Por Guilherme Amorim, Larissa Durães, Pedro Pacheco (M1CAM)
O gás carbônico é uma das substâncias químicas que mais poluem o meio ambiente e também uma das mais emitidas por nossas atividades. Além disso, ele é um dos principais gases causadores do agravamento do efeito estufa.
O efeito estufa é um fenômeno natural, necessário para a manutenção da vida no planeta Terra. Vale ressaltar que esse efeito tem se agravado bastante desde que o homem iniciou o processo de industrialização que causa o aumento da emissão de gás carbônico, retendo todo o calor da superfície terrestre, causando assim, o aquecimento do planeta e o degelo de calotas polares que elevam o nível dos mares.
O efeito estufa é formado quando substâncias gasosas, que absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, impedem que ocorra perda de calor, mantendo a Terra aquecida.
Uma alternativa para diminuir a emissão desses gases, seria coletá-los em usinas termoelétricas e armazená-los, para substituir os derivados do petróleo.
Hoje existem três tipos de tecnologias que permitem “sequestrar” o gás carbônico de uma usina termoelétrica. Um deles, como na Scharwarze Pumpe, envolve o processo com oxicombustível: a queima de carvão em oxigênio puro para produzir um fluxo deemissões ricas em gás carbônico. O segundo tipo usa vários processos químicos para remover o dióxido de carbono de uma mistura mais complexa de gases de exaustão. O terceiro processo é chamado de gaseificação, em que combustíveis líquidos ou sólidos são inicialmente convertidos em gás natural sintético; o gás carbônico que se forma durante a conversão pode ser removido por um sifão.
O princípio do armazenamento de carbono é simples: a mesma formação arenítica de Utsira, que tem armazenado o gás natural por milhões de anos, pode servir de armadilha para o gás carbônico. A camada de 250 metros de espessura de arenito é coberta por uma camada relativamente impermeável de xisto e lamito.
Além do custo ser elevado, o gás carbônico pode escapar do solo, contaminando o ar, e lagos, como aconteceu no lago Niyos, em Camarões, na África, onde repentinamente, mais de 1000 pessoas morreram sufocadas. Também pode requerer a construção de uma termoelétrica totalmente nova, e resolve apenas 40% dos 30 bilhões de toneladas de gás carbônico emitido por atividades humanas.
Segundo a IEA (International Energy Agency), estima-se ao menos US$ 20 bilhões para a próxima década, enquanto o grupo industrial American Coalition for Clean Coal Eletricityafirma que custará US$ 17 bilhões para que esteja disponível até 2025.
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