domingo, 4 de agosto de 2013

Charles Darwin



 
Naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury. Robert Darwin, seu pai, era Físico, filho de Erasmus Darwin, poeta, filósofo e naturalista. A mãe de Charles, Susannah Wedgood Darwin morreu quando ele contava apenas oito anos de idade.
Com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia (ainda desconhecida na época), Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de tornar-se clérigo da Igreja da Inglaterra.
A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil.
Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor. Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".

Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.
Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões: por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo?
A chave do mistério Darwin encontrou casualmente na leitura: "Ensaio sobre a População", de Malthus.
Depois disso, nasceu à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto - pedra fundamental da Origem das Espécies.

As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies, cujo título original em Inglês é On The Origin of Species By Means of Natural Selection (Na Origem das Espécies – Sob o Conhecimento da Seleção Natural). A obra foi publicada em 1859, sob o bombardeamento das controvérsias – o que era (é) muito natural: Darwin estava (está) mudando a crença contemporânea sobre a criação da vida na Terra.
No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles.
 
A Origem das Espécies demonstra a atuação do princípio da seleção natural ao impedir o aumento da população. Alguns indivíduos de uma espécie são mais fortes, podem correr mais depressa, são mais inteligentes, mais imunes à doença, mais agressivos sexualmente ou mais aptos a suportar os rigores do clima do que seus companheiros. Estes sobreviverão e se reproduzirão, enquanto os mais fracos perecerão. No curso de muitos milênios, as variações levaram à criação de espécies essencialmente novas.
Após a publicação de sua obra mais famosa, Darwin continua a escrever e publicar trabalhos na área da Biologia por toda a sua vida. Ele passa a viver, com sua esposa e filhos, em Downe, um vilarejo a 50 milhas de Londres. Sofre de síndrome do pânico e mal-de-Chagas, o último adquirido durante sua viagem pela América do Sul. A morte chega em 19 de abril de 1882. Charles Darwin é sepultado na Abadia de Westminster.



O ESTUDO DAS PLANTAS

Reino Plantae ou Metaphyta

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.
Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.
 
A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.
Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.
Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?
Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.
Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.
Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.

Classificação das plantas
As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Vistas em conjunto, como nesta foto, parecem todas iguais. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes.
 
Você já sabe que para classificar, ou seja, organizar diversos objetos ou seres em diferentes grupos, é preciso determinar os critérios através dos quais identificaremos as semelhanças e as diferenças entre eles.
Vamos ver agora como as plantas podem ser classificadas.
O reino das plantas é constituído de organismospluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes.
É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino.
Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
  • a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
  • ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.
Os nomes dos grupos de plantas
  • Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente.
  • Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem semente.
  • Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".
  • Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) esperma, semente. A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".

Pesquisa de Anfíbios para estudos ambientais


Os anfíbios não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios (do grego, amphi - dos dois lados + bios = vida), foi dado em razão da maioria de seus representantes possuírem a fase larval aquática e de respiração branquial (lembre-se dos girinos) e uma fase adulta, de respiração pulmonar e cutânea, que habita o meio terrestre úmido. São heterotermos, como os peixes.


Perereca
Salamandra
Sapo
Cobra-cega ou Cecília


Trocas gasosas
Os anfíbios adultos precisam viver perto da umidade: sua pele é fina e pobremente queratinizada, muito sujeita à perda de água. Uma delgada epiderme, dotada de inúmeras glândulas mucosas, torna a pele úmida e lubrificada, constituindo-se de um importante órgão respiratório.
Nos sapos, os pulmões são extremamente simples, equivalem a dois "sacos" de pequeno volume e de pequena superfície de trocas gasosas. Essa característica é que aumenta a importância da pele como órgão respiratório.

A circulação
O coração apresenta três cavidades: dois átrios (um direito e um esquerdo) e um ventrículo. O sangue venoso, pobre em O2, vindo dos pulmões, penetra no átrio esquerdo. Os dois tipos de sangue passam para o único ventrículo onde se misturam, ainda que parcialmente. Do ventrículo, o sangue é bombeado para um tronco arterial (conjunto de vasos) que distribui sangue para a cabeça, tronco e pulmões.
circulação é dupla e incompleta: dupla, porque o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo de circulação, incompleta, porque o ventrículo é único e nele o sangue arterial e venoso se misturam.



A reprodução
Nos sapos, rãs e pererecas, os sexos são separados. A fecundação é externa, em meio aquático. As fecundações vão ocorrendo, e cada ovo possui uma membrana transparente que contém, no seu interior, um embrião em desenvolvimento que consome, para a sua sobrevivência, alimento rico em reservas originadas do óvulo.

Após certo tempo de desenvolvimento, de cada ovo emerge uma larva sem patas, o girino, contendo cauda e brânquias. Após certo tempo de vida na água, inicia-se uma série de modificações no girino, que prenunciam a fase adulta. A metamorfose consiste na reabsorção da cauda e das brânquias e no desenvolvimento dos pulmões e das quatro patas.
     
                                  
  
Fases da metamorfose dos sapos



Fonte:

sábado, 3 de agosto de 2013

Geração de emprego e renda


Durante a implementação da PNRS, bem como do PPCS, é importante que sejam observadas questões de geração de emprego e renda, garantindo oportunidades de trabalho decente e distribuição de renda. A adoção de práticas sustentáveis em produção e consumo cria novas vagas nas empresas e redesenha as existentes.
A PNRS traz entre seus princípios o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania, o que reflete a importância da indústria da reciclagem, que contribui substancialmente para a redução do impacto ambiental quanto ao uso de energia e de matéria-prima. O Brasil é o líder mundial na reciclagem de latas de alumínio, gerando um excedente de energia suficiente para fornecer eletricidade a uma cidade de mais de um milhão de habitantes durante um ano inteiro.
Com o intuito de melhorar os empregos no setor da reciclagem, o Brasil envida esforços para estabelecer cooperativas e institucionalizar o trabalho dos catadores, que atualmente são responsáveis por 90% do material reciclável coletado no Brasil. Hoje são 500 cooperativas e 60 mil catadores. Por isso, a coleta seletiva solidária constitui um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável.
Fonte:

Conferência Nacional do Meio Ambiente


Conferência Nacional do Meio Ambiente a Voz e voto para contribuir de forma efetiva na elaboração de políticas públicas ambientais. Isso se tornou possível com a realização da Conferência Nacional do Meio Ambiente, um fórum que fez história ao tornar realidade o chamado empoderamento social aos diferentes setores da sociedade que assumem sua responsabilidade com o meio ambiente. Afinal, a definição de políticas públicas para um Brasil sustentável depende de mudanças na forma de atuação das esferas governamentais, do setor produtivo, das organizações da sociedade, chegando ao cotidiano de cada cidadão.
Para isso, é preciso rever e ampliar a nossa noção de desenvolvimento e entendê-lo como uma construção coletiva capaz de gerar qualidade de vida nas dimensões ambiental, econômica, social, cultural e ética.
Em suas edições, a conferência coloca para a sociedade temas estratégicos para o País, que visam a conservação da biodiversidade, da água, do clima e dos recursos energéticos, com vistas ao desenvolvimento sustentável, levando em consideração que é possível sim crescer sem degradar a natureza.
Vamos Cuidar do Brasil - Com este lema, a CNMA convoca o Brasil para debater problemas e soluções, diretrizes, ações e políticas públicas e é com a realização de conferências locais, que podem ser municipais, regionais e estaduais, que grande parte dos atores sociais podem participar da CNMA.
Da etapa estadual saem os delegados da Conferência Nacional, o que constitui um processo de baixo para cima, respeitando equidade de gênero, 30% de delegados do setor empresarial, 5% para povos indígenas, 5% para comunidades tradicionais, 40% de ONGs e Movimentos Sociais e 20% de representantes de governos.
Acima de tudo, a conferência é um instrumento de Educação Ambiental e Democracia Participativa orientada pelas diretrizes do MMA:
1 - Desenvolvimento Sustentável
2 - Transversalidade
3 - Fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente
4 - Controle e participaçao Social

Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?

Hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de 80% das embalagens são descartadas após usadas apenas uma vez! Como nem todas seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e lixões, exigindo novas áreas para depositarmos o lixo que geramos. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo...

Recentemente, foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico - uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de entulho se formou com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos dos continentes, sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos .Uma boa quantidade é composta de embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos (Fonte: Revista Istoé, edição 1997 - "A sopa de lixo no Pacífico").
No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25 mil toneladas de embalagens que vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse volume encheria mais de dois mil caminhões de lixo, que, colocados um atrás do outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada.
Ou seja, as embalagens, quando consumidas de maneira exagerada e descartadas de maneira regular ou irregular - em lugar de serem encaminhadas para reciclagem - contribuem e muito para o esgotamento de aterros e lixões, dificultam a degradação de outros resíduos, são ingeridos por animais causando sua morte, poluem a paisagem, causam problemas na rede elétrica (sacolas que se prendem em fios de alta tensão), e muitos outros tipos de impactos ambientais menos visíveis ao consumidor final (o aumento do consumo aumenta a demanda pela produção de embalagens, o que consome mais recursos naturais e gera mais resíduos).
Todo esse impacto poderia ser diminuído ou eliminado, basicamente, por meio da redução do consumo desnecessário e correta separação e destinação do lixo: compramos somente aquilo que é necessário, reutilizamos o que for possível e mandamos para reciclagem materiais recicláveis e para a compostagem os resíduos orgânicos.

Decomposição dos materiais
Material
Tempo de decomposição na natureza
Papel
De 3 a 6 meses
Tecidos
De 6 meses a 1 ano
Metal
Mais de 100 anos
Alumínio
Mais de 200 anos
Plástico
Mais de 400 anos
Vidro
Mais de 1000 anos
Fonte: "Manual de Educação - Consumo Sustentável" - MMA e IDEC.

Fonte:
 http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/consumo-consciente-de-embalagem/impacto-das-embalagens-no-meio-ambiente

Consumo Consciente de Embalagem


Consumo Consciente de Embalagens - o que é isso?
Consumo consciente de embalagens é pensar no meio ambiente quando você está fazendo compras e avaliar se as embalagens que está levando para casa junto com os produtos que adquiriu são mesmo necessárias ou feitas de materiais ambientalmente amigáveis - material reciclado, feito de fontes renováveis, fáceis de reciclar ou que possibilitem sua reutilização.
Consumir embalagens de maneira consciente é evitar comprar produtos "superembalados" e, sempre que possível, dar preferência a bens não-embalados (como, por exemplo, alimentos frescos). É pegar um guardanapo do porta-guardanapo em lugar de aceitar um que venha dentro de um saquinho de plástico. É evitar embalagens demais, do tipo "caixinha-dentro-de-um-saquinho-dentro-da-sacola-dentro-do-sacolão", que geram uma quantidade enorme de lixo. É levar sua sacola retornável para diminuir seu consumo de sacolas plásticas e pedir que o empacotador utilize toda a capacidade da sacolinha - além de exigir que o lojista ofereça sacolas resistentes, dentro das especificações técnicas de qualidade.
É também procurar comprar produtos em embalagens que tragam quantidades adequadas para sua família (por exemplo: se a sua família é grande, compre as bebidas nas embalagens maiores; se for pequena, evite as embalagens grandes e, conseqüentemente, o desperdício). É saber que há diversos produtos que vêm concentrados, contendo em apenas uma embalagem o equivalente a muitas delas do produto normal. É não comprar embalagens descartáveis de refrigerantes e bebidas quando houver a possibilidade de comprá-las em vasilhames retornáveis. É preferir produtos que ofereçam a opção de refil - e assim ajudar a economizar os recursos naturais na fabricação de novas embalagens.
A geração de resíduos cresce com o aumento do consumo - e as embalagens são o maior indicador desse crescimento. Quanto maior o consumo, maior a produção de embalagens. E embalagem é algo pelo que você paga, leva para casa e joga fora. O consumo consciente de embalagens é levar em conta que toda embalagem que vai de carona em nossas compras tem um impacto na natureza - seja na sua fabricação ou no seu descarte.
Olhe em volta dos produtos que você está comprando e pense: essa embalagem é a melhor alternativa para o meio ambiente? Procure saber mais sobre opções ambientalmente amigáveis e sobre consumo consciente! Pratique! Dê o exemplo! O planeta agradece!
Fonte:

domingo, 21 de julho de 2013

Sem infra, Conama terceiriza guarda de animais silvestres


Filhotes de papagaio apreendidos na Bahia, Sem infraestrutura para receber e destinar animais silvestres apreendidos de posses ilegais, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) publicou anteontem uma resolução com regras sobre o depósito e a guarda terceirizados desses animais.
Na prática, uma pessoa flagrada com um bicho silvestre poderá, após ser autuada por infração ambiental, ser provisoriamente sua depositária. Voluntários também poderão se candidatar a ter a guarda de animais que não tenham para onde ir.
A resolução remedia um problema que ocorre em todo o País. Há poucos centros de triagem desses animais, assim como zoológicos ou criadouros que possam abrigá-los, nos casos em que não é possível devolvê-los à natureza.
A medida foi alvo de críticas de algumas entidades por supostamente favorecer o tráfico ilegal de animais. “É como se o crime passasse a ser perdoável, aceito pela Justiça”, afirma Rogério Lange, do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “A posse ilegal é considerada tráfico e é crime ambiental. Agora vai aceitar isso só porque não tem lugar para guardar”, diz. “É como se uma pessoa flagrada com um carro roubado, poder ficar com ele para cuidar, manter arrumadinho.”
O capitão da Polícia Militar Ambiental de São Paulo Marcelo Robis Nassaro, conselheiro do Conama e autor da proposta, afirma que a nova resolução só traz regras para ações que já eram feitas antes. Segundo ele, o depósito doméstico provisório da pessoa que estava com o animal era prevista por resolução de 2006 do Conama.
“Já acontece. Se encontro um animal que não tenho como destinar, apreendo e deposito com a própria pessoa. Mas isso não significa que ela não vai ser punida. Esse processo se inicia com o auto de infração ambiental, ela vai ser multada, em valor que pode variar de R$ 500 a R$ 5000, e terá de responder à Justiça”, afirma.
Segundo Nassaro, a principal diferença para agora é que antes não havia regras. “Hoje eu animais apreendidos para um criadouro, por exemplo, mas depois não sei o que vai acontecer com eles. Não há controle”, diz. A nova resolução propõe todo um processo operacional que tem de ser seguido pelos depositário ou guardião e pelos órgãos ambientais.
Será preciso fazer um cadastro nacional dessas pessoas, e elas terão de fornecer laudos anuais de um veterinário atestando as condições dos bichos, inclusive se eles morrerem. Além disso os animais, antes de serem confiados a essas pessoas, terão de ser identificados e marcados. A ideia é ter um banco de dados das espécies mantidas em cativeiro.
Esse ponto também é questionado por Lange. “Os zoológicos e criadouros já precisam passar por uma série de burocracias hoje e ainda há problemas. Imagine que vai haver muito mais depositários e guardiães. Como vai ser esse controle?”
Nassaro reconhece que a resolução não resolve o problema do tráfico, que para isso não só precisaria melhorar a fiscalização como também ter mais centros de recepção dos animais. “Mas é uma solução intermediária para preservar a vida”, diz. Segundo ele, só no Estado de São Paulo são apreendidos por ano 30 mil animais silvestres, sendo 98% aves. “Muitos morrem nas nossas mãos por não ter para onde ir.”
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente, que preside o Conama, disse que a resolução estava sendo discutida havia três anos pelo colegiado. “Estabelece que pelo bem estar dos animais, os animais pegos em fiscalização que não puderem ser reintroduzidos na natureza de imediato, nem encaminhados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e, caso não haja guardadores provisórios cadastrados disponíveis para recebê-los, permaneçam com os infratores até terem condições de serem removidos. A Resolução nº 457 lista uma série de animais que não podem, em hipótese alguma, permanecerem no local de apreensão. Entre eles, estão os ameaçados de extinção, os potenciais invasores de ecossistemas e os que têm tamanho e comportamento incompatíveis com o espaço disponibilizado pelo interessado. Das 90 entidades presentes na votação da Resolução nº 457, apenas uma foi contrária.”

Fonte:

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Seja motivado para alcançar o sucesso

A águia é o simbolo de minha vida, pois sempre tive os obstáculos igual a você, mais quando determinei minha luta conta os problemas e limitações venci, sou micro empresário,  deixo esta mensagem para você,mantenha o foco e seja humilde.

domingo, 14 de julho de 2013

Bahia conta com banco de dados de projetos socioambientais

Notícias


09.07.2013 – O primeiro passo da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para a elaboração de um diagnóstico de Educação Ambiental (EA) do Estado – por meio do sistema para mapeamento de experiências socioambientais – instrumento da Política Lei nº 12.056/2011, foi apresentado aos integrantes da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental da Bahia (Ciea) nesta segunda e terça-feira (8 e 9). Os conselheiros discutiram também sobre a inserção da EA nos planos de bacias da Bahia, além da construção das estratégias de Comunicação de Educação Ambiental para as Unidades de Conservação.
O banco de dados foi desenvolvido pela Sema em parceria com as universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs) e do Sudoeste da Bahia (Uesb), e já está acessível às duas universidades conveniadas. De acordo a coordenadora de Territórios da Diretoria de Educação Ambiental (Dieas) da Sema, Michele Rios, o mapeamento pretende dar visibilidade às ações socioambientais que acontecem nos territórios, além de divulgar os impactos e o potencial pedagógico, contribuindo como a aprendizagem e fortalecendo a troca de experiências entre as comunidades.
Segundo Michelle, a Sema pretende ampliar os convênios com outras universidades para que possam contribuir com o registro das atividades socioambientais no sistema. Ela diz, ainda, que em breve a plataforma será disponibilizada no Sistema Estadual de Informações Ambientais (Seia), para que a sociedade também possa ter acesso e inserir outras experiências ambientais.
Gestão dos Recursos Hídricos – A técnica da coordenação de Recursos Hídricos da Diretoria de Águas do Inema, Maria Do Carmo Pereira, fez uma exposição sobre a elaboração dos sete planos de bacias que estão sendo desenvolvido no Estado, entre eles o da Região de Planejamento e Gestão das Águas (RPGA) dos rios Grande e Corrente, nas bacias do Leste, rio das Contas, Bacias do Recôncavo Sul e Norte e Inhambupe, e RPGA do Rio Paraguaçu.  A previsão é que eles sejam concluídos até junho de 2014.
Para a representante do Instituto Mata de Cipó, de Vitória da Conquista, e participante da Câmera técnica de Águas e Saneamento, Lucimeire Passos, há dois anos o grupo discute a inserção da EA nos planos de bacia. “A elaboração desses planos representa um avanço, pois através deles os comitês e o órgão gestor estadual terá subsídios para desenvolver uma agenda voltada para a oferta de água, redução da poluição, conservação da mata ciliar, entre outras ações”, pontuou.
EA nas UCs – Outro ponto tratado foi a elaboração do Plano de Estratégias de Comunicação de Educação Ambiental para as UCs. Pautado no modelo nacional desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o documento segue as mesmas referências, porém, tem a preocupação de atender as necessidades locais.
De acordo com a coordenadora da Diretoria de Educação Ambiental da Sema, Iara Morena, o documento traz um detalhamento de como desenvolver ações de EA nas UCs, metodologia,  levantamento de ações de EA nas UCs estaduais, além de indicadores para o monitoramento e avaliação.
Iara informou também que a elaboração do Plano será por meio de consultoria, e a empresa contratada desenvolverá o documento acompanhada pela Sema. O processo de construção seguirá uma metodologia participativa, que se dará por meio de oficinas para receber contribuições dos gestores das UCs, representantes dos conselhos e comunidade. Ao final do trabalho, será realizado um encontro estadual de EA e Comunicação nas UCs para validação do documento.
Segundo o representante da Bioeste e integrante da Câmara Técnica de Unidades de Conservação e Povos Tradicionais, Daniel Melo Barreto, é importante o Estado se voltar para desenvolver este plano, que irá atender as necessidades locais. “Esta demanda foi uma das nossas diretrizes traçadas para este ano pelos integrantes desta Câmara no âmbito da Ciea. Estas estratégias irão ajudar os gestores na divulgação dos trabalhos que acontecem nas UCs estaduais”, finalizou.
Fonte: Ascom/Sema