Americanos querem diminuir fuligem e evitar impacto da mudança
climática.
Ação ambiental liderada pelo país conta com outros 19
governos.
A redução da fuligem e de outros poluentes do ar pode ajudar a "ganhar tempo"
na luta contra a mudança climática, disse uma autoridade norte-americana nesta
terça-feira (24), enquanto sete países se uniram a um plano ambiental liderado
por Washington.
A poluição atmosférica, proveniente de fontes que vão dos fogões a lenha da
África aos carros na Europa pode ser responsável por até 6 milhões de mortes por
ano no mundo e ainda contribui para o aquecimento global, afirmou o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Sete países (Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e
Jordânia) uniram-se formalmente à Iniciativa para o Clima e o Ar Limpo, liderada
pelos EUA, elevando o total de membros para cerca de 20 desde que o plano foi
lançado, em fevereiro.
"Se formos capazes de fazer isso, poderíamos de fato ganhar tempo no contexto
do problema global de combater a mudança climática", disse em Paris o enviado
especial adjunto dos EUA para mudança climática, Jonathan Pershing, em um
briefing à imprensa por telefone.
Pershing afirmou que é preciso "desesperadamente" de tempo para desacelerar o
aquecimento global. Diferentemente de outros países desenvolvidos, os EUA não
aprovaram leis para cortar as emissões de gases de efeito estufa, apesar dos
cortes propostos pelo presidente Barack Obama.
EUA tenta atrair mais países para plano
Pershing disse que o governo dos EUA está tentando atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia, que estão respectivamente na posição um e três no ranking de emissões de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos estão em segundo lugar.
EUA tenta atrair mais países para plano
Pershing disse que o governo dos EUA está tentando atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia, que estão respectivamente na posição um e três no ranking de emissões de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos estão em segundo lugar.
O plano liderado pelos EUA em Paris concentra-se em impor limites à fuligem,
ao metano, ao ozônio no nível do solo e aos gases HFC. A fuligem, por exemplo, é
capaz de acelerar o derretimento do gelo do Ártico quando cai como um pó escuro
que absorve mais calor e derrete o gelo.
Em contraste, os planos da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater
a mudança climática concentram-se principalmente no dióxido de carbono,
principal gás de efeito estufa liberado pela queima de combustíveis fósseis, aos
quais se atribui um aumento na ocorrência de estiagens, inundações, incêndios
florestais e a elevação do nível dos oceanos.
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