domingo, 2 de dezembro de 2012

Políticas agroambientais em pauta

 
    Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua discutem segurança alimentar e combate à fome.

    SOPHIA GEBRIM

    Avaliar políticas agroambientais de sucesso na redução da pobreza rural é o objetivo do Seminário sobre Políticas Agroambientais Brasileiras para a Segurança Alimentar e o Combate à Fome, nos dias 3 e 4 de dezembro, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. O evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), faz parte das ações do Projeto de Cooperação Técnica firmado em junho de 2012 entre o ministério e a agência internacional. O objetivo é promover estudos e trocas de experiências em países da América Latina e Caribe, representados no projeto por Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua.

    “A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país”, detalha o gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Moisés Savian. Segundo ele, para alcançar esse objetivo, o projeto prevê, ainda, a contratação de consultores nos cinco países, que atuarão com diagnósticos de casos exemplares, promoção de espaços de diálogo, validação e intercâmbio de conhecimentos e a publicação e difusão dos documentos elaborados.

    PROGRAMAÇÃO

    Como parte da programação do seminário serão apresentadas políticas públicas agroambientais brasileiras selecionadas para aprofundamento dos estudos, entre eles o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade e o Programa Bolsa Verde. Também está previsto um painel sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável, com os desafios das políticas agrombientais brasileiras e apresentação de conceitos e sistemas de avaliação das políticas públicas. São público-alvo do seminário governo, setor privado, organizações comunitárias indígenas e camponesas, associações civis relacionadas com a agricultura familiar sustentável, produtores agrícolas e florestais, entidades de pesquisa e acadêmicas.

    “As políticas agroambientais buscam otimizar o uso do espaço terrestre e satisfazer as necessidades de alimentos em regiões onde a população humana duplicou nos últimos anos”, explica Savian. Para tal, é necessário maior orquestração dos sistemas de produção com base ecológica, a organização sócio-econômica dos agricultores e as políticas agroambientais. Dessa forma, o projeto possibilitará gerar elementos, conhecimentos e lições que ajudem os governos e a sociedade civil a fazer frente às crises alimentares e de meio ambiente, bem como fomentar o desenvolvimento de estratégias produtivas de alimentos ambientalmente sustentáveis e socialmente inclusivas.

    sexta-feira, 30 de novembro de 2012

    MATERIA DBO

    EMPRESA COM BASTANTE Experiência em tratamento de efluentes por digestores anaeróbios de fluxo ascendente – DAFA/UASB – seguidos de leitos hidropônicos conhecidos como Constructed Wetlands, com eficiência de remoção de carga orgânica – DBO – acima de 90%, possibilitando reutilização do efluente tratado para fins não potáveis.
    O tratamento em digestores anaeróbios de fluxo ascendente – UASB é um processo natural para remoção da poluição de esgotos sanitários ou efluentes industriais. O material orgânico poluidor removido é convertido em metano, um gás combustível que pode ser usado para gerar energia. O UASB se caracteriza pela alta eficiência de depuração, pequeno volume e custo reduzido.
    O tratamento terciário em leitos hidropônicos conhecidos como Constructed Wetlands, proporciona eficiência de remoção de carga orgânica – DBO – acima de 90%, sem consumo de energia. Associados ao UASB os leitos hidropônicos garantem baixo custo e simplicidade operacional, dispensando energia e produtos químicos. Requerem manutenção similar à de uma área verde, sendo de fácil encaixe no ambiente natural.

    Para remoção de compostos nitrogenados em atendimento a legislação ambiental a solução é a utilização de leitos percolantes com recirculação e alimentação vertical. O efluente em recirculação no meio filtrante é oxidado, sendo a amônia transformada em nitrato. No meio de recirculação, o nível de oxigênio dissolvido é baixo, e as bactérias lá presentes, utilizam os nitratos, promovendo a desnitrificação do efluente e liberando o nitrogênio para a atmosfera. O sistema de recirculação é uma opção atraente, pois requer pouca área para implantação do tratamento de efluentes.
    A FH Engenharia Ambiental desenvolve, ainda, sistemas de tratamento de efluentes, na medida de sua necessidade por processos físicos, químicos e biológicos, priorizando a aplicação de sistemas naturais. Encontram-se em operação, vários sistemas concebidos pela FH Engenharia que utilizam apenas o calor e a luz solar para funcionamento, com eficiência de remoção de DBO acima de 90%.

    Clique na foto abaixo para ver o sistema completo

    Outorga de água

              
    Introdução

    A Outorga constitui-se em instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos implementada pela Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que atribui ao Poder Público a autorização de uso dos recursos hídricos, a pessoa física ou jurídica. É imprescindível para legalidade e regularidade quanto ao uso de recursos hídricos quando se tratar de implantação, ampliação ou alteração de qualquer empreendimento que demande uso de água superficial ou subterrânea, bem como a execução de obras e serviços que alterem o seu regime, quantidade e qualidade.
    É um instrumento necessário para o gerenciamento dos recursos hídricos, pois permite o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, possibilitando uma distribuição mais justa e equilibrada desse recurso, proporcionando a sustentabilidade hídrica da bacia estudada, em termos de equilíbrio do meio ambiente (qualidade da água), a eqüidade social (abastecimento público e coleta e tratamento de esgotos) e a viabilidade econômica (acesso à água para desenvolvimento de atividades econômicas), inclusive para possibilitar a disponibilidade das águas também às gerações futuras.
    Através da outorga é possível garantir o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos por parte dos usuários interessados. É, também, um instrumento importante para minimizar os conflitos entre os diversos setores usuários.
    O direito de uso da água não significa que o usuário seja o proprietário da mesma ou que ocorra alienação desse recurso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em casos de escassez ou de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga previstos nas regulamentações, ou por necessidade premente de se atenderem os usos prioritários e de interesse coletivo.
    Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos:A exigência de outorga destina-se a todos que pretendam fazer uso de águas superficiais ou águas subterrâneas para as mais diversas finalidades, como abastecimento doméstico, abastecimento público, aqüicultura, consumo humano, dessedentação de animais, diluição de efluentes, dentre outros. A outorga também é necessária para intervenções que alterem a quantidade ou qualidade de um corpo hídrico, como a construção de obras hidráulicas.
    Quando se trata de recursos hídricos de domínio federal, quem concede as outorgas para utilização da água é a Agência Nacional de Águas.
    A dominialidade sobre os recursos hídricos significa a responsabilidade pela preservação do bem, sua guarda e gerenciamento, objetivando a sua perenidade e uso múltiplo, bem como o poder de editar as regras aplicáveis.
    Outorga Preventiva
    A outorga preventiva não confere direito de uso de recursos hídricos e se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de empreendimentos que necessitem desse recurso. A outorga preventiva não confere direito de uso ao seu titular.
    Usos passíveis de outorga:
    - Derivação ou captação de água superficial;
    - Extração de água subterrânea;
    - Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, com o fim de diluição;
    - Intervenções que alterem ou possam alterar a quantidade ou qualidade de um corpo hídrico
    - Outros usos
    É importante salientar que para quem pretende fazer extração de água de aquífero subterrâneo, é obrigatório solicitar ao INEMA a manifestação prévia para perfuração.
    Usos que independem de outorga
    Os usos em corpos de água superficiais definidos como insignificantes, estão dispensados de outorga, mas deverão, obrigatoriamente, ser cadastradas junto ao INEMA e estão sujeitos a fiscalização.
    São os seguintes os usos definidos como insignificantes:
    I. As derivações e captações em corpos de águas superficiais, por usuário em um mesmo corpo de água, cujas vazões captadas sejam iguais ou inferiores a 0,5 (zero vírgula cinco) l/s, limitadas a um volume máximo diário de 43.200 (quarenta e três mil e duzentos) litros;
    II. As acumulações superficiais, por usuário em um mesmo curso de água, com volume máximo de 200.000 (dezentos mil) m³;
     
    Fonte:

    Unidade de conservação do Brasil

    APA Águas VertentesDiamantina - MG, Felício dos Santos - MG, Rio Vermelho - MG, Couto de Magalhães de Minas - MG, Santo Antônio do Itambé - MG, Serra Azul de Minas - MG, Serro - MGEstadualmapa...
    APA AnhatomirimGovernador Celso Ramos - SCFederalmapa...
    APA Bacia do Cobre-São BartolomeuSalvador - BA, Simões Filho - BAEstadualmapa...
    APA Bacia do Rio de JaneiroBarreiras - BA, Luís Eduardo Magalhães - BAEstadualmapa...
    APA Baía de CamamuCamamu - BA, Maraú - BA, Itacaré - BAEstadualmapa...
    APA Baía de Todos os SantosSão Francisco do Conde - BA, Salvador - BA, Cachoeira - BA, Candeias - BA, Itaparica - BA, Jaguaripe - BA, Madre de Deus - BA, Maragogipe - BA, Salinas da Margarida - BA, Santo Amaro - BA, Saubara - BA, Simões Filho - BA, Vera Cruz - BAEstadualmapa...
    APA Baixada MaranhensePinheiro - MA, Turilândia - MA, Arari - MAEstadualmapa...
    APA Baixo Rio BrancoRorainópolis - RREstadualmapa...
    APA Bonfim-GuaraírasNísia Floresta - RN, Senador Georgino Avelino - RNEstadualmapa...
    APA Cabeceiras do Rio CuiabáRosário Oeste - MT, Nobres - MT, Nova Brasilândia - MTEstadualmapa...
    APA CabreúvaCabreúva - SPEstadualmapa...
    APA Cachoeira das AndorinhasOuro Preto - MGEstadualmapa...
    APA CajamarCajamar - SPEstadualmapa...
    APA CajatiCajati - SPEstadualmapa...
    APA Caminhos Ecológicos da Boa EsperançaUbaíra - BA, Cairu - BA, Jiquiriça - BA, Nilo Peçanha - BA, Taperoá - BA, Teolândia - BA, Valença - BA, Wenceslau Guimarães - BAEstadualmapa...
    APA Campos do JordãoCampos do Jordão - SPEstadualmapa...
    APA Cananéia-Iguape-PeruíbeIguape - SP, Cananéia - SP, Ilha Comprida - SP, Peruíbe - SP, Itariri - SPFederalmapa...
    APA Caraíva/TrancosoCaravelas - BA, Alcobaça - BA, Porto Seguro - BAEstadualmapa...
    APA Caverna do MaroagaPresidente Figueiredo - AMEstadualmapa...
    APA Cavernas do PeruaçuCônego Marinho - MG, Bonito de Minas - MG, Itacarambi - MGFederalmapa...
    APA Cocha e GibãoBonito de Minas - MGEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Per. Corumbataí)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Perím. Botucatu)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Perímetro Tejupá)Avaré - SP, Itatinga - SP, Botucatu - SP, Itirapina - SPEstadualmapa...
    APA Costa das AlgasFederalmapa...
    APA Costa de Itacaré-Serra GrandeItacaré - BA, Uruçuca - BAEstadualmapa...
    APA da Bacia do FradeTeresópolis - RJ, Maricá - RJEstadualmapa...
    APA da Bacia do Rio DescobertoBrasília - DF, Padre Bernardo - GO, Águas Lindas de Goiás - GOFederalmapa...
    APA da Bacia do Rio MacacuCachoeiras de Macacu - RJ, Itaboraí - RJ, Guapimirim - RJEstadualmapa...
    APA da Bacia do Rio Paraíba do SulGuarulhos - SP, Silveiras - SP

    A realização de auditorias internas


    Ricardo pereira

    Biólogo especialista ambiental

    Futuro perito e auditor ambiental  (FACINT)

    A realização de auditorias internas é fundamental para a manutenção de um sistema de gestão, seja ele de qualidade (ISO 9001), meio ambiente (ISO 14001), saúde e segurança, responsabilidade social, tecnologia da informação ou outro.

    Quando implementamos o sistema, ele passa a funcionar como um dente de serra, sua eficiência já começa a cair depois da auditoria de certificação. Na certificação, conseguimos o máximo das pessoas, elas estão preocupadas, não querem receber não conformidades e serem culpadas pela não certificação da empresa, mas, assim que a empresa obtém o certificado, as pessoas começam a reduzir suas atividades relacionadas ao sistema de gestão, a não ser que estas atividades impactem diretamente nos resultados dos seus processos de trabalho. Nesse momento, entra a auditoria, seja ela interna ou realizada pelo órgão certificador.

    A cada auditoria programada, os profissionais começam a se preocupar e se ocupar em corrigir seus processos para garantir o atendimento aos requisitos da norma em questão e aos requisitos da organização, e o sistema começa a retornar ao patamar anterior. Durante e depois da auditoria, devido às não conformidades e oportunidades de melhoria identificadas, os responsáveis pelas áreas auditadas iniciam um processo de melhoria ao implantar ações corretivas e preventivas, o que pode levar a qualidade do sistema a um pico superior ao ocorrido na auditoria de certificação.

    SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


    Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura organizacional que permite à empresa avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. São seis os elementos importantes de um SGA:

    §  1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho ambiental;

    §  2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;

    §  3. Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais.

    §  4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que asseguram que as metas e o objetivos estão sendo atingidos;

    §  5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pelo comando superior da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade;

    §  6. Melhoria contínua.

    O Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de diretrizes adoptadas para a implementação de uma política ambiental numa determinada empresa ou unidade produtiva que especifica competências, comportamentos, procedimentos e exigências a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades. e para
    apreender mais sobre o tema é só entrar em http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000.
     

     

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    DIGITAL EMPRESA DE SERVIÇOS E CONSULTORIA

    GRUPO EMPRESARIAL ESPECIALIZADO EM MEIO AMBIENTE, GESTÃO PÚBLICA E ENGENHARIA.
    NOSSAS EMPRESAS VISA DESENVOLVER UM TRABALHO JUNTO ÀS PREFEITURAS, CÂMARAS MUNICIPAIS, EMPRESAS PRIVADAS, ONGS, COOPERATIVA, INSTITUTO, E ASSOCIAÇÕES, PROPORCIONANDO A ATUAÇÃO DIRETA NAS SOLUÇÕES DOS  MAIS VARIADOS CAMPOS DE  ATUAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS  SÓCIO, ECONÔMICOS E AMBIENTAIS E ASSIM CONTRIBUIR COM A MODERNA E CONTEMPORÂNEA POLÍTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA DENTRO  DA CONJUNTURA MACRO VISIONARIA,  VISANDO MAXIMIZAÇÃO DA VISÃO DO LEGISLATIVO MUNICIPAL NA CONSTRUÇÃO DE CIDADE MELHORES DETRO DA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL.
    CONTAMOS COM PROFISSIONAIS COM VIVÊNCIA TEÓRICA E PRÁTICA NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS, COMO: ADMINISTRATIVA, DIREITO, BIOLOGIA, ENGENHARIA, CONTADORES, GEOLÓGICA, ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRA, ABARCANDO ASSIM OS MAIS VARIADOS ASSUNTOS, SEJA NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO OU EM OUTA SITUAÇOES DA ADMINITRAÇÃO.
    A CONSULTORIA PRESTADA PELOS NOSSOS PROFISSIONAIS PODERÁ SER PRESTADA DE FORMA CONTÍNUA, ATRAVÉS DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, OU OCASIONAL, PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA, ATRAVÉS DE E MAILS E/OU TELEFONES.
    DESENVOLVE PROJETOS DE LEIS, CÓDIGOS MUNICIPAIS, COMO OFERECE SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE DEFESAS NOS PROCESSOS.

    segunda-feira, 26 de novembro de 2012

    Oficina Cidades Criativas reúne 23 municípios do Recôncavo e do Baixo Sul

     Evento aconteceu em Santo Antônio de Jesus nesta sexta-feira, 23, e mostrou como a criatividade gera riqueza e desenvolvimento,


    Mateus Pereira
    Prefeitos, empresários, representantes de instituições bancárias e profissionais do setor cultural participaram da 1ª Oficina sobre Cidades Criativas, realizada em Santo Antônio de Jesus
    Os prefeitos eleitos e reeleitos da Bahia, que já estão traçando metas para cumprir seus planos de governo, têm mais um tema instigante e desafiador para pensar. Trata-se da Economia Criativa, que gera renda, emprego e desenvolvimento para os municípios. Com o objetivo de apoiar os prefeitos neste novo desafio, o Sebrae promove até o início de janeiro o Ciclo de Oficinas sobre Cidades Criativas, com a consultora Ana Carla Fonseca, autoridade internacional no assunto. Nesta sexta-feira, dia 23, aconteceu em Santo Antônio de Jesus a primeira oficina da Bahia, que reuniu cerca de 150 pessoas, de 23 municípios do Baixo Sul do Estado.

    Além de prefeitos, o evento contou com a participação de empresários da região, representantes de instituições bancárias e profissionais do setor cultural de Santo Antônio de Jesus. Segundo o superintendente do Sebrae, Edival Passos, o ciclo de oficinas tem o objetivo de esclarecer aspectos do tema Economia Criativa, considerado novo no mundo. “Idealizamos esta parceria porque entendemos que a interação entre Economia Criativa e cidades criativas gera impacto expressivo no campo econômico dos municípios”, justifica Edival.
    Mateus Pereira
    A palestrante Ana Carla Fonseca destacou como a Economia Criativa pode gerar riqueza e desenvolvimento
     Ana Carla Fonseca iniciou sua apresentação fazendo um resgate histórico sobre a criatividade humana, passando pela criação da rolha, que permitiu a comercialização do vinho, pela produção em escala do chocolate e surgimento das máquinas a vapor, até chegar na Revolução Industrial, que, segundo a consultora, não favoreceu o processo criativo, mas sua existência foi necessária para evolução aos dias de hoje.

    “Temos que pensar a criatividade como grande ativo da economia e juntar pontos de vista para melhorar o mundo ao nosso redor”, afirmou a consultora Ana Carla Fonseca. De acordo com a palestrante, a necessidade de criação está no DNA do ser humano. “Por isso, podemos observar a satisfação de uma pessoa ao criar determinado objeto ou ter uma ideia diferenciada”, complementa.

    Ana Carla reafirma que os brasileiros sempre foram empreendedores, seja por necessidade ou por vocação. “Economia Criativa é agregar valor ao que a gente já tem”, define. De acordo com a consultora, os consumidores modernos valorizam muito mais a qualidade como diferencial de mercado e as empresas já entendem isso. “Para enfrentar a concorrência, as empresas não disputam por preços mais baixos. Elas mostram o diferencial que podem oferecer para o cliente”, diz.

    “Temos que valorizar o que é nosso, contextualizar as situações e colocar as pessoas da região como agentes dessas situações”, exemplifica. No setor da gastronomia, a palestrante trouxe um exemplo de valorização do local que se tornou referência mundial. “O famoso chef, Alex Atala, proprietário do ‘D.O.M. Gastronomia Brasileira’, fez curso de gastronomia fora do País e incrementou seu aprendizado com as ervas, temperos e valores da culinária do Brasil. Este é o seu diferencial de mercado”, diz Ana Carla.
    Mateus Pereira
    O promotor de urbanismo de Santo Antônio de Jesus, Julimar Barreto, prestigiou o evento
     Participante da palestra, o promotor de urbanismo de Santo Antônio de Jesus, Julimar Barreto, destacou a dinâmica e a didática da palestrante. “Ela mostrou como podemos resolver os problemas da localidade com criatividade e valorizando a riqueza local”, afirma Julimas. A poucos dias de cumprir seu primeiro mandato, o prefeito eleito da cidade de Nilo Peçanha, Carlos Azevedo, também atestou a produtividade da oficina. “Temos responsabilidade com o desenvolvimento do município e para isso vamos observar nossas características e criar oportunidade”, planeja.

     
     
    Fonte:

    sábado, 24 de novembro de 2012

    Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia


    • Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia

    Todos os projetos coordenados pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides) têm como missão promover a mobilização produtiva do tecido social, unindo Sociedade Civil, Poder Público e Iniciativa Privada. Atualmente, seu foco está na promoção do Etnodesenvolvimento e do Turismo Sustentável no Baixo Sul da Bahia.

    Formação e capacitação com o envolvimento da comunidade, acesso à cultura, recuperação e revitalização do patrimônio regional são as ações que o Ides está executando na busca pela consolidação na região do Agroecoturismo – um modelo de turismo agrícola, ecológico e sustentável. 

    Em parceria com a Agência de Ativa Rafting e Aventuras, o Instituto está estruturando o Roteiro de Turismo Ecoétnico. A ideia é fortalecer o protagonismo comunitário e aproximar os visitantes da cultura local, com o desenvolvimento de uma consciência que traz como base estruturante a sociobiodiversidade. E ainda proporcionar uma renda complementar para a unidade-família local. 

    O Ides firmou parcerias com o Ministério da Cultura (Lei de Incentivo à Cultura) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) viabilizando a aquisição de recursos para restauração da Fortaleza do Morro de São Paulo. Importante patrimônio arquitetônico e histórico-cultural brasileiro, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Fortaleza do Morro de São Paulo está localizada na Ilha de Tinharé, no município-arquipélago de Cairu, e é um importante destino turístico da “Costa do Dendê” na Bahia. 

    Depois de recuperado, o espaço será destinado à visitação pública e utilizado para a apresentação de manifestações culturais da região, com ênfase para o etnodesenvolvimento, em face das dezenas de comunidades quilombolas aí existentes. Estará também exposto o rico artesanato de piaçava, cujos produtos estão certificados com o “Selo Quilombola”. Essa conquista foi articulada pelo Ides em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Governo Federal.
     
    Saiba mais: www.ides.org.br

    quinta-feira, 22 de novembro de 2012

    O Manguezal está sendo cortado em plena área do centro de Ituberá




    EItuberá  possui uma  grande areá de mague perto da cidade,  a área de manguezal, ecossistema estuarino, que se desenvolve no encontro das águas dos rios com o mar, nas regiões tropicais e subtropicais do planeta.
    O manguezal é muito importante para o equilíbrio ecológico por ser um local favorável ao desenvolvimento de diversas espécies da fauna, incluindo espécies residentes, semir residentes e visitantes que utilizam o ecossistema como local de refúgio, reprodução e desenvolvimento dos filhotes até a idade juvenil, quando migram para o mar, retornando na fase adulta em épocas de reprodução. Por isso, é considerado o berçário do mar. O manguezal possui também uma rica flora, permanentemente verde, que fornece matéria orgânica para alimentar a extensa cadeia alimentar estuaria, costeira e marinha.
    O manguezal também é importante pelos recursos naturais que produz e que serve de sustento a famílias de pescadores e catadores de crustáceos (caranguejo, siri e camarão) e de moluscos (mexilhão e ostra). Esses produtos são também a essência da gastronomia capixaba, em pratos como a moqueca e a torta, famosos em todo o Brasil. Do manguezal também é extraído o tanino, retirado da casca de uma de suas espécies, o mangue vermelho (Rhizophora mangle L.), e utilizado na confecção das panelas de barro, um dos orgulhos da cultura local.
    Economicamente falando, o manguezal produz espécies comerciais importantes para o setor pesqueiro e por sua produção de biomassa (matéria orgânica) que, por meio das marés, é levada à região costeira e à marinha, dando suporte para a cadeia alimentar das regiões litorâneas podemos perceber quando visitamos a praia do pratigí em Ituberá.
    contudo deveríamos adotar  ações contemplam o plantio de mudas de plantas de mangue, o repovoamento do manguezal com larvas de caranguejo-uçá, a sensibilização e a fiscalização nos períodos de defeso e de andada dessa espécie, ações contínuas e processuais de educação ambiental ao longo de todo o ano, bem como benefício financeiro aos catadores de caranguejo nos períodos de proibição da cata. Dessa forma, a Prefeitura contribui não só para a preservação do meio ambiente, como também para a sobrevivência de famílias cuja subsistência depende direta ou indiretamente do manguezal, fundamental para a existência de grande parte de espécies de crustáceos e peixes explorados economicamente.

    Defeso e andada

    A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) potencializa as ações de sensibilização e fiscalização nos manguezais, restaurantes e bares durante os períodos de defeso e de andada do caranguejo-uçá, espécie que habita os manguezais.
    No defeso, nos meses de outubro e novembro, quando os caranguejos trocam de carapaça, é proibida por lei a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, a armazenagem e a comercialização desse crustáceo. A proibição também vale para o período da andada, evento reprodutivo do crustáceo que ocorre nos meses de janeiro a abril, nos períodos de lua novas ou cheia, quando machos e fêmeas deixam suas tocas para o acasalamento, tornando-se presas fáceis. Amparados por legislação federal, os fiscais do INEMA, IBAMAe da propria SMMA de ituberá jutamente com os pescadores a a z.40 aplicam multa aos estabelecimentos, apreendem os crustáceos capturados e os devolvem ao manguezal.
    Como muitas famílias dependem da cata para sobreviver, a Z,40 a colonia de pesca de Ituberá libera o Defeso, por documentação vigente mais  os catadores de caranguejo cadastrados na na z.40 recebem anualmente o benefício como forma de cobrir o prejuízo advindo da proibição de exercer a atividade de captura de caranguejo nos períodos de defeso e de andada. O valor atualmente é de R$ 2080, sendo repassado em quatro parcelas.




    caranguejo-uçá no mangue

    Repovoamento

    Em função da redução gradual da espécie nos manguezais de de Ituberá e suas zonas estuaria pode seri iniciado, em  março de 2013 um garnde projeto artuculando o estado para, o repovoamento do mangue com larvas (megalopas) de caranguejo-uçá, para que elas se desenvolvam no seu habitat natural. As larvas demoram até sete anos para chegar à idade adulta, quando os caranguejos são comercializados em em Ituberá pode notar o seu tamanho inferior. Dessa forma, busca-se garantir a sobrevivência das famílias que vivem da cata de caranguejo e preservar o hábito do consumo de crustáceo em bares, restaurantes e residências.
    O processo de repovoamento do manguezal é uma ação pode dá certo exite em outro lugares, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento esses resultado só vem se ter pressão por parte do governantes local e estadual.

    Plantio

    As ações de proteção e recuperação do manguezal contemplam, ainda, o plantio de mudas de mangues vermelho (Rhizophora mangle), branco (Laguncularia racemosa) e preto (Avicennia shaueriana), construir uma Estação Ecológica entre pescaria e rio do campo. As mudas  pode ser  desenvolvidas no Viveiro Municipal. O projeto de plantio é uma ação conjunta da Prefeitura de Ituberá, pesquisadores da UVV e técnicos da Sema, as mudas para observar o crescimento, mudanças e taxa de mortalidade.
    Além disso, é realizado o mutirão de limpeza nas áreas de manguezal, dentro da operação feita periodicamente pela  parceira que pode ser feita Secretaria de Serviços na baía de Camamu e até a prefeitura de Igrapiúna.

    Educação Ambiental

    As atividades de educação ambiental não são desenvolvida  por falta de recurso do governo estadual em áreas de manguezal deveria ser desenvolvida para pescadores por meio do projeto "Mangueando na Educação", que desenvolve várias atividades socioambientais e lúdico-educativas, envolvendo escolas e comunidades, por meio da educação não formal.
    As ações de educação ambiental são potencializadas nos períodos de andada e defeso do caranguejo-uçá para fortalecer a importância da preservação do ecossistema manguezal, devido a sua situação de fragilidade.