Polêmica envolve grande projeto solar na África
Um grupo de 20 empresas alemãs irá se reunir em julho para discutir a construção de um grande projeto solar no deserto do Saara, que poderá suprir 15% do consumo de energia na Europa.
A ideia ainda não saiu do papel, mas se for adiante, será o maior projeto de energia solar do mundo.
Promovida pela Fundação Desertec, consiste em instalar plantas termossolares em vários países do norte da África, gerando 100 GW de potência. A energia seria utilizada localmente e transportada por correntes de alta tensão pelo Mar Mediterrâneo até a Europa.
Segundo o jornal New York Times, grandes empresas alemãs estão envolvidas no projeto, como o Deutsche Bank, a Siemens e a E. ON, com investimento estimado em quatrocentos bilhões de euros. A repercussão do empreendimento demonstra que as grandes corporações finalmente estão avaliando a importância de investir em energia limpa.
A ideia ainda não saiu do papel, mas se for adiante, será o maior projeto de energia solar do mundo.
Promovida pela Fundação Desertec, consiste em instalar plantas termossolares em vários países do norte da África, gerando 100 GW de potência. A energia seria utilizada localmente e transportada por correntes de alta tensão pelo Mar Mediterrâneo até a Europa.
Segundo o jornal New York Times, grandes empresas alemãs estão envolvidas no projeto, como o Deutsche Bank, a Siemens e a E. ON, com investimento estimado em quatrocentos bilhões de euros. A repercussão do empreendimento demonstra que as grandes corporações finalmente estão avaliando a importância de investir em energia limpa.
Aviões elétricos e solares: rumo a voos sustentáveis
Viagens aéreas causam um inevitável impacto ambiental. A maneira mais sustentável de se viver, portanto, seria evitá-las, tarefa impossível no atual mundo globalizado.
Assim, a busca de tecnologias e combustíveis alternativos para reduzir as emissões de CO2 das aeronaves é um desafio para empresas e organizações.
Mas dois anúncios relacionados ao tema já demonstram avanços neste sentido. Ainda que sejam aeronaves pequenas, inadequadas ao transporte de passageiros, cada passo é importante na busca de um futuro sustentável para a aviação.
Avião elétrico: recorde em velocidade
A primeira novidade é o avião Skypark, 100% elétrico, que decolou do aeroporto Aeritalia, em Turim (Itália), e conseguiu voar durante oito minutos, a 250 km por hora.
Comparada à velocidade necessária para um voo comercial, ainda é baixa; mas o progresso é grande: trata-se de um recorde para um avião 100% elétrico.
De origem italiana, o projeto é apoiado pela companhia de seguros Reale Mutua Assicurazioni e do banco privado Banca Fideuram, além do patrocínio técnico de 11 empresas de aviação.
O avião funciona por carga elétrica. Tem um motor Pioneer Alpi 300 de 75kW, movido a uma bateria de lítio, e conta com reservas de hidrogênio.
Segundo o site oficial da iniciativa, a máquina já ultrapassou os motores de combustão interna em eficiência e tamanho, além de seu elevado grau de confiabilidade e vida útil.
Maurizio Chell, tenente-coronel da Força Aérea Italiana, é o responsável pelo projeto. O objetivo agora é atingir duas horas de voo à velocidade máxima de 300km/hora.
Assim, a busca de tecnologias e combustíveis alternativos para reduzir as emissões de CO2 das aeronaves é um desafio para empresas e organizações.
Mas dois anúncios relacionados ao tema já demonstram avanços neste sentido. Ainda que sejam aeronaves pequenas, inadequadas ao transporte de passageiros, cada passo é importante na busca de um futuro sustentável para a aviação.
Avião elétrico: recorde em velocidade
A primeira novidade é o avião Skypark, 100% elétrico, que decolou do aeroporto Aeritalia, em Turim (Itália), e conseguiu voar durante oito minutos, a 250 km por hora.
Comparada à velocidade necessária para um voo comercial, ainda é baixa; mas o progresso é grande: trata-se de um recorde para um avião 100% elétrico.
De origem italiana, o projeto é apoiado pela companhia de seguros Reale Mutua Assicurazioni e do banco privado Banca Fideuram, além do patrocínio técnico de 11 empresas de aviação.
O avião funciona por carga elétrica. Tem um motor Pioneer Alpi 300 de 75kW, movido a uma bateria de lítio, e conta com reservas de hidrogênio.
Segundo o site oficial da iniciativa, a máquina já ultrapassou os motores de combustão interna em eficiência e tamanho, além de seu elevado grau de confiabilidade e vida útil.
Maurizio Chell, tenente-coronel da Força Aérea Italiana, é o responsável pelo projeto. O objetivo agora é atingir duas horas de voo à velocidade máxima de 300km/hora.
Argentina e Chile apostam em energias renováveis
Aderindo à tendência mundial de buscar alternativas sustentáveis para o consumo energético, líderes da Argentina e do CHile anunciaram medidas para incentivar o desenvolvimento de energias limpas.
Cristina Kirchner, presidente argentina, regulamentou uma lei que concede benefícios para empresas que invistam em projetos deste tipo, garantindo a compra de pelo menos 1.000 megawatts da eletricidade limpa (cerca de 5% do consumo total do país).
A lei oferece incentivos fiscais, isenções e remuneração diferenciada para investimentos em equipamentos para produção energética a partir do vento, da água e de resíduos.
Argentina: Benefícios e garantias atraem grandes projetos
A intenção argentina tem dois propósitos: mostrar às empresas que o investimento trará benefícios; e garantir que haverá mercado para a energia produzida.
Os 1.000 megawatts seriam comprados de diferentes empresas via licitação, sem ultrapassar 50 megawatts por empreendimento, e os contratos durariam 15 anos.
A notícia já surtiu efeito. No início de junho o grupo espanhol Guascor anunciou a construção do maior parque eólico do mundo, na Patagônia, capaz de gerar entre 600 e 900 megawatts de potência. O parque será instalado no Pico Truncado, na Província de Santa Cruz, onde a produção deste tipo de energia já começou.
Chile: impulso à energia eólica, solar e geotérmica
Na última semana de maio, a presidente chilena Michele Bachelet afirmou que até o ano 2010 o país terá duplicado sua capacidade de produção de energia renovável por meio das energias eólica, solar e geotérmica (que aproveita o calor do magma da Terra).
O governo anunciou sete novos empreendimentos de energia eólica, além de um parque solar e uma central já em atividade. Juntos, eles produzirão 850 megawatts.
O parque solar irá funcionar em uma área de dois hectares no deserto do Atacama, iniciando as operações em 2010. Espelhos substituirão os tradicionais paineis para concentrar mais calor e mover as turbinas, e devem abastecer um povoado próximo de cinco mil habitantes, antes dependente de gás e diesel. Será o primeiro empreendimento deste tipo na América do Sul.
Bachelet também afirmou que haverá um concurso para instalar um parque solar de 500 quilowatts e uma usina termossolar de 10 megawatts no segundo semestre deste ano. O governo chileno também deverá abrir um centro para promover iniciativas de energia renovável a partir de resíduos.
Diante da escassez do petróleo e do crescente consumo energético, as iniciativas do Chile e da Argentina para efetivar soluções sustentáveis são uma boa notícia para o continente.
Cristina Kirchner, presidente argentina, regulamentou uma lei que concede benefícios para empresas que invistam em projetos deste tipo, garantindo a compra de pelo menos 1.000 megawatts da eletricidade limpa (cerca de 5% do consumo total do país).
A lei oferece incentivos fiscais, isenções e remuneração diferenciada para investimentos em equipamentos para produção energética a partir do vento, da água e de resíduos.
Argentina: Benefícios e garantias atraem grandes projetos
A intenção argentina tem dois propósitos: mostrar às empresas que o investimento trará benefícios; e garantir que haverá mercado para a energia produzida.
Os 1.000 megawatts seriam comprados de diferentes empresas via licitação, sem ultrapassar 50 megawatts por empreendimento, e os contratos durariam 15 anos.
A notícia já surtiu efeito. No início de junho o grupo espanhol Guascor anunciou a construção do maior parque eólico do mundo, na Patagônia, capaz de gerar entre 600 e 900 megawatts de potência. O parque será instalado no Pico Truncado, na Província de Santa Cruz, onde a produção deste tipo de energia já começou.
Chile: impulso à energia eólica, solar e geotérmica
Na última semana de maio, a presidente chilena Michele Bachelet afirmou que até o ano 2010 o país terá duplicado sua capacidade de produção de energia renovável por meio das energias eólica, solar e geotérmica (que aproveita o calor do magma da Terra).
O governo anunciou sete novos empreendimentos de energia eólica, além de um parque solar e uma central já em atividade. Juntos, eles produzirão 850 megawatts.
O parque solar irá funcionar em uma área de dois hectares no deserto do Atacama, iniciando as operações em 2010. Espelhos substituirão os tradicionais paineis para concentrar mais calor e mover as turbinas, e devem abastecer um povoado próximo de cinco mil habitantes, antes dependente de gás e diesel. Será o primeiro empreendimento deste tipo na América do Sul.
Bachelet também afirmou que haverá um concurso para instalar um parque solar de 500 quilowatts e uma usina termossolar de 10 megawatts no segundo semestre deste ano. O governo chileno também deverá abrir um centro para promover iniciativas de energia renovável a partir de resíduos.
Diante da escassez do petróleo e do crescente consumo energético, as iniciativas do Chile e da Argentina para efetivar soluções sustentáveis são uma boa notícia para o continente.
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