segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Geofísica

O que é Geofísica?
É o ramo da ciência geológica que estuda a química do planeta.  A geoquímica utiliza as leis da química para entender os processos que governam a abundância e distribuição dos elementos nas diversas partes da Terra e nos corpos celestes (cosmoquímica), assim como nos diversos materiais que compõem o interior e a superfície da Terra: magmas, rochas, minerais, minérios, água, ar, etc.
Não há consenso entre os diversos autores quanto ao período da história que se pode designar como o início da geoquímica.  Alguns sugerem que os trabalhos de George Bauer (Agrícola), conhecido como pai da Mineralogia, no século 16, podem ser considerados como o início desse ramo da geologia. Bauer nasceu na cidade mineira de Freiberg (Saxônia), na Alemanha.  Trabalhou como químico no laboratório da mina.  Observando as minas, sugeriu que as rochas eram decompostas na superfície da Terra pela água da chuva. Posteriormente, a circulação da água subterrânea formava novas rochas em grandes cavernas subterrâneas.  Bauer não tentou quantificar as reações químicas envolvidas, mas observou que a solução e deposição por fluidos circulantes tinham um papel fundamental na formação do minério.  Seus trabalhos estão documentados no primeiro livro-texto de geologia e mineração: De Re Metallica.
Os trabalhos de James Hutton (1726-1797), pai da Geologia, e Abraham Werner (1750-1817) baseavam-se fortemente no conhecimento de química que ambos possuíam.  Hutton defendia a tese da formação de todas as rochas por processos magmáticos – cristalização, a partir de um fundido seco (plutonismo), enquanto Werner acreditava que todas as rochas eram formadas pela precipitação de material dissolvido na água do mar (netunismo).
Na primeira metade do século 20, entretanto, é que a geoquímica ganha destaque como um ramo da geologia, principalmente com os trabalhos de N. L. Bowen, V. M. Goldschmidt e S. S. Goldich.  Bowen era um cientista respeitado e trabalhou no Carnegie Geophysical Laboratory, em Washington, D. C. (1910-1930).  Apesar do nome, boa parte dos trabalhos realizados no laboratório tratava da geoquímica de altas temperaturas.  Bowen realizou o primeiro experimento sistemático de laboratório sobre a cristalização das rochas ígneas e desenvolveu importantes diagramas de fase geológica.  Goldschmidt é lembrado como o pai da Geoquímica Quantitativa.  Ele publicou o primeiro estudo geoquímico dos elementos e o primeiro livro-texto abrangente de geoquímica quantitativa (1920-1945). Goldich, (1930-1940), publicou numerosos artigos sobre a geoquímica das reações de intemperismo e estudos sobre equilíbrio mineral em baixa temperatura.
Na segunda metade do século 20 importantes trabalhos de diversos cientistas alargaram o campo da geoquímica, valendo citar, entre os principais: H.L. Barnes - Geoquímica dos Depósitos Hidrotermais; H.C. Helgeson - Geoquímica das Soluções Aquosas de Baixa Temperatura; H. D. Holland -- Geoquímica da Água do Mar; F.D. Bloss - Cristaloquímica; Konrad Krauskopf - Termodinâmica Geoquímica; Brian Mason -- Cristaloquímica; e R.M. Garrels and C. Christ – Geoquímica das Soluções Aquosas.
Nascida como um ramo da geologia, a partir do casamento desta com a química, a geoquímica hoje pode, por sua vez, ser dividida em diversas subdisciplinas: Cristaloquímica, Geoquímica de Alta Temperatura, Geoquímica de Baixa Temperatura (geoquímica dos processos exógenos), Geoquímica Oceânica, Geoquímica Orgânica, Geoquímica dos Isótopos, Geoquímica Ambiental e Geoquímica de Exploração Mineral ou Prospecção Geoquímica (1).
A Geoquímica de Exploração Mineral, ou Prospecção Geoquímica, utiliza os princípios da distribuição dos elementos na natureza na busca de indicações para a localização de depósitos minerais de valor econômico.  Seu uso intensificou-se na década de 1940, com o emprego de técnicas crescentemente sofisticadas nos trabalhos de exploração mineral.  A descoberta, em 1955, por Sir Alan Walsh, da Austrália, da possibilidade de se usar o fenômeno da absorção atômica para a medição do teor de elementos químicos nos materiais analisados, levou à criação do espectrômetro de absorção atômica, permitindo a realização de análises químicas de minerais e rochas a baixo custo e com grande rapidez. O desenvolvimento de modelos portáteis, para uso no campo, levou a um incremento muito rápido da prospecção geoquímica, principalmente na Austrália, Estados Unidos, Canadá, na antiga União Soviética, Países Escandinavos e África do Sul.
No Brasil, na década de 1970, ocorreu um intenso movimento de exploração mineral com a criação de uma empresa federal de pesquisa mineral, a CPRM, diversas empresas estaduais, entre elas a CBPM, e a chegada de diversas empresas multinacionais. Todas as regiões do país foram palco de trabalhos de exploração mineral que envolvia mapeamento geológico, prospecção geofísica e prospecção geoquímica.
A grande diversificação e ampliação do espectro de abrangência da geoquímica nos dias atuais fizeram desta disciplina uma ferramenta de escolha não só nos vários campos da pesquisa científica, como também na solução de problemas em diversas áreas das atividades humanas.
No campo da pesquisa científica básica a geoquímica é fundamental nos estudo da gênese e evolução das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares; no estudo da distribuição e migração dos elementos e seus isótopos entre as diversas partes que compõem o planeta, assim como na gênese e distribuição dos depósitos minerais na crosta terrestre.
No âmbito das aplicações da geoquímica como disciplina auxiliar no atendimento das diferentes necessidades da sociedade contemporânea destacam-se a prospecção geoquímica e a geoquímica ambiental.
A prospecção geoquímica, utilizada principalmente na busca de recursos minerais, tem desempenhado um grande papel na descoberta de importantes jazidas minerais nos últimos 50 anos, em todo o mundo. Nesse aspecto, seus grandes usuários têm sido os serviços geológicos nacionais e estaduais em diversos países do mundo, assim como as grandes empresas de mineração multinacionais. Além da exploração mineral voltada para os depósitos de minérios metálicos, a prospecção geoquímica também tem sido utilizada na procura por minerais radioativos e combustíveis fósseis. Dados geoquímicos são úteis no estudo dos ambientes deposicionais, e a geoquímica de superfície pode ajudar a determinar a probabilidade de se encontrar óleo ou gás em profundidade.
A geoquímica ambiental tem uma história mais recente, porém de grande desenvolvimento nas últimas décadas.  Seu campo é vasto, abrangendo o estudo da química dos oceanos, desde o fluxo de poluentes nas zonas costeiras, aos efeitos hidrotermais nas zonas profundas; o estudo da distribuição do dióxido de carbono e outras substâncias na atmosfera, como, por exemplo, as emissões industriais que provocam as chuvas ácidas; o estudo das águas superficiais de lagos e rios e das águas subterrâneas, importante na determinação da qualidade das águas para consumo humano; e o estudo dos efeitos nocivos à saúde humana dos resíduos urbanos e dos defensivos agrícolas. Técnicas geoquímicas de amostragem, análise e estatística de águas e sedimentos superficiais permitem separar anomalias geoquímicas naturais de anomalias oriundas de atividades humanas e assim auxiliar na prevenção ou remediação de danos ecológicos.
Como um instrumento de diagnóstico e monitoramento do meio ambiente, a geoquímica também inclui entre seus grandes usuários os governos nacionais, estaduais e municipais, as organizações não-governamentais com preocupações ecológicas e empresas privadas com grandes projetos industriais, que necessitam avaliar os impactos negativos que suas atividades podem causar ao meio ambiente.
 
Fonte:
 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Políticas agroambientais em pauta

 
    Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua discutem segurança alimentar e combate à fome.

    SOPHIA GEBRIM

    Avaliar políticas agroambientais de sucesso na redução da pobreza rural é o objetivo do Seminário sobre Políticas Agroambientais Brasileiras para a Segurança Alimentar e o Combate à Fome, nos dias 3 e 4 de dezembro, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. O evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), faz parte das ações do Projeto de Cooperação Técnica firmado em junho de 2012 entre o ministério e a agência internacional. O objetivo é promover estudos e trocas de experiências em países da América Latina e Caribe, representados no projeto por Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua.

    “A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país”, detalha o gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Moisés Savian. Segundo ele, para alcançar esse objetivo, o projeto prevê, ainda, a contratação de consultores nos cinco países, que atuarão com diagnósticos de casos exemplares, promoção de espaços de diálogo, validação e intercâmbio de conhecimentos e a publicação e difusão dos documentos elaborados.

    PROGRAMAÇÃO

    Como parte da programação do seminário serão apresentadas políticas públicas agroambientais brasileiras selecionadas para aprofundamento dos estudos, entre eles o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade e o Programa Bolsa Verde. Também está previsto um painel sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável, com os desafios das políticas agrombientais brasileiras e apresentação de conceitos e sistemas de avaliação das políticas públicas. São público-alvo do seminário governo, setor privado, organizações comunitárias indígenas e camponesas, associações civis relacionadas com a agricultura familiar sustentável, produtores agrícolas e florestais, entidades de pesquisa e acadêmicas.

    “As políticas agroambientais buscam otimizar o uso do espaço terrestre e satisfazer as necessidades de alimentos em regiões onde a população humana duplicou nos últimos anos”, explica Savian. Para tal, é necessário maior orquestração dos sistemas de produção com base ecológica, a organização sócio-econômica dos agricultores e as políticas agroambientais. Dessa forma, o projeto possibilitará gerar elementos, conhecimentos e lições que ajudem os governos e a sociedade civil a fazer frente às crises alimentares e de meio ambiente, bem como fomentar o desenvolvimento de estratégias produtivas de alimentos ambientalmente sustentáveis e socialmente inclusivas.

    sexta-feira, 30 de novembro de 2012

    MATERIA DBO

    EMPRESA COM BASTANTE Experiência em tratamento de efluentes por digestores anaeróbios de fluxo ascendente – DAFA/UASB – seguidos de leitos hidropônicos conhecidos como Constructed Wetlands, com eficiência de remoção de carga orgânica – DBO – acima de 90%, possibilitando reutilização do efluente tratado para fins não potáveis.
    O tratamento em digestores anaeróbios de fluxo ascendente – UASB é um processo natural para remoção da poluição de esgotos sanitários ou efluentes industriais. O material orgânico poluidor removido é convertido em metano, um gás combustível que pode ser usado para gerar energia. O UASB se caracteriza pela alta eficiência de depuração, pequeno volume e custo reduzido.
    O tratamento terciário em leitos hidropônicos conhecidos como Constructed Wetlands, proporciona eficiência de remoção de carga orgânica – DBO – acima de 90%, sem consumo de energia. Associados ao UASB os leitos hidropônicos garantem baixo custo e simplicidade operacional, dispensando energia e produtos químicos. Requerem manutenção similar à de uma área verde, sendo de fácil encaixe no ambiente natural.

    Para remoção de compostos nitrogenados em atendimento a legislação ambiental a solução é a utilização de leitos percolantes com recirculação e alimentação vertical. O efluente em recirculação no meio filtrante é oxidado, sendo a amônia transformada em nitrato. No meio de recirculação, o nível de oxigênio dissolvido é baixo, e as bactérias lá presentes, utilizam os nitratos, promovendo a desnitrificação do efluente e liberando o nitrogênio para a atmosfera. O sistema de recirculação é uma opção atraente, pois requer pouca área para implantação do tratamento de efluentes.
    A FH Engenharia Ambiental desenvolve, ainda, sistemas de tratamento de efluentes, na medida de sua necessidade por processos físicos, químicos e biológicos, priorizando a aplicação de sistemas naturais. Encontram-se em operação, vários sistemas concebidos pela FH Engenharia que utilizam apenas o calor e a luz solar para funcionamento, com eficiência de remoção de DBO acima de 90%.

    Clique na foto abaixo para ver o sistema completo

    Outorga de água

              
    Introdução

    A Outorga constitui-se em instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos implementada pela Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que atribui ao Poder Público a autorização de uso dos recursos hídricos, a pessoa física ou jurídica. É imprescindível para legalidade e regularidade quanto ao uso de recursos hídricos quando se tratar de implantação, ampliação ou alteração de qualquer empreendimento que demande uso de água superficial ou subterrânea, bem como a execução de obras e serviços que alterem o seu regime, quantidade e qualidade.
    É um instrumento necessário para o gerenciamento dos recursos hídricos, pois permite o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, possibilitando uma distribuição mais justa e equilibrada desse recurso, proporcionando a sustentabilidade hídrica da bacia estudada, em termos de equilíbrio do meio ambiente (qualidade da água), a eqüidade social (abastecimento público e coleta e tratamento de esgotos) e a viabilidade econômica (acesso à água para desenvolvimento de atividades econômicas), inclusive para possibilitar a disponibilidade das águas também às gerações futuras.
    Através da outorga é possível garantir o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos por parte dos usuários interessados. É, também, um instrumento importante para minimizar os conflitos entre os diversos setores usuários.
    O direito de uso da água não significa que o usuário seja o proprietário da mesma ou que ocorra alienação desse recurso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em casos de escassez ou de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga previstos nas regulamentações, ou por necessidade premente de se atenderem os usos prioritários e de interesse coletivo.
    Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos:A exigência de outorga destina-se a todos que pretendam fazer uso de águas superficiais ou águas subterrâneas para as mais diversas finalidades, como abastecimento doméstico, abastecimento público, aqüicultura, consumo humano, dessedentação de animais, diluição de efluentes, dentre outros. A outorga também é necessária para intervenções que alterem a quantidade ou qualidade de um corpo hídrico, como a construção de obras hidráulicas.
    Quando se trata de recursos hídricos de domínio federal, quem concede as outorgas para utilização da água é a Agência Nacional de Águas.
    A dominialidade sobre os recursos hídricos significa a responsabilidade pela preservação do bem, sua guarda e gerenciamento, objetivando a sua perenidade e uso múltiplo, bem como o poder de editar as regras aplicáveis.
    Outorga Preventiva
    A outorga preventiva não confere direito de uso de recursos hídricos e se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de empreendimentos que necessitem desse recurso. A outorga preventiva não confere direito de uso ao seu titular.
    Usos passíveis de outorga:
    - Derivação ou captação de água superficial;
    - Extração de água subterrânea;
    - Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, com o fim de diluição;
    - Intervenções que alterem ou possam alterar a quantidade ou qualidade de um corpo hídrico
    - Outros usos
    É importante salientar que para quem pretende fazer extração de água de aquífero subterrâneo, é obrigatório solicitar ao INEMA a manifestação prévia para perfuração.
    Usos que independem de outorga
    Os usos em corpos de água superficiais definidos como insignificantes, estão dispensados de outorga, mas deverão, obrigatoriamente, ser cadastradas junto ao INEMA e estão sujeitos a fiscalização.
    São os seguintes os usos definidos como insignificantes:
    I. As derivações e captações em corpos de águas superficiais, por usuário em um mesmo corpo de água, cujas vazões captadas sejam iguais ou inferiores a 0,5 (zero vírgula cinco) l/s, limitadas a um volume máximo diário de 43.200 (quarenta e três mil e duzentos) litros;
    II. As acumulações superficiais, por usuário em um mesmo curso de água, com volume máximo de 200.000 (dezentos mil) m³;
     
    Fonte:

    Unidade de conservação do Brasil

    APA Águas VertentesDiamantina - MG, Felício dos Santos - MG, Rio Vermelho - MG, Couto de Magalhães de Minas - MG, Santo Antônio do Itambé - MG, Serra Azul de Minas - MG, Serro - MGEstadualmapa...
    APA AnhatomirimGovernador Celso Ramos - SCFederalmapa...
    APA Bacia do Cobre-São BartolomeuSalvador - BA, Simões Filho - BAEstadualmapa...
    APA Bacia do Rio de JaneiroBarreiras - BA, Luís Eduardo Magalhães - BAEstadualmapa...
    APA Baía de CamamuCamamu - BA, Maraú - BA, Itacaré - BAEstadualmapa...
    APA Baía de Todos os SantosSão Francisco do Conde - BA, Salvador - BA, Cachoeira - BA, Candeias - BA, Itaparica - BA, Jaguaripe - BA, Madre de Deus - BA, Maragogipe - BA, Salinas da Margarida - BA, Santo Amaro - BA, Saubara - BA, Simões Filho - BA, Vera Cruz - BAEstadualmapa...
    APA Baixada MaranhensePinheiro - MA, Turilândia - MA, Arari - MAEstadualmapa...
    APA Baixo Rio BrancoRorainópolis - RREstadualmapa...
    APA Bonfim-GuaraírasNísia Floresta - RN, Senador Georgino Avelino - RNEstadualmapa...
    APA Cabeceiras do Rio CuiabáRosário Oeste - MT, Nobres - MT, Nova Brasilândia - MTEstadualmapa...
    APA CabreúvaCabreúva - SPEstadualmapa...
    APA Cachoeira das AndorinhasOuro Preto - MGEstadualmapa...
    APA CajamarCajamar - SPEstadualmapa...
    APA CajatiCajati - SPEstadualmapa...
    APA Caminhos Ecológicos da Boa EsperançaUbaíra - BA, Cairu - BA, Jiquiriça - BA, Nilo Peçanha - BA, Taperoá - BA, Teolândia - BA, Valença - BA, Wenceslau Guimarães - BAEstadualmapa...
    APA Campos do JordãoCampos do Jordão - SPEstadualmapa...
    APA Cananéia-Iguape-PeruíbeIguape - SP, Cananéia - SP, Ilha Comprida - SP, Peruíbe - SP, Itariri - SPFederalmapa...
    APA Caraíva/TrancosoCaravelas - BA, Alcobaça - BA, Porto Seguro - BAEstadualmapa...
    APA Caverna do MaroagaPresidente Figueiredo - AMEstadualmapa...
    APA Cavernas do PeruaçuCônego Marinho - MG, Bonito de Minas - MG, Itacarambi - MGFederalmapa...
    APA Cocha e GibãoBonito de Minas - MGEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Per. Corumbataí)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Perím. Botucatu)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Perímetro Tejupá)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Costa das AlgasFederalmapa...
    APA Costa de Itacaré-Serra GrandeItacaré - BA, Uruçuca - BAEstadualmapa...
    APA da Bacia do FradeTeresópolis - RJ, Maricá - RJEstadualmapa...
    APA da Bacia do Rio DescobertoBrasília - DF, Padre Bernardo - GO, Águas Lindas de Goiás - GOFederalmapa...
    APA da Bacia do Rio MacacuCachoeiras de Macacu - RJ, Itaboraí - RJ, Guapimirim - RJEstadualmapa...
    APA da Bacia do Rio Paraíba do SulGuarulhos - SP, Silveiras - SP

    A realização de auditorias internas


    Ricardo pereira

    Biólogo especialista ambiental

    Futuro perito e auditor ambiental  (FACINT)

    A realização de auditorias internas é fundamental para a manutenção de um sistema de gestão, seja ele de qualidade (ISO 9001), meio ambiente (ISO 14001), saúde e segurança, responsabilidade social, tecnologia da informação ou outro.

    Quando implementamos o sistema, ele passa a funcionar como um dente de serra, sua eficiência já começa a cair depois da auditoria de certificação. Na certificação, conseguimos o máximo das pessoas, elas estão preocupadas, não querem receber não conformidades e serem culpadas pela não certificação da empresa, mas, assim que a empresa obtém o certificado, as pessoas começam a reduzir suas atividades relacionadas ao sistema de gestão, a não ser que estas atividades impactem diretamente nos resultados dos seus processos de trabalho. Nesse momento, entra a auditoria, seja ela interna ou realizada pelo órgão certificador.

    A cada auditoria programada, os profissionais começam a se preocupar e se ocupar em corrigir seus processos para garantir o atendimento aos requisitos da norma em questão e aos requisitos da organização, e o sistema começa a retornar ao patamar anterior. Durante e depois da auditoria, devido às não conformidades e oportunidades de melhoria identificadas, os responsáveis pelas áreas auditadas iniciam um processo de melhoria ao implantar ações corretivas e preventivas, o que pode levar a qualidade do sistema a um pico superior ao ocorrido na auditoria de certificação.

    SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


    Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura organizacional que permite à empresa avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. São seis os elementos importantes de um SGA:

    §  1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho ambiental;

    §  2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;

    §  3. Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais.

    §  4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que asseguram que as metas e o objetivos estão sendo atingidos;

    §  5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pelo comando superior da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade;

    §  6. Melhoria contínua.

    O Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de diretrizes adoptadas para a implementação de uma política ambiental numa determinada empresa ou unidade produtiva que especifica competências, comportamentos, procedimentos e exigências a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades. e para
    apreender mais sobre o tema é só entrar em http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000.
     

     

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    DIGITAL EMPRESA DE SERVIÇOS E CONSULTORIA

    GRUPO EMPRESARIAL ESPECIALIZADO EM MEIO AMBIENTE, GESTÃO PÚBLICA E ENGENHARIA.
    NOSSAS EMPRESAS VISA DESENVOLVER UM TRABALHO JUNTO ÀS PREFEITURAS, CÂMARAS MUNICIPAIS, EMPRESAS PRIVADAS, ONGS, COOPERATIVA, INSTITUTO, E ASSOCIAÇÕES, PROPORCIONANDO A ATUAÇÃO DIRETA NAS SOLUÇÕES DOS  MAIS VARIADOS CAMPOS DE  ATUAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS  SÓCIO, ECONÔMICOS E AMBIENTAIS E ASSIM CONTRIBUIR COM A MODERNA E CONTEMPORÂNEA POLÍTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA DENTRO  DA CONJUNTURA MACRO VISIONARIA,  VISANDO MAXIMIZAÇÃO DA VISÃO DO LEGISLATIVO MUNICIPAL NA CONSTRUÇÃO DE CIDADE MELHORES DETRO DA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL.
    CONTAMOS COM PROFISSIONAIS COM VIVÊNCIA TEÓRICA E PRÁTICA NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS, COMO: ADMINISTRATIVA, DIREITO, BIOLOGIA, ENGENHARIA, CONTADORES, GEOLÓGICA, ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRA, ABARCANDO ASSIM OS MAIS VARIADOS ASSUNTOS, SEJA NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO OU EM OUTA SITUAÇOES DA ADMINITRAÇÃO.
    A CONSULTORIA PRESTADA PELOS NOSSOS PROFISSIONAIS PODERÁ SER PRESTADA DE FORMA CONTÍNUA, ATRAVÉS DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, OU OCASIONAL, PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA, ATRAVÉS DE E MAILS E/OU TELEFONES.
    DESENVOLVE PROJETOS DE LEIS, CÓDIGOS MUNICIPAIS, COMO OFERECE SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE DEFESAS NOS PROCESSOS.

    segunda-feira, 26 de novembro de 2012

    Oficina Cidades Criativas reúne 23 municípios do Recôncavo e do Baixo Sul

     Evento aconteceu em Santo Antônio de Jesus nesta sexta-feira, 23, e mostrou como a criatividade gera riqueza e desenvolvimento,


    Mateus Pereira
    Prefeitos, empresários, representantes de instituições bancárias e profissionais do setor cultural participaram da 1ª Oficina sobre Cidades Criativas, realizada em Santo Antônio de Jesus
    Os prefeitos eleitos e reeleitos da Bahia, que já estão traçando metas para cumprir seus planos de governo, têm mais um tema instigante e desafiador para pensar. Trata-se da Economia Criativa, que gera renda, emprego e desenvolvimento para os municípios. Com o objetivo de apoiar os prefeitos neste novo desafio, o Sebrae promove até o início de janeiro o Ciclo de Oficinas sobre Cidades Criativas, com a consultora Ana Carla Fonseca, autoridade internacional no assunto. Nesta sexta-feira, dia 23, aconteceu em Santo Antônio de Jesus a primeira oficina da Bahia, que reuniu cerca de 150 pessoas, de 23 municípios do Baixo Sul do Estado.

    Além de prefeitos, o evento contou com a participação de empresários da região, representantes de instituições bancárias e profissionais do setor cultural de Santo Antônio de Jesus. Segundo o superintendente do Sebrae, Edival Passos, o ciclo de oficinas tem o objetivo de esclarecer aspectos do tema Economia Criativa, considerado novo no mundo. “Idealizamos esta parceria porque entendemos que a interação entre Economia Criativa e cidades criativas gera impacto expressivo no campo econômico dos municípios”, justifica Edival.
    Mateus Pereira
    A palestrante Ana Carla Fonseca destacou como a Economia Criativa pode gerar riqueza e desenvolvimento
     Ana Carla Fonseca iniciou sua apresentação fazendo um resgate histórico sobre a criatividade humana, passando pela criação da rolha, que permitiu a comercialização do vinho, pela produção em escala do chocolate e surgimento das máquinas a vapor, até chegar na Revolução Industrial, que, segundo a consultora, não favoreceu o processo criativo, mas sua existência foi necessária para evolução aos dias de hoje.

    “Temos que pensar a criatividade como grande ativo da economia e juntar pontos de vista para melhorar o mundo ao nosso redor”, afirmou a consultora Ana Carla Fonseca. De acordo com a palestrante, a necessidade de criação está no DNA do ser humano. “Por isso, podemos observar a satisfação de uma pessoa ao criar determinado objeto ou ter uma ideia diferenciada”, complementa.

    Ana Carla reafirma que os brasileiros sempre foram empreendedores, seja por necessidade ou por vocação. “Economia Criativa é agregar valor ao que a gente já tem”, define. De acordo com a consultora, os consumidores modernos valorizam muito mais a qualidade como diferencial de mercado e as empresas já entendem isso. “Para enfrentar a concorrência, as empresas não disputam por preços mais baixos. Elas mostram o diferencial que podem oferecer para o cliente”, diz.

    “Temos que valorizar o que é nosso, contextualizar as situações e colocar as pessoas da região como agentes dessas situações”, exemplifica. No setor da gastronomia, a palestrante trouxe um exemplo de valorização do local que se tornou referência mundial. “O famoso chef, Alex Atala, proprietário do ‘D.O.M. Gastronomia Brasileira’, fez curso de gastronomia fora do País e incrementou seu aprendizado com as ervas, temperos e valores da culinária do Brasil. Este é o seu diferencial de mercado”, diz Ana Carla.
    Mateus Pereira
    O promotor de urbanismo de Santo Antônio de Jesus, Julimar Barreto, prestigiou o evento
     Participante da palestra, o promotor de urbanismo de Santo Antônio de Jesus, Julimar Barreto, destacou a dinâmica e a didática da palestrante. “Ela mostrou como podemos resolver os problemas da localidade com criatividade e valorizando a riqueza local”, afirma Julimas. A poucos dias de cumprir seu primeiro mandato, o prefeito eleito da cidade de Nilo Peçanha, Carlos Azevedo, também atestou a produtividade da oficina. “Temos responsabilidade com o desenvolvimento do município e para isso vamos observar nossas características e criar oportunidade”, planeja.

     
     
    Fonte:

    sábado, 24 de novembro de 2012

    Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia


    • Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia

    Todos os projetos coordenados pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides) têm como missão promover a mobilização produtiva do tecido social, unindo Sociedade Civil, Poder Público e Iniciativa Privada. Atualmente, seu foco está na promoção do Etnodesenvolvimento e do Turismo Sustentável no Baixo Sul da Bahia.

    Formação e capacitação com o envolvimento da comunidade, acesso à cultura, recuperação e revitalização do patrimônio regional são as ações que o Ides está executando na busca pela consolidação na região do Agroecoturismo – um modelo de turismo agrícola, ecológico e sustentável. 

    Em parceria com a Agência de Ativa Rafting e Aventuras, o Instituto está estruturando o Roteiro de Turismo Ecoétnico. A ideia é fortalecer o protagonismo comunitário e aproximar os visitantes da cultura local, com o desenvolvimento de uma consciência que traz como base estruturante a sociobiodiversidade. E ainda proporcionar uma renda complementar para a unidade-família local. 

    O Ides firmou parcerias com o Ministério da Cultura (Lei de Incentivo à Cultura) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) viabilizando a aquisição de recursos para restauração da Fortaleza do Morro de São Paulo. Importante patrimônio arquitetônico e histórico-cultural brasileiro, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Fortaleza do Morro de São Paulo está localizada na Ilha de Tinharé, no município-arquipélago de Cairu, e é um importante destino turístico da “Costa do Dendê” na Bahia. 

    Depois de recuperado, o espaço será destinado à visitação pública e utilizado para a apresentação de manifestações culturais da região, com ênfase para o etnodesenvolvimento, em face das dezenas de comunidades quilombolas aí existentes. Estará também exposto o rico artesanato de piaçava, cujos produtos estão certificados com o “Selo Quilombola”. Essa conquista foi articulada pelo Ides em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Governo Federal.
     
    Saiba mais: www.ides.org.br