunta de Graduação da UFMG. Coordena um projeto de pesquisa e orienta trabalhos de graduação, mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos em anais de eventos e periódicos especializados e orientou vários alunos de graduação, especialização e mestrado. Foi membro da Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG de 2004 a 2007. Seus principais interesses e áreas de atuação são Controle e Automação de Processos Industriais e Domóticos, Análise Ampla de Operação e Controle de Processos, Validação e Avaliação de Desempenho de Sistemas, Eficiência Energética com Automação, Estratégias de Controle e Projeto de Controladores.
Os maiores avanços propiciados pela experiência são a automação do processo de tratamento, que necessita ser monitorado 24 horas do dia, e o controle dos sólidos e lodos que entram e saem da estação. Ao todo, foram gastos R$ 10 mil no desenvolvimento da estação. Para Carmela Braga, as chances de o sistema ser bem-sucedido em estações maiores são grandes, bastando "apenas alguns ajustes". A estação é composta, basicamente, por um computador PC, um sistema de aquisição de dados, dois medidores de concentração de sólidos suspensos, além das bombas, tanques, válvulas e tubulações.
O professor Carlos Augusto Chernicharo, coordenador do Laboratório de Instalações Piloto da Escola de Engenharia, onde o sistema foi desenvolvido, informa que a combinação das técnicas aeróbia e anaeróbia barateia o custo de tratamento do esgoto. "Os gastos seriam de aproximadamente US$ 600 mil dólares numa estação com capacidade para tratar o esgoto produzido por 10 mil pessoas. Já o método aeróbio tradicional prevê custos de US$ 800 mil a US$ 1 milhão", calcula. Esse dispêndio, garante, poderá ser ainda menor se a estação for projetada para atender comunidades mais populosas.
"O uso das duas técnicas reduz os gastos com ventilação e as áreas ocupadas pelas estações de tratamento", explica a professora Carmela Maria Polito Braga, do Departamento de Engenharia Eletrônica, e autora de tese de doutorado que cria o novo sistema de purificação de esgotos. O sistema compacto tradicionalmente usado no tratamento do esgoto, denominado aeróbio de lodos ativados, precisa passar por um pré-tratamento e requer o uso de um tanque sedimentador, além de constante oxigenação. "Ao combinar os métodos, produzimos um sistema barato e viável para as cidades", garante Carmela Braga. Além da tese da professora - responsável pela parte de automação do sistema - o estudo gerou sete dissertações de mestrado.
Carmela Maria Polito Braga é graduada em Engenharia Elétrica pela PUCMG (1986), Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG (1995) e Doutora em Engenharia Elétrica pela UFMG em 2000, com estágio sanduiche de doutoramento no Engineering Science da Universidade de Oxford, Inglaterra (1997-1998). É professora Adjunta IV do Departamento de Engenharia Eletrônica da UFMG. Atualmente é Pró-reitora Adjunta de Graduação da UFMG. Coordena um projeto de pesquisa e orienta trabalhos de graduação, mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos em anais de eventos e periódicos especializados e orientou vários alunos de graduação, especialização e mestrado. Foi membro da Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG de 2004 a 2007. Seus principais interesses e áreas de atuação são Controle e Automação de Processos Industriais e Domóticos, Análise Ampla de Operação e Controle de Processos, Validação e Avaliação de Desempenho de Sistemas, Eficiência Energética com Automação, Estratégias de Controle e Projeto de Controladores.
Os maiores avanços propiciados pela experiência são a automação do processo de tratamento, que necessita ser monitorado 24 horas do dia, e o controle dos sólidos e lodos que entram e saem da estação. Ao todo, foram gastos R$ 10 mil no desenvolvimento da estação. Para Carmela Braga, as chances de o sistema ser bem-sucedido em estações maiores são grandes, bastando "apenas alguns ajustes". A estação é composta, basicamente, por um computador PC, um sistema de aquisição de dados, dois medidores de concentração de sólidos suspensos, além das bombas, tanques, válvulas e tubulações.
O professor Carlos Augusto Chernicharo, coordenador do Laboratório de Instalações Piloto da Escola de Engenharia, onde o sistema foi desenvolvido, informa que a combinação das técnicas aeróbia e anaeróbia barateia o custo de tratamento do esgoto. "Os gastos seriam de aproximadamente US$ 600 mil dólares numa estação com capacidade para tratar o esgoto produzido por 10 mil pessoas. Já o método aeróbio tradicional prevê custos de US$ 800 mil a US$ 1 milhão", calcula. Esse dispêndio, garante, poderá ser ainda menor se a estação for projetada para atender comunidades mais populosas.
Um dos orientadores da tese, o professor Marcos Von Sperling, do
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, afirma que o sistema é uma das
melhores alternativas para se tratar esgotos em localidades de clima quente, que
necessitam de sistemas compactos. "Há outros processos simples mais adequados a
locais que dispõem de grandes áreas, mas, para centros urbanos, o método é muito
eficiente", diz Von Sperling.
Fonte: http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n106.htm
http://www.ufmg.br/boletim/bol1273/pag5.html
curso de mergulho e pesca com passeio ecológico em Ituberá

Nossa missão: Proporcionar a satisfação trascedental de todos os clientes, através de serviços de qualidade, segurança e conforto como o modelo inovador do eco-turísmo e passeios ecológicos.

Diante da grande biodiversidade que temos em nossa zona extuariana da fauna e da flora e de um dos mais importantes ecossistemas da terra, nosso maguezal, Mas infelizmente, está ameaçados!
no entanto naceu avontade de mostar esta realidade para todos a qual temos hojé, não estamos presevando o que é nosso por direito!
no entanto naceu avontade de mostar esta realidade para todos a qual temos hojé, não estamos presevando o que é nosso por direito!
Agora vamos fazer o curso mostrando a importância da educação ambiental com modelo transformador de consciência ecológica, uma medotologica mais atraente, dinâmica, com uma visão olistica de toda uma teia da vida, mostrando um sistema e sua interrelação com a vida e suas interconecçoes, interdependência do homem com a natureza.
Nosso público alvo são alunos, idossos, jovens, estudantes, acadêmicos, empresários, são todas as pessoas que gosta de gozar junto a natureza, quem ama passeios e os que busca um dia de paz, visando eliminar os problemas do dia-a-dia do trabalho, também aqueles que vive para apreender e construir conhecimento.
Nosso público alvo são alunos, idossos, jovens, estudantes, acadêmicos, empresários, são todas as pessoas que gosta de gozar junto a natureza, quem ama passeios e os que busca um dia de paz, visando eliminar os problemas do dia-a-dia do trabalho, também aqueles que vive para apreender e construir conhecimento.
Fonte:
http://digitalaassesoria.blogspot.com.br/2012/09/especialistas-pedem-mais-esforcos-para_19.html
Recifes de corais
estão entre os mais diversos e valiosos ecossistemas do planeta. Eles
abrangem menos de 0,2% do fundo do oceano, mas abrigam um quarto de todas
as espécies marinhas. Os recifes também protegem a costa e representam uma
fonte essencial de alimento e renda para cerca de 500 milhões de pessoas ao
redor do mundo. Mas os corais estão cada vez mais ameaçados. Um estudo de
2008 da Rede de Monitoramento Mundial de Recifes de Corais constatou que um
quinto dos recifes de corais do mundo já morreu ou foi destruído.
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O curso 30 horas
Certificado ao Final
O contéudo baste gostoso
Um dia no mar com o passeio ecológico
Atividade de educação ambiental
Atividade de educação ambiental
Vagas Limitadas!
Valor: R$ 50.00
contéudo no CD e DVD com aulas de educação ambiental
Contatos:
73-84438129
99418190
Data: 21 e 28 de outubro de 2012
Ricardo Pereira
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