terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desenvolvimento sustentável




Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e
meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em
consideração a inclusão social e a proteção ambiental

Gestão do Lixo
O lixo ainda é um dos principais desafios dos governos na área de gestão sustentável. No entanto, na última década, o Brasil deu um salto importante no avanço para a gestão correta dos resíduos sólidos. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, em 2000, apenas 35% dos resíduos eram destinados aos aterros.
Em 2008, esse número subiu para 58%. Além disso, o número de programas de coleta seletiva saltou de 451, em 2000, para 994, em 2008.
Para regulamentar a coleta e tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, além de determinar o destino final correto do lixo, o Governo brasileiro criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305/10), aprovada em agosto de 2010.
Para saber mais sobre a gestão do lixo no Brasil, visite a página do Ministério do Meio Ambiente.

Créditos de Carbono
No mercado de carbono, cada tonelada de carbono que deixa de ser emitida é transformada em crédito, que pode ser negociado livremente entre países ou empresas.
O sistema funciona como um mercado, só que ao invés das ações de compra e venda serem mensuradas em dinheiro, elas valem créditos de carbono.
Para isso é usado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões de gases de efeito estufa. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução dos gases poluentes tem direito a comercializar os créditos.
Por exemplo, um país que reduziu suas emissões e acumulou muitos créditos pode vender este excedente para outro que esteja emitindo muitos poluentes e precise compensar suas emissões.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial entre os países que participam desse mercado, com cerca de 5% do total mundial e 268 projetos.
 
A Cúpula dos Povos foi um evento paralelo à Rio+20, organizado por entidades da sociedade civil e movimentos sociais de vários países. O evento aconteceu entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo.

O evento recebeu quase 23 mil inscritos, dos quais foram selecionados 15 mil representantes da sociedade civil, vindos de várias partes do mundo, em especial das Américas, Europa e norte da África. As inscrições individuais de pessoas interessadas em participar das atividades da Cúpula foram abertas em 29 de maio. Apesar de não ser obrigatória, uma contribuição de R$ 10 poderá ser feita pelos inscritos.

A programação da Cúpula dos Povos foi dividida em vários eventos. O principal espaço político foi a Assembleia Permanente dos Povos, onde foram realizadas atividades propostas por organizações ou movimentos sociais. Essas ações foram desde seminários, debates e oficinas até palestras, rodas de conversa e encontros. As inscrições para propostas encerraram-se no dia 5 de maio, com 1,1 mil atividades sugeridas, que seguiam para plenárias e assembleias.

As ações da cúpula foram norteadas por três eixos. Com a vertente de discussão das causas estruturais das crises e de falsas soluções, o evento tratou os problemas sociais e ambientais chamando atenção para o poder de interferência das corporações e da iniciativa privada nas negociações da Rio+20.

Na opinião dos movimentos sociais envolvidos na Cúpula dos Povos, a pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada economia verde, foi considerada insatisfatória para lidar com a crise ambiental. Esse evento paralelo teve como objetivo dar voz às comunidades diretamente ligadas às regiões mais afetadas pelos problemas socioambientais da atualidade.

O segundo eixo foi focado na apresentação de soluções e novos paradigmas dos povos. Para isso, foi montado um segundo espaço, chamado de Território do Futuro. Nele, entidades e comunidades trocaram saberes e educação popular e apresentam experiências e práticas como solução para crises globais e construção da justiça social e ambiental.

As inscrições para os Territórios do Futuro também se encerraram em 5 de maio. As experiências foram expostas não só no Aterro do Flamengo, como em outros locais do Rio de Janeiro.

Por fim, por meio do terceiro eixo, de estimulo à articulação de organizações e movimentos para a luta social pós-Rio+20, a cúpula incentivou os grupos a integrarem agendas e campanhas. Houve também espaço para atividades culturais e expressões populares. As inscrições encerraram-se em 20 de maio.

O grupo responsável pela organização da Cúpula dos Povos foi o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 (CFSC). O comitê reuniu uma grande diversidade de organizações brasileiras atuantes em várias áreas como direitos humanos, desenvolvimento, trabalho, meio ambiente e sustentabilidade.

O comitê foi formado pelo Grupo de Articulação (GA), responsável pelas decisões e direcionamento político da Cúpula dos Povos; e o Grupo de Trabalho (GT), que planejou a metodologia, mobilização e comunicação da cúpula, além de sua relação com a Rio +20
 
Fonte:
http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/desenvolvimento-sustentavel

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