terça-feira, 2 de dezembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Agricultores do Baixo Sul baiano serão pagos para proteger o meio ambiente
O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) tem sido utilizado para estimular a conservação de ambientes naturais no Brasil.
Um dos locais onde esse instrumento econômico está implantado é a Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, localizada no litoral Baixo Sul da Bahia.
A iniciativa, denominada Produtor de Água Pratigi (PAP), premia financeiramente proprietários que protegem áreas com vegetação nativa em suas propriedades, em região de mananciais.
A iniciativa foi criada pela Organização de Conservação da Terra (OCT) em 2012. No mesmo ano, foi estabelecida parceria da Agência Nacional de Águas (ANA) e, no final de 2013, com a Fundação Grupo Boticário.
Em 2014, o projeto está em fase de articulação institucional para passar a utilizar a metodologia Oásis da Fundação Grupo Boticário, que inclui um conjunto de ferramentas e procedimentos necessários ao planejamento, gestão, desenvolvimento e monitoramento de projetos de PSA.
O Produtor de Água Pratigi está implantado atualmente nos municípios de Igrapiúna e Piraí do Norte. As 46 propriedades contratadas somam 744 hectares, sendo que desse total 311 ha (41%) são de vegetação nativa, incluindo 141 ha de áreas de preservação permanente (APP); ali também estão 55 nascentes.
Ao protegerem as áreas com vegetação nativa, a água e o solo em suas propriedades e ao adotarem práticas conservacionistas no manejo das áreas destinas à agropecuária, os proprietários participantes do projeto contribuem para melhorar a qualidade e quantidade de água nos mananciais da Bacia Hidrográfica do rio Juliana.
“Manter esses mananciais da APA do Pratigi é uma forma de garantir também a conservação da exuberante flora do litoral Baixo Sul da Bahia”, destaca o Coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário, André Ferretti. Ele complementa: “Nessa região litorânea está um dos trechos de maior biodiversidade de toda a Mata Atlântica, sobretudo em relação a plantas e árvores, tendo grande relevância para a conservação da natureza”.
Expansão
Além dos locais onde a iniciativa já está implantada, o objetivo é expandi-la para outros três municípios da APA do Pratigi: Nilo Peçanha, Ituberá e Ibirapitanga. “Estamos buscando a ampliação do Produtor de Água Pratigi, por meio da mobilização desses municípios e de possíveis instituições parceiras”, afirma o líder de conservação ambiental da OCT, Renan Kamimura.
Ele explica que, algumas prefeituras estão interessadas na implantação do projeto, mas antes há a necessidade da criação de um arranjo institucional – estrutura que delimita as ações dos atores envolvidos e suas contribuições –, metodologia utilizada e financiadores da iniciativa. “O objetivo é a evolução do diálogo com a gestão dos municípios e, consequentemente, a formação de um arcabouço legal para, por fim, implantar a iniciativa em toda a APA”, diz Kamimura.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Áreas de Mangue na costa dendê sofre duras penas pelos homens sem consciência ambiental
Por Ricardo Pereira
O manguezal é um ecossistema de indiscutível importância ecológica, pois desempenha o papel de berçário marinho para inúmeros grupos de peixes e crustáceos. “Pode-se afirmar que 90% de todo alimento retirado do mar pelo homem, em algum momento do seu desenvolvimento, passa pelas áreas de mangue. Mas não são só animais marinhos, grupos de aves, mamíferos e, inclusive, insetos se utilizam dos recursos disponíveis neste ambiente para o seu ciclo da vida.
O manguezal é um ecossistema de indiscutível importância ecológica, pois desempenha o papel de berçário marinho para inúmeros grupos de peixes e crustáceos. “Pode-se afirmar que 90% de todo alimento retirado do mar pelo homem, em algum momento do seu desenvolvimento, passa pelas áreas de mangue. Mas não são só animais marinhos, grupos de aves, mamíferos e, inclusive, insetos se utilizam dos recursos disponíveis neste ambiente para o seu ciclo da vida.

A
realidade no baixo sul é assustadora, a importância da proteção
desse ecossistema. O artigo 2 da Lei nº 4771/65 do Código Florestal.
“O Sistema Nacional das Unidades de Conservação (SNUC) trata claramente da
importância da preservação das áreas de mangue a fim de manter o equilíbrio na
região da costa, por apresentar um importante papel socioambiental e econômico
para pescadores de toda região da costa do Dendê, pois é sem duvida uma
das mais vastas riquezas em biodiversidade no mundo.
A
construção de habitações e aterramento desses locais a retirada dente tipo de
vegetação para construção civil traz sequelas que, a médio
prazo, podem tornar-se irreversíveis, causando severos prejuízos às populações
ribeirinhas e demais comunidades que alí venham se fixar. É urgente que sejam
desenvolvidas atividades em educação ambiental para que todas as comunidades
que circundam estas regiões possam entender a importância de se preservar esta
vegetação”.
Em
2006 esteve um instituto da região para fizer estudos, mais
não fez projetos de educação ambiental para minimizar
e conscientizar os infratores. Pois bem, as áreas de
mangue do litoral sul ainda apresentavam-se pouco impactadas, pois
as cidades localizadas junto à desembocadura dos rios possuíam ainda
populações pequenas. Entretanto, muitas dessas áreas vêm sofrendo com vários
impactos ambientais decorrentes dos resíduos da agroindústria, da especulação
imobiliária e da ampliação hoteleira, além do aumento de outras atividades
ligadas ao turismo e a falta de saneamento básico.
Os
Dados que mostra O mapeamento preliminar de manguezais em parte do Baixo Sul
Baiano, na região de Valença, mostrou a presença de 145,28 Km2 de
manguezal e 7,58 Km2 de carcinicultura. Os resultados
demonstraram que a aplicação das Geotecnologias, em especial
do sensoriamento remoto e do processamento digital de imagens, contribuiu
para a identificação e caracterização de ecossistemas costeiros,
possibilitando um monitoramento da área ocupada por esses ecossistemas ou
por atividades antrópicas, como é o caso da carcinicultura.
"Muita
gente sobrevive da pesca, mas o rio está tão poluído que não cresce mais nada.
Esse povo que tem saber deveria arranjar outra forma de fazer:
" construção, carvão, blocos e outros"" que não
precise de madeira do mangue para queimar", Vamos dar um basta nesta
fala de consciência.
Além
de desmatados, os manguezais estão virando lixões. Um exemplo é um mangue
próxima à comunidade perto dos bairros Prainha I e II em Ituberá , nos
último anos tem aumentado o descarte de pneus velhos e lixos em praias.
O
descarte costuma ser feito por pessoas de outras comunidades e geralmente,
segundo testemunhas, ligadas a borracharias e oficinas pois os
pneus jogados fora, há peças ainda inteiras, embora rasgadas e com ferragem à
mostra, ou apenas pedaços deles. A queixa de moradores é quanto à ausência de
fiscalização.
Eles
dizem ter feito denúncias a órgãos ambientais do município e do estado sem que
nenhum fiscal tenha aparecido no lugar. Os pneus figuram entre os produtos cuja
durabilidade é considerado por tempo indeterminado, ao serem jogados na
natureza isso é uma realidade em toda Bahia.
Um
ponto importante para todas as Secretária Municipais de Meio
Ambiente de toda região é o trabalho articulando no combate a todo tipo de
depredamento ambiental pois acho que deve haver uma coordenação tática
regional reunindo força, vejo que é possível, intervir nesse tipo de
exploração ambiental, junto aos órgãos fiscalizadores. “Sempre que recebemos a
informação de algum crime ambiental, entramos em contato com o ICMBio, CEAMA,
INEMA, IBAMA, conselhos ambientais dos municípios, ministério público, até
mesmo a polícia ambiental especializada uma união de forças assim teremos uma resultante de forças para
que ele faça a fiscalização combatendo crimes com eficiência. Dependendo do
caso, o órgão entra com uma solicitação junto a prefeitura para resolver o
problema.
Para Soffiati apresenta a unidade dentro da qual está a diversidade dos campos geológico, hídrico, botânico, faunístico, cultural e até mesmo econômico. O autor analisa a transformação dos manguezais com base em suas relações de equilíbrio e de desequilíbrio, num período de um século.
Entendo que essa ideia de estudar só os manguezais, em si, seria algo mais voltado para especialistas. Como esse tipo de pesquisa eu considero um estudo de história ambiental, ampliei essa pesquisa e contextualizei o ambiente físico ecológico com o ambiente social, por exemplo — explicou.
Para Soffiati apresenta a unidade dentro da qual está a diversidade dos campos geológico, hídrico, botânico, faunístico, cultural e até mesmo econômico. O autor analisa a transformação dos manguezais com base em suas relações de equilíbrio e de desequilíbrio, num período de um século.
Entendo que essa ideia de estudar só os manguezais, em si, seria algo mais voltado para especialistas. Como esse tipo de pesquisa eu considero um estudo de história ambiental, ampliei essa pesquisa e contextualizei o ambiente físico ecológico com o ambiente social, por exemplo — explicou.
A Educação Ambiental (EA) é um processo por meio do qual
as pessoas aprendem como funciona o ambiente natural, como dependemos dele,
como o afetamos e como promovemos sua sustentabilidade (DIAS, 2004).
O nível de escolaridade das profissionais da mariscagem
não é elevado, sendo a maioria (48%) possuindo o fundamental I incompleto e
fundamental II incompleto (28%). A idade de contato inicial com as atividades
da mariscagem ocorre, em sua grande maioria, antes dos dez primeiros anos
(40%), sendo que 39% tiveram a primeira relação com a mariscagem entre 11 e 20
anos. Grande parte das marisqueiras trabalha na atividade a mais de 11 anos
(37%) ou mais de vinte anos (33%). Mais da metade da comunidade (52%) trabalha
entre 4 e 8 horas diárias. 24% trabalha mais de 8 horas diárias. 51% das
marisqueiras não participam da colônia de pescadores, e 52% não têm carteirinha
ou cadastro como pescador (a), o que reflete a percepção negativa sobre os
benefícios ofertados pela colônia às pescadoras. Segundo as marisqueiras, 40%
entendem que não existem benefícios oferecidos pela colônia de pescadores às
marisqueiras. 12% não souberam informar tais benefícios, e o restante,
reconhece que a colônia oferta benefícios trabalhistas (30%), e ajuda na
alimentação (12%).
75% das marisqueiras têm a mariscagem como principal
atividade geradora de renda; sendo 48% trabalham somente com a mariscagem.
Outras atividades também foram citadas como atividades domésticas (25%),
comércio (10%) outras atividades como agricultura, construção civil, cozinha e
confecção (30%). 61% dos entrevistados declararam receber ajuda financeira
governamental.
Os profissionais da mariscagem vendem sua produção de
maneira independente (15%), diretamente aos bares e restaurantes (34%) ou
entregam-na para atravessadores (31%), não sendo a preferência, pois estes
desvalorizam a cultura da mariscagem e realizam a compra a baixos preços. Por
vezes, os marisqueiros vêem-se obrigados a venda para este destinatário, face
dificuldade no escoamento da produção, principalmente durante a baixa estação
(inverno).
Compreende,
portanto, parte de um processo didático-ecológico que almeja a perfeita
compreensão e harmonia entre o sistema ecológico e a espécie mais bem adaptada
a ele, a espécie humana. A EA tem como característica agrupar as dimensões
socioeconômicas, políticas, cultural e histórica. Por isso não deve ser
classificada como universal, devendo ser consideradas as condições históricas
de cada região (OLIVEIRA et al., 2011).
A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), de Lei
nº 9795/99 (BRASIL, 1999) define a Educação Ambiental como um processo por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
O Desenvolvimento Sustentável (DS) é um modelo que visa
conciliar as necessidades socioeconômicas dos seres humanos com a preservação
do meio ambiente, havendo também um direcionamento para a sustentabilidade de
futuras gerações. Para tanto, a compreensão de como é realizada a codificação
dos elementos naturais, através de estudos de Percepção ambiental (PA), é
mister para a estruturação de ações voltadas para a elevação da
sustentabilidade das populações.
Portanto acho que faltam projetos, cursos qualificação
dentre outras ações voltada para combate da destruição deste importante
ecossistema é o pescador é o principal elo, e todos juntos
vamos fazer e dá o melhor juntos com as
prefeituras, empresas, departamentos municipais articuladas com colônias de
pescadores fazer o que deve para termos o futuro melhor.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Desmatamento do Cerrado, o novo vilão ambiental do Brasil
Por Bruno Calixto
O prestígio que a Amazônia tem no Brasil é inegável. O desmatamento da maior floresta tropical do mundo é monitorado de perto. Políticas para a região são tema nos debates eleitorais. Há fiscalização e pressão popular. Infelizmente, outros biomas não gozam do mesmo prestígio. O Cerrado é um exemplo. Enquanto o desmatamento está em queda na Amazônia, ele só cresce no Cerrado. Se essa tendência continuar, o desmatamento do Cerrado pode se tornar o novo grande vilão ambiental do Brasil.
Uma comparação entre os dados do desmatamento dos dois biomas, feita por ÉPOCA com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Universidade Federal de Goiás (UFG), mostra que, em algum momento entre 2011 e 2012, o desmatamento do Cerrado passou o da Amazônia. Em 2012, por exemplo, a Amazônia perdeu cerca de 4 mil quilômetros quadrados de florestas. No mesmo período, o Cerrado perdeu cerca de 7 mil quilômetros quadrados, como mostra a figura abaixo.
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, se espalha por oito Estados diferentes, e desempenha um papel crucial na questão dos recursos hídricos. É no Cerrado onde nasce grande parte dos rios que abastecem as principais cidades do país. É nesse bioma, por exemplo, onde fica a nascente do rio São Francisco que secou neste ano. Isso sem contar que o bioma abriga a maior parte da agricultura e produção de alimentos do país.
O problema é que essa importância não se transformou em cuidado. Hoje, o Cerrado é um dos biomas menos protegidos, ao lado dos Pampas e da Caatinga. Quase não há unidade de conservação, e a legislação é muito mais permissiva do que na Amazônia. Enquanto um proprietário de terras é obrigado a proteger 80% da floresta se sua fazenda estiver na Amazônia, no Cerrado essa porcentagem cai para 35%. Em outras palavras, o desmatamento permitido, legal, é muito mais comum.
Curiosamente, parte do problema do Cerrado se deve exatamente ao prestígio da Amazônia, segundo o professor Laerte Ferreira, da UFG. "A pressão que foi tirada da Amazônia, por conta do aumento da fiscalização, acabou sendo espalhada no Cerrado", diz. Ainda assim, a principal causa da derrubada da floresta no Cerrado é a pecuária. A influência do mercado internacional de commodities pode ser vista nos dados do monitoramento do bioma. Nas épocas em que os preços das commodities estavam em baixa, o desmatamento caiu. Quando os preços aumentaram, os produtores voltaram a desmatar.
O aumento do desmate no Cerrado tem outra implicação importante para o Brasil: o aumento nas emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. O engenheiro florestal Tasso Azevedo, ex-diretor do Serviço Florestal Brasileiro, fez a pedido de ÉPOCA um cálculo sobre quanto o desmatamento do Cerrado emite de gases de efeito estufa. Segundo ele, o desmatamento do Cerrado emitiu, em 2012, 166 milhões de toneladas de gases de efeito estufa. "Se o Cerrado fosse um país, estaria entre os 50 que mais poluem", diz. As comparações mostram que os números são expressivos. O desmatamento do Cerrado equivale a praticamente toda a emissão da indústria brasileira em um ano. Ou seja, se o Brasil quer mesmo mostrar que está fazendo a sua parte nas negociações do clima, não adianta cuidar apenas da Amazônia e deixar os outros biomas de lado. "A tragédia é que muitas pessoas não consideram o Cerrado como um floresta, com importância para a conservação. É como se ela fosse menos importante", diz Azevedo.
O professor Laerte Ferreira, no entanto, acha que esse entendimento está mudando, e é otimista em relação ao futuro. Ele ressalta que há um projeto do governo federal para monitorar todos os biomas do Brasil, incluindo o Cerrado, que está previsto para entrar em operação no ano que vem. "Sempre me impressiono em perceber o quanto a preocupação ambiental amadureceu no Brasil. O monitoramento da Amazônia é bem-sucedido, com resultados claros, e é hora de usar essa experiência em outros biomas."
Fonte: Revista Época.
domingo, 19 de outubro de 2014
O Brasil é um povo que não respeita a natureza
Quase 900 milhões sem acesso a
água potável
Estima-se que um bilhão de pessoas carece de acesso a um
abastecimento de água suficiente, definido como uma fonte que possa fornecer 20
litros por pessoa por dia a uma distância não superior a mil metros. Essas
fontes incluem ligações domésticas, fontes públicas, fossos, poços e nascentes
protegidos e a coleta de águas pluviais. Os objetivos traçados pela
ONU há 10 anos estão longe de serem atingidos, mas o novo relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef) nota os avanços no que diz respeito ao acesso à água potável, com 87%
da população com acesso hoje em dia a esse bem essencial.
Já quanto ao saneamento básico, a situação é bem
diferente. “Vale a pena chamar a atenção sobre algo que é tão óbvio que quase
dá vergonha dizer em 2010. Sem água potável e saneamento básico, não há nenhuma
base de saúde pública que possa se desenvolver. Se não acabarmos com essa
situação, nunca vamos arrancar esses povoados da pobreza”, disse à agência Efe
a diretora de Saúde Pública e MEIO AMBIENTE da OMS, María Neira. “É preciso uma
mudança cultural para que o saneamento seja considerado uma necessidade tão
clara e tão óbvia como o é o acesso à água potável”, acrescentou.
Um terço das pessoas que não têm acesso à água limpa vive
na África Subsaariana, onde 40% da população sofre com essa situação. Por outro
lado, metade das pessoas que ganharam acesso à água desde o começo dos anos 90
está na Índia e na China.
Agora o Brasil , A região abriga um dos maiores sistemas
de abastecimento de água do mundo, o Sistema Cantareira. Diante dessa estiagem,
a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) corre sério risco de ficar
inteiramente sem água. Fora da RMSP, outras cidades que dependem dos rios que
abastecem o Cantareira já estão sofrendo com o desabastecimento.
Entretanto, o risco de desabastecimento abrange não
somente a área de cobertura do Cantareira, pois o sistema adutor metropolitano
de São Paulo é interligado e a água de um sistema pode abastecer parte do
outro.
Causas de abastecimento inadequado de água incluem o uso
ineficiente, a degradação da água pela poluição e a superexploração das RESERVAS de
águas subterrâneas. Ações corretivas visam a alcançar uma melhor gestão dos
escassos recursos de água potável, com foco particular na OFERTA e
na demanda, quantidade e qualidade. Atividades do Sistema das Nações Unidas
visam ao desenvolvimento sustentável dos recursos finitos e frágeis de água
doce, que estão sob pressão crescente com o crescimento populacional, a
poluição e as demandas de usos agrícolas e industriais.
Em outros lugares a situação é bem diferente, Apenas
metade da população dos países em desenvolvimento tem uma casa de banho, uma
latrina ou uma fossa sética de uso doméstico. Os maiores progressos nesse campo
nos últimos anos foram registados no norte da África e em regiões do leste e do
sudeste da Ásia. O hábito de defecar ao ar livre ainda é praticado por um sexto
da humanidade.
Segundo os resultados do relatório, o mundo alcançará o
objetivo do Desenvolvimento do Milenio de cortar pela metade o número de
pessoas sem acesso à água potável em 2015, mas fracassará em fazer o mesmo em
relação aos serviços de saneamento.
fontes:
http://www.lsr-cit.org/
http://www.onu.org.br/
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
FUNDO VERDE DO CLIMA TERÁ US$ 200 BILHÕES ATÉ 2015

"É
um passo importante para catalisar um acordo em 2015. Mas não basta se
comprometer a financiar, apenas. É como dar esmola: você desembolsa um valor
para poder dar as costas ao problema real. Seria mais importante estabelecer
políticas reais de sustentabilidade", afirma o coordenador do Núcleo de
Apoio a Pesquisa em Mudanças Climáticas da USP, Tercio Ambrizzi.
Durante o
encontro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou uma ordem
executiva com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e combater as
alterações climáticas. Ela exige que as agências federais incorporem a
"resiliência climática" em seus planos de ação no exterior. Além
disso, convida as entidades privadas dos Estados Unidos a ajudar as nações mais
pobres a resolver seus problemas de emissões: "Ninguém pode ficar de fora,
nem países desenvolvidos nem países em desenvolvimento", disse Obama.
Entrave —
Um dos maiores entraves aos avanços nas discussões climáticas, segundo
Ambrizzi, é o embate em relação às responsabilidades. "Não podemos ficar
eternamente discutindo se os países desenvolvidos devem assumir mais
responsabilidades por serem historicamente os maiores poluidores. É preciso
inovar nos métodos e pensar em algo como um mecanismo de desenvolvimento limpo
global."
Na opinião
do especialista, a Cúpula do Clima não pode ser considerada um fracasso, mesmo
com a participação pouco comprometida de alguns dos principais países
envolvidos com as mudanças climáticas (como Brasil, Estados Unidos, China e
Índia).
O evento,
que reuniu mais de 120 chefes de Estado, foi convocado pelo secretário-geral da
ONU, Ban Ki-moon, para subsidiar a 21ª Conferência do Clima (COP-21), em Paris,
na França, em janeiro de 2015, onde será definido o novo acordo do clima, que
substituirá o Protocolo de Kyoto.
Fonte:
veja
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
5º Congresso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Bahia
5º Congresso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Bahia” com eixo temático “Garantia Ambiental” vem dando continuidade ao projeto iniciado em março de 2007, com o 1º Congresso de Meio Ambiente realizado nas datas de 23 e 24 de setembro, com eixo temático “Aquecimento Global” e o 2º Congresso de Meio Ambiente realizado nas datas de 09 e 10 de agosto de 2008, com eixo temático “Educação Ambiental e Políticas Públicas”, o 3º Congresso de Meio Ambiente realizado nas datas de 04 e 05 de julho de 2009, com eixo temático “Saúde Ambiental” e 4º Congresso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Bahia, com eixo temático “Licenciamento Ambiental”, todos no Centro de Convenções da Bahia. A Garantia Ambiental vem abordando aspectos técnicos ambientais nas atividades comerciais e industriais visando a garantia da qualidade ambiental com planos e programas capazes de prever as possíveis situações de impacto ambiental, quando o empreendimento é construído ou administrado sem as práticas adequadas. Plano de Emergência Ambiental, Análise Preliminar de Risco e Gestão Ambiental são temas abordados em nosso evento. Restaurar as necessidades da população para conviver com um ambiente harmônico e com o mínimo de impactos ambientais é a preocupação da Ambiente Gaia Consultoria e Engenharia na divulgação desse evento.
" Nas próximas décadas a sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica - nossa habilidade para entender os princípios básicos da ecologia e viver de acordo com sua observação. Isto significa que a eco-alfabetização deve se tornar uma qualificação indispensável para políticos, líderes empresariais e profissionais em todas as esferas, e deverá ser a parte mais importante da escolaridade, em todos os níveis – desde a escola primária até a escola secundária, faculdades e universidades e na educação continua e no treinamento de profissionais. (CAPRA, 2005). "
As inscrições serão realizadas via o site www.ambientegaia.com.br/congresso2014 ou num posto de atendimento autorizado para a venda dos ingressos. Quando a inscrição for realizada via site, será pago através do PagSeguro, em nome da Ambiente Gaia Consultoria e Engenharia.
Certificação: Os participantes receberão um certificado expedido pela Ambiente Gaia Consultoria e Engenharia, com carga horária de 16 horas, nome dos palestrantes, titulação dos mesmos e temas das palestras.
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