Bahia terá R$ 54 milhões da União para sistemas de dessalinização da água
09.05.12 - A Bahia será beneficiada com 385 
sistemas de dessalinização de água, com investimentos de R$ 61 milhões, sendo R$ 
54 milhões do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e cerca de R$ 6 milhões de 
contrapartida do Governo do Estado, para serem executados entre 2012 e 2014. 
Nesta terça-feira (8), em Brasília (DF), o secretário estadual do Meio Ambiente, 
Eugênio Spengler, anunciou a assinatura do acordo para o Programa Água Doce, com 
o MMA.
Inicialmente, o acordo prevê as regras que irão 
orientar as localidades beneficiadas pelos sistemas de dessalinização 
recuperados ou instalados pelo programa. Em seguida, será realizado um convênio 
para a construção e recuperação de dessalinizadores. “Hoje, temos inúmeras 
comunidades que sofrem com desabastecimento de água, com poços perfurados de 
água imprópria para consumo, alguns não permitem nem consumo animal. A 
instalação dos dessalinizadores permitirá uma cobertura maior para abastecimento 
humano” afirmou Spengler.
O Programa Água Doce tem como objetivo ampliar o 
acesso à água no semiárido, garantindo água potável para consumo humano, com 
construção de cisternas e sistemas coletivos de abastecimento; além dos 
dessalinizadores, visando a preservação do meio ambiente.
O convênio entre o Estado da Bahia e o MMA será 
assinado em junho próximo, quando será liberado o novo recurso, que vai ajudar a 
enfrentar, com medidas estruturantes, os efeitos da seca que assola mais de 200 
municípios baianos. Outro aspecto importante é que esse recurso pode reforçar 
algumas ações emergenciais contra a seca.
Como a instalação dos sistemas será em toda na 
área do semiárido, e em municípios que estão em estado de emergência, o 
secretário falou da possibilidade de adotar critérios mais simplificados de 
contratação dos serviços ganhando tempo agilizando o processo de implementação 
do programa. “O Programa Água Doce é uma ação que reúne um processo mais 
estruturante e vem em apoio às ações de combate à seca nesse momento”, concluiu 
Spengler.
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