Porque você deve se preparar a partir de hoje - antes que seja tarde demais!
Você segue tranquilamente o seu dia-a-dia, acordando cedo para trabalhar, cuidando de seus afazeres no trabalho e com a família, acreditando que tudo está caminhando bem, que amanhã será igual ou talvez melhor que o dia de hoje, sem maiores solavancos. Você foi educado para acreditar que tudo está sob controle, que as sociedades onde vivemos têm bases sólidas e as coisas estão bem resolvidas. Mas será que isso é verdade?
Os recentes acontecimentos com um vulcão na Islândia, que espalhou cinzas pelo espaço aéreo de parte da Europa, causando um tremendo caos aéreo, deixando milhares e milhares de passageiros sem transporte e empresas aéreas com prejuízos de milhões e milhões de dólares, mês fez pensar o quanto nossa sociedade é frágil. Fomos educados pela mídia e pelos governos para acreditar que as coisas estão indo bem, que "eles" estão cuidando das coisas para nós e que não devemos nos preocupar com as questões maiores.
Para nós, basta fazermos a nossa parte, trabalhando, produzindo para o país e de preferência, sem fazer muitas perguntas. Neste contexto eu comecei a me perguntar: E se o tal vulcão "resolver" ficar em erupção por meses, ou mesmo anos? O que acontece? As empresas aéreas vão falir? As pessoas ficarão sem transporte Aéreo? É isso mesmo? Ninguém tem um plano B?
> "Eles" não tem um plano B
Ao que parece, "eles" não sabem o que fazer quando algo dá errado. Quando tudo esta indo bem, conforme o esperado, sem vulcões para atrapalhar as coisas, OK. Mas se algo diferente do esperado ocorre, tudo parece virar um caos rapidamente, os prejuízos se alastram aos milhões ou em alguns casos, chegam aos bilhões, e ninguém parece saber o que fazer. Apenas ficam correndo desesperados como "ratos assustados" perante o desastre que se aproxima.
Agora voltamos a ver esses mesmos fatos acontecendo aqui, bem pertinho de nós, com o recente caos aéreo na Argentina, causado pelo vulcão no Chile. Perceba que nos últimos anos estamos conhecendo vários "novos" vulcões, que nunca tínhamos ouvido falar. Nem sabíamos que eles existiam. Digo, nós, os cidadãos comuns - a massa trabalhadora. Parece as as coisas lá embaixo, estão se agitando. Vulcões e terremotos parecem ser a notícia da vez, e perecem estar acontecendo com mais frequência. Se isso for verdade, eu pergunto: Estamos preparados? A sociedade está preparada? Infelizmente, devo dizer que NÃO.
> O Problema da Energia Limpa
Somos consumidores ferozes de energia. Isso é um fato. Também é um fato que precisamos desenvolver novos meios de gerar energia, sem poluir tanto o nosso ambiente. O mundo consumista "treinou" as pessoas a consumir de tudo, sem parar para pensar. Apenas compre e pronto! Você tem um carro? OK, mas agora compre esse aqui novinho, que é bem melhor que esse seu, é mais confortável e tem a melhor tecnologia. O que você faz? Vai lá e troca de carro. Seu celular já está velho e cansado? Sem problemas, já tem um novinho com tela sensível ao toque esperando por você bem perto de sua casa, mesmo que o seu celular atual tenha sido comprado a apenas alguns meses. É isso, é assim que agimos na maioria das vezes. E para tudo isso se manter, estamos precisando cada vez mais de energia. Mas não de qualquer energia. Precisamos de energia limpa. E aí esta um outro problema. Ninguém sabe o que fazer com este "abacaxi". Gostamos de acreditar que "eles", os governos e cientistas estão resolvendo o problema para nós e que em breve alguém virá com uma solução incrível para o problema da geração de energia limpa para as próximas décadas.
Há tempos, estou acompanhando vários estudos sobre o desenvolvimento de novas tecnologias para a geração de energia limpa e, mais uma vez, fico assustado com o que vejo. As melhores "cabeças" do nosso tempo, não estão apresentando soluções viáveis, nem em termos econômicos e muito menos tecnológicos. Mais uma vez, parece que ninguém sabe o que fazer. As propostas que vi, são, para dizer o mínimo, coisa de cientista maluco! Coisas do tipo: Para minimizar o aquecimento global, vamos construir trilhões de espelhos e levá-los ao espaço, posicionando-os de tal forma que eles reflitam parte da energia solar, minimizando o problema do aquecimento. O custo disso e quem estaria disposto a pagar a conta, ninguém falou na reportagem.
E sobre o petróleo? Todo mundo sabe que ele vai acabar um dia, mas parece que ninguém está se importando muito com isso. Novamente, aceitamos a ideia de que "eles" estão cuidando disso para nós. Parece que as coisas apontam para os carros elétricos ou híbridos. Mas se você parar um minuto para analisar como você recarrega as baterias de um carro elétrico, novamente vai ficar assustado. Recentemente vi um projeto de carro elétrico que estava para ser comercializado nos próximos anos, que tinha uma autonomia de 160km com uma carga de bateria, atingia uma boa velocidade e era bem confortável. Até aqui, tudo OK. Mas a pergunta que não queria calar, foi feita: "Quanto tempo leva para carregar as baterias?" Resposta: 8 horas. 8 horas para carregar as baterias? Sim, isso mesmo. Ou seja, se você tiver um carro desses, e tiver uma reunião de negócios em alguma cidade que fique mais ou menos a 160km, significa que você vai para a reunião mas não poderá voltar no mesmo dia, ou pelo menos não antes da hora do jantar!
Outra pergunta que não sai da minha cabeça sobre os carros elétricos é a seguinte: O que acontecerá com o sistema energético das grandes cidades, se todo mundo resolver adotar as carros elétricos? Os novos projetos de carros elétricos prevêm que eles podem ser "carregados" em qualquer tomada elétrica tradicional. Isso significa que você chegará em sua casa, após um dia de trabalho e em sua garagem, deveria ter uma tomada para você poder recarregar as baterias do seu carro. Isso significa dizer que deverá ter uma tomada para cada carro, pois o seu vizinho não vai querer ficar esperando você carregar o seu primeiro.
Se você mora em um condomínio, então deveremos ter várias tomadas na garagem para abastecer nossos carros elétricos. Agora vem a pergunta: O que aconteceria com o sistema elétrico se todo mundo estiver recarregando o seu carro ao mesmo tempo? Digo, em cidades gigantes como São Paulo, o que aconteceria se milhões de pessoas, após chegarem em suas casas, recarregarem seus veículos ao mesmo tempo? Ah, desculpe por perguntar... Eu esqueci que não se deve fazer muitas perguntas! Por enquanto, apenas devemos saber que os carros elétricos são limpos, confortáveis e silenciosos. E por favor, não faça mais perguntas!
> O Problema do Consumismo Exagerado
Como já mencionei, somos consumidores ferozes, não só de energia, mas de tudo. Gostamos de trocar de celular, gostamos da última novidade em tablet´s como o IPAD, gostamos de estar sempre com um carro melhor, da nova TV de LED, 3D e mais. Tudo está voltado para que nós, a massa trabalhadora, consuma cada vez mais. Ninguém quer saber se você realmente precisava trocar de celular ou adquirir um novo gadget tecnológico. Basta que você compre e pronto. Apenas compre e não faça perguntas! Então você vê os "certinhos" jornalistas lhe dizerem que devemos ser consumidores conscientes, que devemos realmente analisar cada item para saber se realmente precisamos deles. OK, bom conselho. Mas será que "eles" realmente querem que você seja um consumidor consciente? Resposta: Claro que NÃO! Ser um consumidor consciente, resulta em você comprar somente o que precisa, sem exageros. Isso implica em consumir menos. A gora vem a pergunta que eu não deveria fazer: O que aconteceria com a economia mundial, se todos de uma hora para outra se tornassem consumidores conscientes? Resposta: As empresas venderiam menos produtos e cresceriam menos.
O que acontece quando as empresas vendem menos? Resposta: Elas enxugam o quadro de funcionários, demitindo pessoas. Logo, mais pessoas estariam sem emprego e com menos dinheiro, consumiriam ainda menos - o que geraria ainda mais aperto no consumo e então... Bem, você já pode adivinhar. Ações de empresas cairiam, o medo se espalharia pelo sensível mercado financeiro e o mundo entraria em uma forte recessão.
Então, quando você estiver assistindo um programa de televisão ou telejornal, e o jornalista "certinho", estiver lhe dizendo como é bom para o mundo que você seja um consumidor consciente, entenda que na verdade, eles estão dizendo o seguinte: "Estamos aqui lhe dizendo para ser um consumidor consciente, apenas para parecermos "certinhos" e politicamente corretos, mas na verdade não queremos que você se torne um consumidor consciente, porque isso seria muito ruim para os nossos negócios. As empresas venderiam menos, e teriam menos dinheiro para investir em propaganda, coisa que nós não queremos que aconteça". Entendeu?
> O Problema da Superpopulação
A população mundial está perto de atingir a marca de 7 bilhões de pessoas em 2011, apenas 12 anos após atingir a marca de 6 bilhões de habitantes. Esta é a segunda vez que a população cresce em 1 bilhão de habitantes em 12 anos. A ocorrência anterior foi o salto de 5 para 6 bilhões de habitantes. Em outras palavras, crescemos em 2 bilhões de habitantes em apenas 24 anos. Segundo as projeções da ONU, em 2050 serão agregados, à população mundial, outros 2 bilhões e 500 milhões de pessoas, praticamente 2 vezes a população da China atualmente.
Como os números comprovam, a população mundial está aumentando, e como sabemos, o planeta e os recursos nele contidos não estão aumentando, de forma que esta é uma situação que não devemos ignorar, pois ela trará profundos impactos na vida das pessoas em um futuro não muito distante.
Como bem sabemos, o mundo é movido pelas forças econômicas e se a economia vai bem, o mundo vai bem, se ela vai mal, o mundo (e as pessoas) vão mal também. Gostando ou não, é assim que funciona. Dito isso, com o aumento da população mundial, novas vagas de emprego precisarão ser geradas, caso contrário, um grande contingente de pessoas pelo mundo afora (inclusive no Brasil) não terão como se sustentar ou ficarão a mercê da pobreza e do subdesenvolvimento. Se isso acontecer, fortes tensões sociais serão geradas e grandes conflitos inevitavelmente acontecerão.
Partindo do pressuposto que essa massa extra de pessoas vai precisar trabalhar, o mercado (indústria, comércio e serviços) precisarão crescer para gerar novas vagas de emprego. Mas veja que problema temos aqui: Para o mercado crescer, ele precisa vender mais e para vender mais, vai consumir mais recursos (energia, recursos naturais, etc). Ou seja, para dar conta do crescimento, será preciso gerar mais energia, aumentar a área para a prática da agricultura, aumentar o espaço ocupado pelas populações (para moradia) e consumir mais e mais recursos naturais do planeta.
Então a pergunta inevitável é: Qual é o limite do planeta? Até onde ele consegue renovar os recursos naturais de que tanto precisamos e precisaremos? Infelizmente ainda não temos uma resposta clara para essa pergunta. Também não sabemos se daremos conta de gerar todos os recursos que serão necessários para que o mundo funcione no futuro. Para você ter uma idéia, hoje mesmo, com a população atual já teríamos problemas de abastecimento de vários itens se grandes populações como as da China e Índia tivessem mais dinheiro para consumir. O fato é que grande parte da população desses países ainda vive na pobreza, com recursos limitados e por incrível que pareça esta é uma boa notícia para o planeta.
Então veja que sociedade estamos criando: parece uma boa idéia fazer com que as pessoas vivam melhor, com mais dinheiro e com mais qualidade de vida, mas se isso fosse verdade para a maioria da população mundial, teríamos um grande problema de abastecimento e de falta de recursos de todos os tipos. Então, por pior que possa parecer, com o atual sistema que temos, é um bom negócio para o planeta que uma grande parte da população esteja na pobreza. É triste, mas é a realidade que temos hoje.
Outro problema que as economias vão enfrentar no futuro com o mundo superpopuloso, será descobrir qual a melhor maneira de cuidar da população idosa e/ou incapacitada. Atualmente o que a maioria das pessoas faz é acreditar que o governo vai cuidar delas quando a idade avançada chegar e elas não poderem mais trabalhar e cuidar de si mesmas, economicamente falando. Elas contam com o sistema de previdência social para poderem obter, pelo menos, um mínimo para a sua sobrevivência. Mas com o aumento da população idosa em relação ao total da população, vai ficar cada vez mais caro para os governos manter o sistema de previdência como ele é atualmente, gerando um enorme problema financeiro para os governos de todo o mundo. Não tem mágica, o dinheiro precisa vir de algum lugar.
> O Problema da Previdência Social
Quando foi criada, o sistema de previdência social parecia uma boa idéia: "Sr. trabalhador, durante a sua vida produtiva, que tal guardar um pouco de dinheiro para poder se sustentar quando a idade chegar e o Sr. não puder mais trabalhar? Gostou da ideia? Nós, do governo vamos "cuidar" do seu dinheiro, não se preocupe." O sistema de previdência foi criado em uma época onde a expectativa de vida ficava em torno dos 55 anos. As tecnologias e a medicina evoluíram, fazendo com que as pessoas vivessem cada vez mais e consequentemente, recebessem os benefícios por mais tempo. Péssima notícia para o sistema de previdência!
Todos acham que tem um plano na vida: "Vou estudar para ter uma profissão, depois vou arrumar um emprego para ter um salário "seguro". Vou construir uma família, e ir seguindo o dia a dia pagando a minha previdência social e quando chegar o momento, irei me aposentar e esperar que o governo cuide de mim, me pagando a aposentadoria. Esse é o plano, pelo menos para 95% da população. Agora vem a pergunta que eu não deveria fazer: O sistema de previdência é sustentável? Como estará o sistema em 2030 ou 2040, nos anos que você estiver para se aposentar?
Como foi dito, as pessoas estão vivendo cada vez mais, e recebendo os benefícios por mais tempo. Como já é conhecido, o sistema de previdência brasileiro apresenta um rombo, ou seja, o dinheiro que entra já não é suficiente para bancar o que sai. Resultado: O governo tem que "bancar" a diferença. Segundo dados do próprio ministério da previdência: "O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público de previdência que atende os trabalhadores do setor privado no país, somou R$ 5,729 bilhões em abril de 2011, informou nesta terça-feira (24/05/2011) o Ministério da Previdência Social." Se você não entendeu, vou falar mais claramente: O governo precisou desembolsar R$ 5,729 bilhões em abril de 2011 para pagar os beneficiários da previdência, pois o dinheiro que entrou, não foi suficiente para cobrir o que saiu.
Segundo projeções do IBGE, o percentual de pessoas idosas, em relação ao total da população, vai aumentar. Em 2010, a população brasileira com 60 anos ou mais, corresponde a 9,98% da população. Em 2020 serão 13,67%. Em 2030 serão 18,70%. Péssima notícia para o sistema de previdência.
Como você já deve ter percebido, o governo vai precisar desembolsar cada vez mais dinheiro para bancar o rombo da previdência, até o momento em que será preciso tomar uma providência, ou seja, mudar as regras do sistema. Em algum momento, o governo vai precisar alterar as regras da previdência, sob pena de não ter mais dinheiro para pagar as contas. Isso implica em mexer com o futuro das pessoas, fazendo com que elas recebam menos do que esperavam, ou que precisem pagar a previdência por mais tempo, em consequência da maior expectativa de vida. O problema é que a tendência dos governos é não alterar as regras do sistema de previdência, porque mexer com o dinheiro das pessoas é um desastre para os partidos e para os políticos. O partido que tiver a coragem de fazer isso, vai ficar marcado como "impopular". E os políticos sabem disso.
Sabemos como esse tema é indigesto. Vimos isso recentemente acontecendo na França, simplesmente porque o governo aumentou em 2 anos o tempo de contribuição para a previdência. Revoltas e manifestações se alastraram pela França. Então temos vários problemas aqui: Um é que os governos não gostam de mexer nesse tema - que é impopular, mesmo sabendo que o sistema não se sustenta. Do outro lado, existem as pessoas - os beneficiários ou futuros beneficiários, que querem uma solução, desde que não "mexam no seu queijo".
Se o seu plano de vida é se aposentar pelo sistema de previdência e esperar que o governo cuide de você em sua velhice, pense melhor. Eu não colocaria meu futuro nas mãos do governo, e pior ainda, baseado em um sistema de previdência falido.
Neste ponto até posso ouvir você dizendo: "Ha, Ha! Mas eu sou mais esperto e tenho um plano de previdência privada, portanto não irei depender somente do governo. Tenho meu plano pessoal de previdência com o meu banco!" Ok, bom para você, mas não tão bom quando você possa imaginar. Quando você fez o seu plano de previdência privada, você acompanhou os números ou simplesmente ficou ouvindo o que o "vendedor" do plano estava lhe dizendo? Digo, em relação as projeções de quanto você teria após X anos de contribuição. Agora a má notícia: Os vendedores dos planos tendem as inflacionar as projeções e as taxas para que você fique mais feliz e mais tendencioso a comprar a ideia deles. Se este é o seu caso, eu sugiro que você refaça as contas com as projeções corretas, utilizando taxas reais, e não as taxas inflacionadas passadas pelo seu vendedor de planos. Lembre-se que ele - o vendedor, só queria vender o peixe para você, e aposto que você comprou!
FONTE:
http://www.elivros-gratis.net/artigos-o-mundo-e-uma-farsa.asp
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