Congresso em Ilhéus discute aumento da produção de borracha no Brasil
Apesar de ser um centro de origem e de diversificação produtiva, reunindo todas as condições para o crescimento e valorização da heveicultura, o Brasil continua assinando um “cheque” diário de US$ 2 milhões, com a importação da borracha natural. O diagnóstico foi feito pelo diretor executivo da Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha Natural, Heiko Rossman, que proferiu palestra durante o segundo dia do Congresso Brasileiro de Heveicultura, que acontece em Ilhéus.
“O Curioso é que, diante desse déficit, favorecido pelo aumento da demanda interna, 4,576 mil toneladas de borracha natural são exportadas”, informou Roosman, que também é consultor do Instituto Tecnológico da Borracha no Rio de Janeiro.
O II Congresso Brasileiro de Heveicultura é uma promoção conjunta da Ceplac e Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Agricultura e suas autarquias, como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
Autossuficiência
Na oportunidade, Heiko Rossman traçou um panorama sobre o mercado mundial da borracha, sua situação atual e oportunidades futuras. “Estamos hoje com o melhor preço dos últimos 10 anos, para o produtor, sobretudo em relação à participação no preço do látex beneficiado, conhecido como GEB”.
Para ele, a tendência é de crescimento até 2020, tanto produção da matéria-prima quanto na fabricação de pneus. “Acredito sim que o Brasil tem condições de alcançar a autosuficiência nesse período”, avaliou.
No estado da Bahia, o quilo da borracha seca custa R$ 2,41, enquanto que em São Paulo é R$3,1. Quanto aos fatores que influenciam na oscilação dos preços internacionais, estão os aspectos internos, relativos ao balanço oferta-demanda e problemas climáticos nas regiões produtoras, além de condições externas como crescimento da demanda, variações cambiais, crises econômicas e outras.
O crescimento da demanda industrial também tem contribuído para o aumento da produção. É o caso da Michelin, especializada na fabricação de pneus e que atua no mercado baiano há 25 anos.
O gerente, responsável pela compra da empresa, Sandro Catusso, explica que há dois anos, a empresa mudou a política de compra. Para atender a usina com sede em Ituberá, 90% da matéria-prima ou coágulo utilizado, são comprados no estado.
No ranking nacional, se destacam as produções de São Paulo (54%), Mato Grosso (13,5%), Bahia (12,8%), Espírito Santo (4,3%) e Goiás (3,8%). A expectativa é a de que sejam ultrapassados os níveis de importação de 2008, registrados em 243 mil toneladas. De janeiro a junho deste ano, 131,2 mil toneladas de borracha natural já foram produzidas. Segundo o especialista Heiko Rossman, a oscilação produtiva está relacionada ao preço internacional da borracha.
Dentre os maiores produtores do mundo, se destacam os países asiáticos, como Tailândia (30%), Indonésia (26%) e Malásia (8,9%), com expectativa de inversão, nos próximos anos, dos dois primeiros lugares em função da estabilização da produção na Tailândia.
“O Curioso é que, diante desse déficit, favorecido pelo aumento da demanda interna, 4,576 mil toneladas de borracha natural são exportadas”, informou Roosman, que também é consultor do Instituto Tecnológico da Borracha no Rio de Janeiro.
O II Congresso Brasileiro de Heveicultura é uma promoção conjunta da Ceplac e Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Agricultura e suas autarquias, como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
Autossuficiência
Na oportunidade, Heiko Rossman traçou um panorama sobre o mercado mundial da borracha, sua situação atual e oportunidades futuras. “Estamos hoje com o melhor preço dos últimos 10 anos, para o produtor, sobretudo em relação à participação no preço do látex beneficiado, conhecido como GEB”.
Para ele, a tendência é de crescimento até 2020, tanto produção da matéria-prima quanto na fabricação de pneus. “Acredito sim que o Brasil tem condições de alcançar a autosuficiência nesse período”, avaliou.
No estado da Bahia, o quilo da borracha seca custa R$ 2,41, enquanto que em São Paulo é R$3,1. Quanto aos fatores que influenciam na oscilação dos preços internacionais, estão os aspectos internos, relativos ao balanço oferta-demanda e problemas climáticos nas regiões produtoras, além de condições externas como crescimento da demanda, variações cambiais, crises econômicas e outras.
O crescimento da demanda industrial também tem contribuído para o aumento da produção. É o caso da Michelin, especializada na fabricação de pneus e que atua no mercado baiano há 25 anos.
O gerente, responsável pela compra da empresa, Sandro Catusso, explica que há dois anos, a empresa mudou a política de compra. Para atender a usina com sede em Ituberá, 90% da matéria-prima ou coágulo utilizado, são comprados no estado.
No ranking nacional, se destacam as produções de São Paulo (54%), Mato Grosso (13,5%), Bahia (12,8%), Espírito Santo (4,3%) e Goiás (3,8%). A expectativa é a de que sejam ultrapassados os níveis de importação de 2008, registrados em 243 mil toneladas. De janeiro a junho deste ano, 131,2 mil toneladas de borracha natural já foram produzidas. Segundo o especialista Heiko Rossman, a oscilação produtiva está relacionada ao preço internacional da borracha.
Dentre os maiores produtores do mundo, se destacam os países asiáticos, como Tailândia (30%), Indonésia (26%) e Malásia (8,9%), com expectativa de inversão, nos próximos anos, dos dois primeiros lugares em função da estabilização da produção na Tailândia.
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